Quarta-feira 03/02/16. O Bloco da Ceguinha mais uma vez cumpre seu papel de trazer alegria e diversão à classe trabalhadora ao mesmo tempo que protesta de maneira irreverente contra os desmandos do poder.
A deusa Têmis representa o judiciário: uma figura mitológica que é simbolizada com uma balança e os olhos vendados, como a demonstrar que a magistratura não faz distinção de pessoa – pune da mesma forma ricos e pobres, brancos e negros, burgueses e trabalhadores. Só que todo mundo já está farto de saber que isso é balela. A deusa ceguinha só não enxerga quando convém. Essa e muitas outras são as reflexões trazidas pelo bloco.
Este 2016 a animação estava a todo vapor. Confete, serpentina, uma banda de qualidade e muita gente agitando.
Representantes da cooperativa Roça prestigiaram o evento com sua presença, por entender a importância da cultura popular e crítica. Lá, disponibilizaram sua deliciosa cerveja artesanal. Para quem ainda não conhece a turma da Roça, vale a pena entrar em contato pelo correio eletrônico caminhosdaroca@gmail.com. Esse pessoal mostra mesmo o quanto o apoio mútuo pode fazer por todos nós (vide: https://roca-rio.com/).
Enquanto a atual direção do Sind-justiça investe em eventos recreativos acríticos ou alienantes como a festa junina da ABATERJ (entidade assistencialista criada pela magistratura para promover uma imagem positiva do Poder Judiciário), trabalhadoras e trabalhadores independentes mantém aceso o fogo da irreverência com o Bloco da Ceguinha.
A classe serventuária agradece a presença de todas as pessoas. Ao bloco veio gente trabalhadora da Petrobrás (grupo de base Inimigos do Rei), da educação pública estadual, do Colégio Pedro II, e integrante do Instituto Histórico da Baixada de Jacarepaguá, além de estudantes.
Você, que está aí lendo este texto, una-se a nós no próximo evento, valeu? Até lá!
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