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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O MOS APÓIA A LUTA PELA SAÚDE PÚBLICA, ESTATAL, GRATUITA E DE QUALIDADE! DIVULGANDO CONVITE RECEBIDO E NECESSÁRIO PARA ABRIR ESTE DEBATE, VOTANDO OU ANULANDO O VOTO, ESTA QUESTÃO É IMPORTANTE A SER ENFRENTADA.



 


NÃO A DEMOLIÇÃO DO IASERJ! FORA NEGOCIATAS DE R$ 600 MILHÕES PARA DESTRUIR O HOSPITAL IASERJ! 

NÃO AOS FECHAMENTOS DOS HOSPITAIS PÚBLICOS, PELO RESGATE DE PLENO FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL DE ANCHIETA, HOSPITAL DE INFECTOLOGIA SÃO SEBASTIÃO, NÃO A PRIVATIZAÇÃO  DOS SETORES DE EMERGÊNCIA DOS HOSPITAIS PÚBLICOS; NÃO AS PRIVATIZAÇÕES DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS PELA EBSERH.

FORA "OS - ORGANIZAÇÕES SOCIAIS - QUE DE SOCIAIS NÃO TEM NADA!" 
FORA EBSEHR - EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES!

FORA CABRAL , DILMA E EDUARDO PAES, QUE ESTÃO ENTREGANDO NOSSA SAÚDE E EDUCAÇÃO PÚBLICAS, E RIQUEZAS NACIONAIS PARA A INICIATIVA PRIVADA!

CADÊ A CONSULTA A POPULAÇÃO PARA ESTES ATOS DE ENTREGA DE NOSSOS PATRIMÔNIOS PÚBLICOS  E NOSSOS DIREITOS?




Juiz manda PF prender diretor do Google no País »

17/09/2012
Matéria retirada do portal da Polícia Federal: http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/40039

São Paulo



O juiz da propaganda eleitoral de mídia e internet de Campina Grande (PB), Ruy Jander, decretou nesta sexta a prisão do diretor geral do Google no Brasil, Edmundo Luiz Pinto Balthazar, residente em São Paulo, acusado de crime de desobediência. O magistrado determinou que a Polícia Federal efetue a prisão de Balthazar e que ele só seja liberado mediante pagamento de fiança, após comprovação do cumprimento da ordem judicial. O Google divulgou uma nota sobre o assunto, dizendo "que vai recorrer da decisão da Justiça Eleitoral do estado da Paraíba por entender que ela viola garantias fundamentais, tais quais a ampla defesa, o devido processo legal e a liberdade de expressão constitucionalmente assegurada a cada cidadão".


Para a Justiça Eleitoral da Paraíba, o diretor do Google desobedeceu à Justiça, porque teria ignorado sua determinação de retirar do Youtube um vídeo postado por um site denominado "Humor Paraíba". No vídeo, o candidato a prefeito líder nas pesquisas em Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), é chamado de burro numa montagem feita com o personagem Chaves.



No vídeo, Rodrigues apresenta propostas para a educação e, ao se referir ao Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), ele troca a palavra "desenvolvimento" por " desempenho". Em seguida, aparece Chaves dizendo: "Que burro, dá zero pra ele". Segundo o juiz, Balthazar foi notificado e se defendeu. Na defesa, ele pediu que o juiz reconsiderasse o pedido de prisão, que foi negado.



Como o vídeo não foi retirado do Youtube, o juiz considerou que houve crime de desobediência. Jander disse na decisão que o Google se recusou dolosamente de cumprir a ordem da Justiça Eleitoral. "Conforme informação da parte atingida pela propaganda ridicularizante, há de se adotar as medidas necessárias para que o poderoso provedor de internet respeite a legislação brasileira e as autoridades constituídas", afirma o juiz.



Segundo ele, 'trata-se de crime descrito no artigo 347 do Código Eleitoral, que, enquanto não cumprida a ordem, permanece ocorrendo, razão pela qual determino a imediata prisão em flagrante do senhor Edmundo Luiz Pinto Balthazar".



O Google emitiu a seguinte nota: "O Google vem a público esclarecer que vai recorrer da decisão da Justiça Eleitoral do estado da Paraíba por entender que ela viola garantias fundamentais, tais quais a ampla defesa, o devido processo legal e a liberdade de expressão constitucionalmente assegurada a cada cidadão. O Google acredita que os eleitores têm direito a fazer uso da Internet para livremente manifestar suas opiniões a respeito de candidatos a cargos políticos, como forma de pleno exercício da Democracia, especialmente em períodos eleitorais. O Google não é o responsável pelo conteúdo publicado na Internet, mas oferece uma plataforma tecnológica sobre a qual milhões de pessoas criam e compartilham seus próprios conteúdos".

domingo, 16 de setembro de 2012

O MOS APÓIA A LUTA PELA SAÚDE PÚBLICA, ESTATAL, GRATUITA E DE QUALIDADE! DIVULGANDO CONVITE RECEBIDO E NECESSÁRIO PARA ABRIR ESTE DEBATE, VOTANDO OU ANULANDO O VOTO, ESTA QUESTÃO É IMPORTANTE A SER ENFRENTADA.

