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domingo, 8 de maio de 2011

Em homenagem ao dia das mães lutadoras, para que a memória da mais cruel ação contra seus filhos e neto ...não se apague - nº II

As mães da Praça de Maio são mulheres que se reúnem na Praça de Maio, Buenos Aires, para exigirem notícias de seus filhos desaparecidos durante a ditadura militar na Argentina (1976-1983). Alguns pais, considerados subversivos, tiveram seus filhos retirados de sua guarda e colocados para a adoção durante os cinco anos de ditadura. Quando acabou a ditadura, muitos filhos estavam sob guarda de famílias de militares. A situação é retratada no filme La historia oficial, o primeiro da América Latina a vencer o Oscar de melhor filme estrangeiro, que mostra uma manifestação do grupo. As mães da Praça de Maio venceram o Prémio Sakharov1992. em
Ainda hoje, todas as quintas-feiras, as mães realizam manifestações na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, buscando manter o desaparecimento de seus filhos vivo na memória de todos os argentinos.


Manifestação das Mães da Praça de Maio
As mães da Praça de Maio são mulheres que se reúnem na Praça de Maio, Buenos Aires, para exigirem notícias de seus filhos.

Do Horror à Memória
Do Horror à MemóriaA ditadura na Argentina contabiliza o maior número de mortos e desaparecidos entre os regimes repressores sul-americanos. De acordo com entidades de Direitos Humanos, são mais de 30 mil. Um dos centros de tortura do regime era a Escuela de de Mecanica de la Armada, ligada à Marinha.
Em 2004, os então estudantes de jornalismo Alexandre Xavier, Diogo Ruic, Laio Manzano e Marília Chaves foram até Buenos Aires e produziram o documentário "Do Horror à Memória" para contar um pouco da história de resistência à ditadura militar argentina.

O documentário, de 23 minutos, mescla imagens de arquivo, informações históricas e depoimentos, o grande destaque do trabalho. Entre os entrevistados há ex-presos políticos que foram torturados na Escuela de la Armada, filhos de desaparecidos, mães e avós da Praça de Maio.
Hoje a Escuela de la Armada guarda a memória do período, graças a um ato do governo Kirchner. Porém, a lusta dos sobreviventes e familiares segue para o reconhecimento de todas as vítimas do período. Veja algumas cenas na galeria de imagens, abaixo.

Quem tiver interesse em obter o documentário pode clicar aqui para entrar em contato com o jornalista Diogo Ruic.

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Cena de Do Horror à
 Memória Cena de Do Horror à Memória
Cena de Do Horror à Memória Cena de Do Horror à
 Memória



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