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quarta-feira, 6 de maio de 2015

PIA 2 - A Missão

(Por: Vílson Siqueira) 

No firme propósito de reduzir o número de servidores concursados no TJ, já temos 295 pedidos de aposentadoria contra um número de convocações que não chega nem perto disso.

Ou seja, teremos mais acúmulo de trabalho nas serventias. Nada para melhorar a situação dos servidores. Enquanto isso, magistrados ganham mais dois auxílios (sic) mesmo a Constituição definindo a renumeração deles em subsídio  parcela única.

As remoções se eternizarão se os novos concursados não ocuparem o lugar desses servidores, e o que era para durar 180 dias não terá fim.

Solidariedade aos removidos.
Essa maldade não pode cair no esquecimento.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Cadê o coleguismo?

(por: Vílson Siqueira) 


Enquanto alguns colegas continuam sendo removidos, alguns servidores só pensam em auxílio-educação.

A situação drástica de quem teve que mudar de lotação contra a sua vontade não cessa, com mais e mais remoções sendo publicadas no Diário Oficial.

A Corregedoria pretende só reverter alguns pouquíssimos casos. Tratar o problema das remoções pontualmente é o mesmo que jogar os servidores removidos aos leões.

Temos que exigir a convocação de concursados já.

Depois desse novo Plano de Incentivo a Aposentadoria, se houver convocações, será apenas para repor os que se aposentaram. Ou seja, vai continuar o drama da falta de servidores.

Será que o auxílio-educação vai nos calar sobre essas injustiças com nossos colegas?

O TJ conseguiu algo nunca antes imaginável: servidores são removidos para fora dos NURs. Isso prova que estamos mais vulneráveis aos absurdos dessa instituição chamada Tribunal de Justiça.

Não podemos deixar nenhum colega para trás.

Cadê o coleguismo?

domingo, 3 de maio de 2015

As promessas e a realidade

(por: Vílson Siqueira)

  

Nunca é bom elogiar uma nova administração só pelas promessas.

Aquela história de que a primeira instância seria valorizada caiu por terra.

O flagelo dos removidos foi enorme, mas todos somos atingidos pelo desrespeito, pelo descaso e pela desumanidade.

Nenhuma nova convocação de concursados para os cartórios e um novo plano para reduzir servidores foi efetivado.

A Administração é uma só. Enquanto a Corregedoria remove, a Presidência permanece com os gabinetes intocáveis.

Costura-se um auxílio-educação em troca do empréstimo ao Estado, mas antes sofremos todas essas injustiças.

Aquilo que ganhamos de valor só saiu com muita luta.

Triste ver uma parcela da categoria que se alimenta de ilusões.

Toda solidariedade aos removidos!

sábado, 2 de maio de 2015

Ostracismo, palavra triste, será que tu tiveste fim?

(por: Alex dos Santos Dias*)


Enfim, chegou a minha vez e a de todos os colegas desta regional cumprirem com o fiel dever de entregar as suas cabeças em nome de promessas, e mais promessas, que, ainda que realizadas ,vale a reflexão: se alguém está disposto a fazer algo de bom, simplesmente faz, não trocando o seu bem fazer por nenhuma outra condição; se nós, sacrificados da hora, dependermos sempre de uma bondade para que não haja um mal, na prática, a meu entender, não estaremos fazendo nada de diferente do que foi feito todos esses anos, pois sempre foi assim.

Assim, em fevereiro, quando do início da ameaça, já deveríamos ter vislumbrado movimentação vigorosa, CHAMANDO ASSEMBLEIA, para deliberarmos o que poderíamos fazer, inclusive na órbita do direito, como é o caso do mandado de segurança coletivo preventivo (ISSO É SÓ UMA DISCUSSÃO QUE PODERIA SER ALVO DE TEMA EM ASSEMBLEIA DENTRE TANTAS OUTRAS ALTERNATIVAS).

Isto foi colocado por mim diante da presença de um diretor que, na ocasião, mencionou a possibilidade de paralisação de 72 horas. Estou esperando a assembleia para tal fim até hoje, sem que os colegas já tivessem removidos, como ventilado há época até hoje.

Se o diálogo irá nos levar a muito mais, não sei. Entretanto, para os que perderam suas lotações em todos os seus lugares, inclusive aqui no méier ( 19 pessoas ), acho que ele já perdeu. Se lembrarmos que estamos indicados por um aparato que dorme tranquilo sobre INAMOVIBILIDADE E AINDA COMPARTILHA AUXÍLIO MANSÃO, A DERROTA É GERAL. Nenhuma conquista a mais faz por merecer. Pelo contrário, deveríamos chegar a todas elas, começando pelas remoções.

(*Alex dos Santos Dias é técnico de atividade judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, tendo alertado diversas vezes a direção do Sind-justiça acerca da ameaça de remoção forçada que pesava sobre a cabeça de diversas servidoras e servidores do judiciário estadual. Hoje removido, indaga à direção do sindicato a respeito. Mas não recebe nenhuma resposta satisfatória, assim como os demais removidos arbitrariamente, que só se deparam com ataques pessoais à corregedora e elogios ao presidente do TJ, que recebe conselhos sobre como aumentar a arrecadação financeira do tribunal - isso feito por diretores sindicais que deveriam organizar a luta dos trabalhadores e não auxiliar os patrões a auferirem mais dinheiro. Vide: postagem do "Fala Coordenador" em www.sindjustica.org.br, a 28/04/15, sob o representativo título "Sugestões ao Presidente".)