 


NÃO A DEMOLIÇÃO DO IASERJ! FORA NEGOCIATAS DE R$ 600 MILHÕES PARA DESTRUIR O HOSPITAL IASERJ! 

NÃO AOS FECHAMENTOS DOS HOSPITAIS PÚBLICOS, PELO RESGATE DE PLENO FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL DE ANCHIETA, HOSPITAL DE INFECTOLOGIA SÃO SEBASTIÃO, NÃO A PRIVATIZAÇÃO  DOS SETORES DE EMERGÊNCIA DOS HOSPITAIS PÚBLICOS; NÃO AS PRIVATIZAÇÕES DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS PELA EBSERH.

FORA "OS - ORGANIZAÇÕES SOCIAIS - QUE DE SOCIAIS NÃO TEM NADA!" 
FORA EBSEHR - EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES!

FORA CABRAL , DILMA E EDUARDO PAES, QUE ESTÃO ENTREGANDO NOSSA SAÚDE E EDUCAÇÃO PÚBLICAS, E RIQUEZAS NACIONAIS PARA A INICIATIVA PRIVADA!

CADÊ A CONSULTA A POPULAÇÃO PARA ESTES ATOS DE ENTREGA DE NOSSOS PATRIMÔNIOS PÚBLICOS  E NOSSOS DIREITOS?




sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Sobre a greve da UERJ e a contribuição que podemos dar...AFINAL SOMOS PAGADORES DE IMPOSTOS PARA GARANTIR ESTES SERVIÇOS, E QUEREMOS A VALORIZAÇÃO DESTES PROFISSIONAIS, ASSIM COMO A NOSSA TAMBÉM!

Matéria retirada do jornal JB on line:

Rio
13/09 às 16h29 - Atualizada em 13/09 às 16h33

Professores da Uerj se preparam para decidir sobre o encerramento da greve

Jornal do Brasil


Os professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro realizam nesta sexta-feira (14), assembleia para decidir sobre o encerramento definitivo ou o retorno à greve da categoria. No dia 3 de setembro os docentes decidiram pela suspensão provisória da paralisação depois que o governo pôs o fim da greve como condição para atender às reivindicações.

No dia seguinte à decisão,o governo encaminhou o projeto de lei referente a Dedicação Exclusiva à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

>> Professores da Uerj suspendem greve para negociar com governo

Nesta quinta(13), os docentes irão novamente à Alerj a fim de debater os pontos e apresentar aos parlamentares as falhas identificadas na proposta que receberam.Eles também buscam apoio  para que o governo apresente uma proposta de reajuste salarial.

“Desde 2001, a Uerj não tem reajuste linear para seus trabalhadores. Já amargamos com a perda de mais de 60% do poder de compra dos nossos salários”, afirma Guilherme Mota, presidente da Associação de Docentes da Uerj.

Os professores da Uerj entraram em greve no dia 11 de junho. A categoria reivindica regime de Dedicação Exclusiva na universidade e reajuste de 22%, referente a perdas salariais dos últimos seis anos.

fim da matéria.


Comentário da Delegacia Sindical da Regional Pavuna:

Pela importância que a UERJ tem em nossa cidade e em todo Estado do Rio de Janeiro, em que há candidatos de vários locais para seus cursos, e os que ainda não fizeram pode um dia desejar ali ingressar,  penso ser importante que também cobremos a valorização dos profissionais da UERJ, sejam docentes ou não docentes. Diante deste momento que a greve está passando por um momento difícil de desgaste, em que o Goverandor usa a mesma tática de não abrir o diálogo, e ainda põe  para enfrentá-los batalhão de choque e balas de borracha, como ocorreu no mês passado durante um ato pacífico em assembléia da categoria. Porém creio que não podemos ficar insensíveis a esta questão. Avalio que deveríamos, acessando o portal da ALERJ,  enviar várias  mensagens para sensibilizar os deputados, e endereçarmos também estas mensagens ou outras  ao Secretário de Educação e ao Governador, como tarefa de luta em prol da educação a ser abraçada por  todas as categorias, pois a UERJ é uma instituição   de educação , pública e de qualidade, e centro de pesquisas de políticas públicas, que deve ser valorizada bem como seus profissionais, docentes e não docentes. Seu movimento por melhores condições de trabalho não pode ser dividido entre a luta dos docentes separada da luta dos demais servidores daquela instituição. A UERJ é uma só, e como contribuintes de impostos, temos que cobrar também que estes sejam aplicados não só para  as obras de embelezamento da cidade e combustível para o turismo da Copa ou Olimpíadas, mas também para a EDUCAÇÃO, SAÚDE, SEGURANÇA, JUDICIÁRIO, ETC...


