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domingo, 12 de dezembro de 2010

Administração do TJ-RJ promove medidas ditatoriais contra trabalhadores

Os servidores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro estão greve desde o dia 19/10/10. Eles reivindicam o cumprimento de uma sentença judicial transitada em julgado (decisão definitiva) em favor da categoria.
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É que em 1987 a lei 1.206 concedeu reajuste salarial a todos os servidores públicos do estado do Rio de Janeiro, excetuando apenas os trabalhadores do Judiciário. Estes deram entrada num processo judicial para também obterem tal reajuste. Depois de 23 anos de processo, foi proferida a sentença definitiva determinando que o Estado incorporasse 24% aos contracheques. Como não houve cumprimento, os trabalhadores foram obrigados a começar uma greve. Depois de muita luta, os grevistas conseguiram uma vitória parcial: o pagamento dos 24% aos autores da ação. Porém é ilegal que pessoas que ocupam cargos idênticos tenham remunerações diferentes. Por isso o movimento grevista continua, reivindicando que o percentual seja estendido a todos.
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Os grevistas estão sendo submetidos a diversas medidas ilegais por parte da administração do TJ, tais como: remoção arbitrária para locais superdistantes, corte de salário e até ameaça de violência física.
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Na assembleia de serventuários do TJ de quinta-feira 09/12/10, o clima ficou bastante tenso, pois cerca de quarenta pessoas (que estavam, antidemocraticamente, furando a greve em detrimento da decisão coletiva da categoria) desceram para votar pelo fim da paralisação. Ao que tudo indica eram, na verdade, comissionados assessores de desembargador, ou seja: pessoas que entraram no serviço público por uma janela aberta por leis injustas, e que bajulam superiores para garantir o cargo obtido.
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Ganhou a proposta da continuidade da greve, e, mesmo assim, os fura-greve que haviam descido subiram de imediato a seus postos de trabalho. O fato é que tais pelegos foram votar já com a predisposição de descumprir a decisão caso não fossem vencedores. Ou seja, foram anti-éticos e desleais desde o início e, com seus deboches aos grevistas, quase provocaram briga.
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Depois se ficou sabendo que havia 30 agentes da polícia de choque escondidos no 1º andar, prontos para espancar os grevistas tão logo encontrassem algum pretexto. Ao que tudo indica, a incursão dos fura-greve à assembleia tinha de fato a intenção de desencadear tal violência policial contra os grevistas.
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Corte ilegal de salário às vésperas do Natal, cancelamento de licenças sindicais, remoção arbitrária e, agora, tentativa de violência física... Denunciar tais medidas autoritárias – típicas de ditaduras – é tarefa de toda a sociedade que se quer democrática.
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É preciso denunciar e agir agora!
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(Texto de W Bastos publicado no blog Expressão Liberta: www.expressaoliberta.blogspot.com)

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