O Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) regulamentou o Programa de Residência no dia 16 de dezembro passado. A medida foi proposta pela AMAERJ, aprovada no Órgão Especial e pela AMAERJ e sancionado pelo governo do estado e, em decorrência da atuação associativa, virou lei em agosto de 2022. No primeiro processo seletivo, serão oferecidas 885 vagas de residente no Estado.
O programa terá jornada de 30 horas semanais, com duração de até 36 meses. O residente receberá bolsa-auxílio mensal, auxílio-transporte e auxílio-alimentação. Mas, no sentido oposto à tão generosa chance de emprego e diante de levas e levas de servidores que se aposentam, os dois últimos concursos para o TJ tiveram número ínfimo de convocados. Tudo isso mais uma vez mostra que há um projeto de longo prazo, dentro do Judiciário, o de substituição da mão de obra concursada.
Como sempre apontamos, o alvo é o cargo público e o servidor, por consequência. O filme está mais do que desenhado, já sabemos para onde tudo isso vai, mas muitos servidores, infelizmente, seguem se comportando como focas, batendo palminhas a cada sardinha que lhe dão.
(PUBLICADO NO JORNAL BOCA MALDITA Nº119, FEV./2023, PÁG. 1)
A cada ano que passa o TJRJ se transforma em Empresa Particular. Ao que parece, em breve, serão Servidores Públicos do Judiciário apenas os Membros do Poder; o resto, sim, Restos serão descartados Sistematicamente.
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