 PENSO QUE ESTAS LUTAS  SÃO NOSSAS TAMBÉM COMO CONTRIBUINTES DE IMPOSTOS, E USUÁRIOS DESTES SERVIÇOS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO EM POTENCIAL. OS GOVERNANTES TEM QUE SABER USAR NOSSO DINHEIRO COM RESPEITO AO QUE QUEREMOS E O QUE PRECISAMOS, VALORIZANDO ESTES E TODOS OS PROFISSIONAIS ATUANTES NO SERVIÇO PÚBLICO. ELES POR TEREM SIDO ELEITOS, NÃO TÊM CHEQUE EM BRANCO PARA IGNORAR A NECESSIDADE DE ABERTURA DE DIÁLOGO DIANTE DAS CATEGORIAS DE SERVIDORES PÚBLICOS, REPRODUZINDO NO EMBATE DA UERJ O MESMO QUE FAZEM CONOSCO! É HORA DE TAMBÉM DIZERMOS NÃO A ESTA COVARDIA COM ESTES PROFISSIONAIS!

DELEGACIA SINDICAL DA PAVUNA SENSÍVEL A TODOAS AS LUTAS, PORQUE A luta pela educação é uma luta de todos os dias , porque educação não é mercadoria.

É o que penso.Fica a proposta.

VITÓRIA RÉGIA
DELEGADA SINDICAL DA REGIONAL PAVUNA

sábado, 8 de setembro de 2012

1º LUGAR NO CONCURSO DA DEFENSORIA PÚBLICA, DEIXA SÉRGIO CABRAL CONSTRANGIDO, PELAS VERDADES QUE TEVE DE OUVIR E NINGUÉM LHE DIZ OLHO NO OLHO!!!!PARABÉNS DEFENSORA LÍVIA MIRANDA MULLER!!!

Matéria do sitio do sind-justiça/rj

Tamanho da Fonte :


DEFENSORA PÚBLICA, EM DISCURSO DE POSSE, DEIXA O GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL EM SAIA JUSTA!


Por VITORIA REGIA - CAPITAL - REGIONAL PAVUNA - 2ª VARA CÍVEL DA REGIONAL PAVUNA em 05/09/2012


Matéria retirada do Jornal eletrônico JB

Informe JB


04/09 às 18h23 - Atualizada em 04/09 às 18h47

Cobrança constrangedora a Cabral
Jornal do BrasilIgor Mello
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O governador Sérgio Cabral foi pego de surpresa durante a posse dos 24 novos defensores públicos, em cerimônia no Palácio Guanabara, nesta terça-feira (4).


Após assistir seu governo ser exaltado em prosa e verso pela maioria das autoridades que discursaram no evento, ele viu a situação mudar. Primeiro lugar no concurso, Lívia Miranda Muller, de 26 anos, constrangeu o governador ao falar em nome da classe de aprovados.


A defensora novata lembrou a saúde em colapso, a educação em ruína e prisões que mais parecem centros de tortura. As três áreas, como se sabe, são responsabilidade da administração estadual.


Cabral, que era só sorrisos durante a cerimônia, murchou momentaneamente. Ao fim do discurso, ele deu apenas um aperto de mão rápido em Lívia, contrastando com os abraços acalorados distribuídos aos demais oradores.

 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Eliana Calmon deixa CNJ sem conseguir julgar os processos que queria .

País

Mas corregedora é elogiada por Ayres Britto por ter “o dom da indignação” 

