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sábado, 12 de março de 2016

Do MUSPE ao CUSPE

Ao contrário do que propaga o pretenso grande guia da categoria, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (MUSPE) não começou com ele. O MUSPE foi criado em 2002, quando da transição do governo Benedita da Silva para o governo Rosinha Garotinho e os salários de todos os servidores atrasaram, assim como o 13o salário.

Naquele momento, lideranças do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE), como Vera Nepomuceno, Sonely, Beatriz Lugão e Gualberto Isaías Tinoco, do Sindicato dos Trabalhadores da UERJ (SINTUPERJ), como Perciliana, Vanja, Rosilda, Cláudio e Débora, do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde e Previdência (SINDSPREV), como a futura deputada estadual Janira Rocha, da Associação dos Docentes da UERJ (ASDUERJ) e do Sindicato dos Policiais Civis (SINPOL), decidiram fundar o MUSPE, movimento aberto a dirigentes sindicais e também as bases das suas categorias, inclusive as oposições sindicais. O SINDJUSTIÇA se juntou aquele movimento principalmente com a participação dos então diretores Bete Craveiro e Alex Brasil, hoje do Movimento de Oposição Serventuária (MOS). Naquele momento, o "grande guia da categoria" tinha pouco tempo no TJ e nem deve se lembrar de como tudo começou.

Em 2003, o MUSPE liderou uma poderosa greve unificada dos servidores estaduais, com  passeata ao Palácio Guanabara de 10 mil trabalhadores. Em 2008, no movimento dos policiais militares e bombeiros, lá estava o MUSPE, assim como na grande greve dos bombeiros em 2011. No ano seguinte, na luta pela preservação dos triênios e para a manutenção do hospital IASERJ, o MUSPE esteve de frente.

Tudo muito democrático, aberto, bem diferente do que o "grande guia da categoria" impôs com outros burocratas, ao proibir a participação das bases dos segmentos no MUSPE, com medo das oposições. Como resposta, ativistas de base formaram uma plenária unificada dos servidores estaduais, decisiva para o sucesso do ato do dia 02 de março, para a sua democratização. E passaram a chamar o MUSPE de CUSPE (Cúpula Unificada dos Servidores Públicos Estaduais) mais preocupado em controlar ideologicamente os trabalhadores públicos participantes dos atos ­não pode portar bandeira de central sindical ou partido, tem que cantar o hino nacional, não pode criticar a PM, etc. Do jeito que a coisa vai, em breve, estaremos batendo continência e marchando. Nada como uma poderosa adesão de professores e estudantes ao último ato para botar tanta bobagem por terra.

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