(por: Alex dos Santos Dias*)
Enfim, chegou a minha vez e a de todos os colegas desta regional cumprirem com o fiel dever de entregar as suas cabeças em nome de promessas, e mais promessas, que, ainda que realizadas ,vale a reflexão: se alguém está disposto a fazer algo de bom, simplesmente faz, não trocando o seu bem fazer por nenhuma outra condição; se nós, sacrificados da hora, dependermos sempre de uma bondade para que não haja um mal, na prática, a meu entender, não estaremos fazendo nada de diferente do que foi feito todos esses anos, pois sempre foi assim.
Assim, em fevereiro, quando do início da ameaça, já deveríamos ter vislumbrado movimentação vigorosa, CHAMANDO ASSEMBLEIA, para deliberarmos o que poderíamos fazer, inclusive na órbita do direito, como é o caso do mandado de segurança coletivo preventivo (ISSO É SÓ UMA DISCUSSÃO QUE PODERIA SER ALVO DE TEMA EM ASSEMBLEIA DENTRE TANTAS OUTRAS ALTERNATIVAS).
Isto foi colocado por mim diante da presença de um diretor que, na ocasião, mencionou a possibilidade de paralisação de 72 horas. Estou esperando a assembleia para tal fim até hoje, sem que os colegas já tivessem removidos, como ventilado há época até hoje.
Se o diálogo irá nos levar a muito mais, não sei. Entretanto, para os que perderam suas lotações em todos os seus lugares, inclusive aqui no méier ( 19 pessoas ), acho que ele já perdeu. Se lembrarmos que estamos indicados por um aparato que dorme tranquilo sobre INAMOVIBILIDADE E AINDA COMPARTILHA AUXÍLIO MANSÃO, A DERROTA É GERAL. Nenhuma conquista a mais faz por merecer. Pelo contrário, deveríamos chegar a todas elas, começando pelas remoções.
(*Alex dos Santos Dias é técnico de atividade judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, tendo alertado diversas vezes a direção do Sind-justiça acerca da ameaça de remoção forçada que pesava sobre a cabeça de diversas servidoras e servidores do judiciário estadual. Hoje removido, indaga à direção do sindicato a respeito. Mas não recebe nenhuma resposta satisfatória, assim como os demais removidos arbitrariamente, que só se deparam com ataques pessoais à corregedora e elogios ao presidente do TJ, que recebe conselhos sobre como aumentar a arrecadação financeira do tribunal - isso feito por diretores sindicais que deveriam organizar a luta dos trabalhadores e não auxiliar os patrões a auferirem mais dinheiro. Vide: postagem do "Fala Coordenador" em www.sindjustica.org.br, a 28/04/15, sob o representativo título "Sugestões ao Presidente".)