Jornal do BrasilLuiz Orlando Carneiro, Brasília  
A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, não conseguiu que fossem julgados na sessão desta terça-feira do Conselho Nacional de Justiça – a última de que participou, pois o seu mandato chega ao fim nesta sexta-feira - as sindicâncias por ela promovidas para apurar casos de suposto enriquecimento ilícito de desembargadores do Tribunal de Mato Grosso do Sul. Os conselheiros Tourinho Neto e Bruno Dantas pediram vista dos autos de cinco desses processos.
Mas, no final da sessão, Eliana Calmon recebeu uma homenagem do presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto, e dos seus pares, que a emocionou até as lágrimas. “Vossa excelência, mais do que pegar o touro à unha, monta relâmpago em pelo.
Tem coragem pessoal inquebrantável e o dom da indignação, como diria Bakunin” — afirmou Ayres Britto, que lhe entregou uma placa comemorativa de sua passagem pelo cargo de conselheira e corregedora nacional de Justiça.
Eliana Calmon: "Não tenho limites no uso da autoridade que a lei me dá" 
Eliana Calmon: "Não tenho limites no uso da autoridade que a lei me dá" 
Incômoda e indiscreta
No seu discurso de improviso, de pouco mais de 10 minutos, a ministra-corregedora começou por dizer que “sou muito verdadeira, acredito no que faço, ponho todas as emoções no que faço, e não tenho limites no uso da autoridade que a lei me dá”. E afirmou: “Para se ser ético não se pode ter vida cômoda. Nestes dois anos, minha vida foi muito incômoda. Agora me retiro para dizer que fui feliz, não tenho mágoas, nem créditos nem débitos”.
A certa altura exclamou: “Foi o cargo mais maravilhoso que exerci como magistrada. Tive a oportunidade de conhecer as entranhas do Poder Judiciário. E vi que é possível mudar, e que nós, magistrados, podemos mudar o destino desta nação, sobretudo depois que a Constituição de 1988 nos fez o fiel da balança entre os poderes da República”.
Ela acrescentou que “chega de falar que o juiz tem de ser respeitado por que é juiz”, já que o magistrado “deve ser respeitado como prestador de serviços à sociedade”.
A ministra Eliana Calmon disse, ao se referir à inspeção que resolveu fazer no Tribunal de Justiça de São Paulo, o maior do país, que todos falavam que ela não conseguiria “entrar em São Paulo”.
“Senti que precisava calçar as botas de soldado alemão. Fui lá. E depois disso, vi que as coisas começaram a mudar. Encontrei um tribunal muito diferente do que se falava. Encontrei um tribunal em reconstrução. E vi que todos empenhados em soerguer um tribunal agora em reconstrução. Me sinto feliz”, concluiu.
Pauta
Da pauta da 153ª sessão do CNJ, encerrada no início da noite desta terça-feira, constavam as sindicâncias requeridas pela corregedora nacional para a apuração de “suposta incompatibilidade entre os rendimentos e o patrimônio constituído” pelos seguintes integrantes do TJMS: Claudionor Miguel Abss Duarte, João Maria Lós, Divoncir Schreiner Maran e Marilza Lúcia Fortes.
A investigação sobre a evolução patrimonial desses magistrados começou no final do ano passado por iniciativa de Eliana Calmon. Na época, ela decidiu também fazer uma verificação nas folhas de pagamentos dos tribunais, já que muitos juízes e desembargadores recebiam valores acima do teto salarial do serviço público.
Os processos não foram julgados, por uma série de pedidos de vista. Mas, no fim da sessão, falando em nome dos integrantes do CNJ, o conselheiro Wellington Saraiva (representante do Ministério Público) afirmou que a ministra Calmon “levou a Corregedoria a novos patamares, dando nova visibilidade ao CNJ”. Segundo ele, a corregedora nacional “disse, ás vezes, palavras duras por que precisavam ser ditas”.
Caso Patrícia Acioli
Apesar do esforço de Eliana Calmon no sentido de que fossem julgados outros pedidos de sindicância ou de providências (10, no total), a maioria dos conselheiros também conseguiu retirar da pauta um pedido de providência que a corregedora nacional queria decisão urgente do colegiado: o processo em que o ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zweiter e a juíza auxiliar Maria Sandra Rocha Kayat Direito.
O plenário deveria decidir se abriria ou não processo disciplinar para apurar se o desembargador Zveiter e a juíza teriam sido negligentes quanto à retirada do policial que escoltava a juíza Patrícia Acioli que, há um ano, acabou assassinada por integrantes da Polícia Militar.
Ocorre que, nesta segunda-feira, na véspera da sessão do CNJ, a ministra Eliana Calmon resolveu retirar do pedido de providências, por ela mesma requerido, a juíza auxiliar, por ter se convencido de que ela apenas tinha seguido recomendação da assessoria técnica da presidência do TJRJ. A maioria dos conselheiros ficou surpreendida com a decisão monocrática da corregedora, e queria ter acesso direto aos autos, tendo em vista o “fato novo”. Isso por que faltavam 10 dias para o término do prazo de defesa preliminar da juíza.
O advogado de Zveiter, Márcio Thomaz Bastos, requereu formalmente o adiamento do julgamento, e chegou a criticar o que seria um açodamento da corregedora nacional de Justiça. Eliana Calmon refutou a insinuação, dizendo que não poderia ser acusada de “maquiavelismo”, nem de ser autora de uma “manobra”. Explicou que resolveu deixar a juíza auxiliar fora do processo por ter se convencido de que ela não teve nenhuma culpa numa eventual constatação de negligência. 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

AGENDA DO MUDI PARA A SEMANA DO DIA 04 A 07 DE SETEMBRO/12:

terça-feira, 4 de setembro de 2012


1) HOJE TEM ATO DO MUDI EM FRENTE AO FORUM DA PRAÇA XV, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, NO HORÁRIO DAS 11:00 ÀS 14:00. DURANTE O ATO ESTAREMOS ESCLARECENDO A POPULAÇÃO SOBRE A DEMOLIÇÃO DO IASERJ, E OS DOIS PACIENTES QUE JÁ FALECERAM NA SEMANA SEGUINTE A RETIRADA DO HOSPITAL DO IASERJ E INTERNADOS NO HOSPITAL GETÚLIO VARGAS. 
TAMBÉM PASSAREMOS O ABAIXO - ASSINADO E O PLEBISCITO POPULAR. 

2)NA 5ª FEIRA, DIA 0/9/12, ESTAREMOS REPETINDO ESTA MESMA ATIVIDADE NO MESMO LOCAL, OU SEJA, EM FRENTE AO FORUM TJERJ, PRAÇA XV, ENTRADA PRINCIPAL, A PARTIR DAS 11HS ATÉ ÁS 14HS. 

3) DIA 07/09/12, FERIADO , ESTAREMOS PARTICIPANDO DO ATO DO GRITO DOS EXCLUÍDOS, COM CONCENTRAÇÃO A PARTIR DAS 10:00 HS, NA AV. PRESIDENTE VARGAS NO Nº 590, A SAÍDA PARA O DESFILE PROTESTO SERÁ A PARTIR DAS 12:00 HS, E SEGUIRÁ ATÉ O BUSTO ZUMBI DOS PALMARES. APÓS HAVERÁ UM ALMOÇO REALIZADO NA OCUPAÇÃO DE MORADIA SOCIAL ANITA GARIBALDI. 
4) PEDIMOS A COLABORAÇÃO AOS SINDICATOS E VÁRIAS ENTIDADES, ASSOCIAÇÕES, ETC...PARA AS DESPESAS DECORRENTES DA ORGANIZAÇÃO DO ATO DO GRITO DOS EXCLUÍDOS, POIS O MUDI NÃO TEM RECURSOS FINANCEIROS PARA CUSTEAR ESTAS ATIVIDADES. CONTAMOS COM O APOIO DE ENTIDADES QUE APÓIEM ESTA LUTA CIDADÃ PELA SAÚDE PÚBLICA, E O IASERJ É SUS, É SAÚDE PÚBLICA.  PARA PARTICIPAÇÃO DO MUDI NO ATO DO GRITO DOS EXCLUÍDOS, INTEGRADA COM VÁRIAS ENTIDADES, DAS QUAIS MUITAS JÁ CONFIRMARAM PRESENÇA, ENTRE SINDICATOS, ENTIDADES E COLETIVOS COMO: A FIST, O SEPE/RJ,  A AFIASERJ E O MOS,  HAVERÁ O ALUGUEL DE 4 ÔNIBUS, DOIS VINDO DE CAMPO GRANDE, UM DE NITERÓI, E UM DE JACAREPAGUÁ. TAMBÉM SERÃO CONFECCIONADAS 300 QUENTINHAS, E TUDO ISSO GERARÁ MUITA DESPESA. CONTAMOS COM A COLABORAÇÃO DAS ENTIDADES QUE PARTICIPEM DO MUSPE/RJ E APÓIAM O MUDI, A NOS AJUDAR NESTA ORGANIZAÇÃO. 

EM REUNIÃO DO MUSPE/RJ NA DATA DE ONTEM NO SIND-JUSTIÇA, EM QUE HAVIA UMA REPRESENTANTE DO MUDI, FOI APROVADA A PARTICIPAÇÃO DAS ENTIDADES QUE O COMPÕEM, NO ATO DO GRITO DOS EXCLUÍDOS. ASSIM TAMBÉM ESTAREMOS TENTANDO VER VERBA PARA CUSTEAR O REEMBOLSO DE PASSAGEM DE QUEM DESEJAR PARTICIPAR E VIER DOS MUNICÍPIOS. POIS HÁ VÁRIOS PACIENTES DO IASERJ DA REGIÃO DOS LAGOS, BAIXADA FLUMINENSE, COSTA VERDE, NORTE E SUL FLUMINENSE. QUEM DESEJAR PARTICIPAR MANIFESTAR-SE NO CAMPO ABAIXO DESTE BLOG, NO CAMPO COMENTÁRIO, E TÁMBEM PARA O E-MAIL DO MUDI, DEIXANDO NOME E TELEFONE PARA RETORNARMOS O CONTATO. È IMPORTANTE DESTACAR QUE  PRESTAREMOS CONTAS DO DINHEIRO QUE FOR UTILIZADO PARA ESTE REEMBOLSO,    PORTANTO, PRECISAREMOS DA NOTA FISCAL, OU DO CUPOM DE COMPRA DA PASSAGEM, SEM A QUAL NÃO PODEREMOS FAZER O REFERIDO REEMBOLSO:

mudiaserj@gmail.com

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

SOS IASERJ! JUNTE-SE A NÓS!

Assine aqui e diga não ao fechamento e demolição do Iaserj

MAIS COVARDIAS CONTRA A POPULAÇÃO CARENTE EM NOME DA COPA E DAS OLÍMPIADAS!


 A MENSAGEM ABAIXO O BLOG DO MOS  RECEBEU E ESTÁ REPASSANDO:

 " QUEM PUDER SE SOMAR A ESTA LUTA CONTRA OS DESPEJOS E REMOÇÕES, SERIA IMPORTANTE. LEMBRO AO PESSOAL DO IASERJ QUE A EMPRESA QUE FARÁ A
DEMOLIÇÃO DO IASERJ É A MESMA DO PORTO MARAVILHA. SERIA BOM UNIR
FORÇAS CONTRA A MESMA. SERIA  IMPORTANTE ARTICULAREM.


Companheiros do FCP

Hoje é um dia importante na luta pelo direito à moradia dos moradores
da área portuária, em especial os moradores do Morro da Providência
porque está marcada uma audiêcia na 2° Vara de Fazenda Pública (no
Fórum Central – Rua Primeiro de Março) ás 15hs.

 Está será uma audiência de conciliação entre os representantes da
Prefeitura (Secretaria Municipal de Habitação, com a presença do
Secretário Bittar) e moradores da Providência (Comissão de Moradores
da Providência  que estarão acompanhados dos Defensores do NUTH)

No intuito de divulgar e mobilizar os moradores da Providência para
esta audiência,  no último sábado dia 01-09-12 a Comissão de
Moradores, com apoio do FCP, realizou uma caminhada pela favela
colando cartazes e conversando com moradores sobre esta audiência e
sobre os impactos sociais do Programa Morar Morar Carioca.

HOJE, estaremos reunidos na frente do Fórum ás 14:30hs para uma manifestação!!!

Os moradores escreveram um Carta direcionada à população do Rio de
Janeiro que será distribuída durante a manifestação como uma forma de
sensibilizar a opinião pública quanto as violaçãoes de direitos que
estão acontecendo e que não são divulgadas pela grande mídia.

Venham se somar a esta LUTA!

Levem FAIXAS, CARTAZES!!!!



 --
Caroline Rodrigues
Secretaria do FCP
Membro da Pós-Graduação de Serviço Social da UERJ
Programa de Estudos de Trabalho e Política FSS/UERJ
           

Plantão judiciário se torna impotente na concessão de liminares para obtenção de vaga em leitos hospitalares da rede SUS, que nao são cumpridas por carência de vagas, e memsmo assim querem fechar o IASERJ, além de manterem fechados outros hospitais públicos! Pode isso ??? Como podem fechar um Hospital em PLENO FUNCIONAMENTO, E AINDA MANDAR DEMOLIR, um Hospital como o IASERJ, com capacidade para 400 a 500 leitos, 16 em CTIs,atendimento de emergência 24 horas pelo SPA ( Setor de Pronto Atendimento), com 44 especialidades, mas que outrora foram 56, com 9.000 atendimentos por mês e um milhão de prontuários ativo??? Destaca-se ainda, tratamentos que eram únicos na rede SUS como o de vitiligo, de feridas crônicas como o CETAFE, o de prevenção à saúde da mulher, o PROMUSA, com prevenção ao câncer ginecológico e de mama, além de tratamentos alternativos de homeopatia e outros. O plantão judiciário se mostra impotente, pois concede liminares que não são cumpridas por falta de leitos na rede SUS, do qual o IASERJ faz parte. Então Como fechar um Hospital com tamanha capacidade de leitos hospitalares ? O pior é constatar que os três Governantes que são responsáveis pelo SUS, viram as costas para as necessidades básicas da população. Com isso a Presidenta Srª Dilma, o Sr Governador Sérgio Cabral Filho e o Prefeito Eduardo Paes, num acordo envolvendo 600 milhões de reais, na cessão de uso do terreno do Hopital IASERJ, em que há ação judicial questionando a validade da licitação por indícios de superfaturamento. Usam um dinheiro, que não é pouco, que sai do bolso do cidadão pagador de seus impostos, e traem a população em benefícios de empreiteras, sem cumprirem compromisso de campanha eleitoral, ignorando a necessidade de melhorar a saúde pública, quanto a ter mais Hospitais e leitos entre outros serviços, para o mais carentes que dependem do SUS, demonstrando claramente que não há compromisso com as políticas públicas na área de saúde pública! Já fecharam o Hospital de Anchieta, Pedro II, Hospital de Infectologia São Sebastião, Hospital da Polícia Civil na Praça Mauá, Hospital Santa Maria em Jacarepaguá ...É bom lembrar que pessoas morrem todos os dias não só de câncer, mas de outras doenças que eram tratadas no Hospital do IASERJ. A criação do Campus de Pesquisa do INCA não pode escolher o Hospital do IASERJ para sua destruição, em benefício de suas pesquuisas, que podem ser realizadas em outros imóveis de propriedade do governo, e encontram-se abandornados ou desativados, como o IML da Av. Mem de Sá, o do INSS na R. do Richuelo em frente a CEF, o vastíssimo terreno do ex-Presídio Frei Caneca, no Estácio. Os próprios universitários do Fundão desejariam este Campus lá para também atuarem em suas pesquisas da área médica. Mas não nos querem ouvir! Nós que somos os donos destes patrimônios públicos. Os dois hospitais são importantes para o tratamento das doenças da população. Queremos que os dois Hospitais coexistam lado a lado, de forma integrada e humanizada, sem que um deseje destruir o outro, pois estará mesmo é destruindo a saúde da população. Até quando vão continuar com esta política de fechamento de Hospitais, sucateamento e privatização da saúde pública com as "OS", e não querendo nos ouvir , a voz da população e usuários do IASERJ???? A dinheirama com a Copa e as Olimpíadas não pode ignorar a necessidade de se gastar menos com obras provisórias para benefício do turismo e negar valores também importantes para serem aplicados na saúde pública . Quem irá nos ouvir? Fica claro que as autoridades Govenantes, Presidenta, Governador e Prefeito e os juízes que canetam decisões que não suspendem a demolição do HOspital IASERJ não tem compromisso com o princípio CONSTITUICIONAL DE VEDAÇÃO AO RETROCESSO SOCIAL E NEM COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DE SAÚDE PÚBLICA. POIS SE O PRÓPRIO JUDICIÁRIO NÃO DETERMINA LIMITES NA DESTRUIÇÃO DOS PATRIMÔNIOS PÚBLICOS, COMO O IASERJ, POIS ALTERNATIVAS HÁ PARA A CONSTRUÇÃO DO CAMPUS DO INCA SEM DESTRUIR O IASERJ. O QUE FALTA É VONTADE POLÍTICA DOS GOVENOS ENVOLVIDOS! E NÃO PODEMOS ESQUECER ISSO EM CADA ELEIÇÃO QUE VIEREM PEDIR NOSSO VOTO, E NEM MESMO SEUS VEREADORES, ESTÃO TODOS CONIVENTES COM ESTE DESCASO COM A SAÚDE DO POVO. EMPURRAM PARA MAIS SOFRIMENTO NAS FILAS DOS HOSPITAIS E NOS PLANTÕES NOTURNO DO JUDICIÁRIO, EM QUE A MÍDIA CANSA DE MOSTRAR.É UM CENÁRIO MUITO TRISTE, TER DINHEIRO PARA O FUTEBOL, ESPORTES, COPA E OLÍMPIADAS E NÃO TER PARA A SAÚDE, QUE DEVERIA SER A PRIORIDADE DAS PRIORIDADES! REALMENTE NOSSOS SONHOS NÃO CABEM NAS URNAS! QUEM IRÁ RESOLVER? MUDI - MOVIMENTO DE MORADORES E USUÁRIOS EM DEFESA DO IASERJ

 


Plantão Judiciário: metade das liminares é para garantir internação











Jorge Luiz da Silva se desespera enquanto aguarda pela liminar no Plantão Judiciário: a mulher precisava de um leito de UTI
Jorge Luiz da Silva se desespera enquanto aguarda pela liminar no Plantão Judiciário: a mulher precisava de um leito de UTI Foto: Pedro Teixeira / Extra

Flávia Junqueira

No Plantão Judiciário, que funciona nos fundos do Tribunal de Justiça do Rio, metade das liminares (decisões de urgência) concedidas pelos juízes este ano buscava garantir tratamento ou internação.
Com um laudo médico explicitando o risco de morte em mãos, familiares conseguem no plantão uma liminar, e o doente sobe muitas posições na fila de espera por uma vaga na Central de Regulação. Com a canetada do juiz, ele é alçado a uma categoria em que o prazo dado na decisão para a internação conta mais do que a gravidade do doente. Surgem, então, duas categorias de pacientes: os “com liminar” e os “sem liminar”. Ter uma posição melhor na fila, porém, está longe de garantir a solução de todos os problemas.
Durante dois plantões noturnos - 27 de julho e 4 de agosto - e um diurno - 4 de agosto - o EXTRA acompanhou 17 casos de pessoas que procuraram o setor porque seus familiares ou clientes necessitavam com urgência de internação, ou que o plano de saúde autorizasse cirurgias ou próteses. Desses, 12 precisavam de UTI.
Nesse período, foram concedidas 14 liminares. Dessas, três foram cumpridas em 24 horas, como determinava o juiz, nove foram acatadas depois do prazo, sendo que um paciente morreu 50 minutos após a transferência. Duas liminares não foram cumpridas e os doentes morreram. Cerca de um mês depois, oito não haviam resistido.
Os casos acima são apenas uma amostra dos 1.235 pedidos apreciados por mês, em média, no Plantão Judiciário. Desses, 300 se referem a questões de saúde, uma média de dez casos por dia. Todo esse movimento gerou, de janeiro a julho deste ano, 3.190 decisões. Metade delas (1.597) buscava garantir tratamentos ou internações.
- Casos que envolvem saúde correspondem a 60% dos atendimentos do Núcleo de Fazenda da Defensoria. Após as 18h, quando apenas casos de risco de morte são apreciados no plantão, quase todos se referem a pedidos de leito em UTI - disse o coordenador do núcleo, Fabrício El-Jaick.
O defensor lembra, no entanto, que o problema da falta de UTI não é uma questão de Justiça, mas de administração pública:
- O juiz dá a canetada, mas daí ao gestor cumprir é o problema. Há limitação de espaço na UTI. O que fazer?
Foi o que se perguntou o caldeireiro de navio Jorge Luiz da Silva, de 53 anos, ao ver a mulher, de 46, vítima de um derrame, con-
tinuar internada na sala de estabilização do Hospital Paulino Werneck, na Ilha do Governador, sem ter como realizar uma tomografia, ao fim do prazo de 24 horas dado pelo juiz para a transferência da paciente para a UTI de uma unidade que tivesse tomógrafo.
- A ordem do juiz não vale de nada para eles. Os funcionários do Paulino Werneck só diziam que ainda não tinham a vaga e que estavam esperando a resposta para a transferência. A resposta foi que minha esposa está morta. A liminar foi dada às 18h de sábado e ela morreu às 19h de domingo, uma hora depois de o prazo dado pelo juiz ter acabado. Minha mulher não morreu por causa do derrame. Ela morreu devido à falta de um socorro adequado - disse Jorge, com a voz embargada.



No Plantão Judiciário, a última esperança de conseguir uma internação











Adelaide tentava a segunda liminar no Plantão Judiciário para tentar salvar a mãe. A primeira não havia sido cumprida
Adelaide tentava a segunda liminar no Plantão Judiciário para tentar salvar a mãe. A primeira não havia sido cumprida Foto: Pedro Teixeira / Extra

Flávia Junqueira

“Vim pedir à Justiça para interceder por mim. Não tenho mais a quem recorrer”, disse, com os olhos cheios de lágrimas, a assistente social Adelaide Maria Ferreira, de 45 anos, na noite do dia 4 de agosto, enquanto esperava, nas cadeiras geladas do Plantão Judiciário, que o juiz concedesse uma segunda liminar, já que a primeira não havia sido cumprida.
- Espero que a vaga na UTI para a minha mãe saia a tempo. Ela está muito debilitada, sem se alimentar desde que foi internada na UPA da Tijuca, no dia 11 de julho. Ela teve uma trombose e está na sala vermelha, com dificuldade para respirar e precisando de alimentação por sonda - contou Adelaide.
O ar de cansaço não impedia que Adelaide contasse os percalços que enfrentava para cuidar da mãe:
- Na UPA, disseram que eu devia me mexer para sair a transferência. Se tivéssemos conseguido logo um atendimento adequado, nada disso estaria acontecendo.
A assistente social se refere às recusas de atendimento que ela e a mãe receberam até chegarem à UPA:
- Minha mãe levou um tombo e estava com muita dor na perna. Fomos para o Souza Aguiar. Lá, nos encaminharam para a Coordenação de Emergência, no pátio do hospital. Nessa unidade, nos mandaram procurar um posto. Fomos para a UPA da Tijuca, onde a internaram.










As liminares obtidas no Plantão Judiciário não conseguiram salvar a mãe de Adelaide
As liminares obtidas no Plantão Judiciário não conseguiram salvar a mãe de Adelaide Foto: Pedro Teixeira / Extra
Foi uma funcionária da UPA que orientou Adelaide a ir ao Plantão Judiciário.
- Estive aqui na madrugada do dia 3. Cheguei à meia-noite e saí à 1h45m com a liminar. Mas, por mais maravilhoso que seja esse sistema, não significa que você terá a vaga. Estou de volta porque a liminar não foi cumprida. Não posso desistir. Minha vida é ela. Meu dia só acaba quando ela dorme à noite e eu vou para casa. Durmo rezando para que eu possa continuar a tomar conta dela no dia seguinte - disse Adelaide que, entre lágrimas, lembrava que o horário da sopa da mãe passava sem ela estar presente para tentar alimentá-la com uma seringa.
Adelaide só conseguiu a segunda liminar no dia 5. Dois dias depois, sua mãe foi, enfim, internada na UTI do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo.
- Nesse tempo em que ficou na UPA, pegou pneumonia e infecção nos rins. Só me resta rezar — disse Adelaide, um dia após a transferência.
Adelaide rezou. Mas sua mãe não resistiu e morreu seis dias depois.
- A Justiça conseguiu a vaga, mas foi tarde.

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