Mesmo com os “moleques de recado” do Poder Judiciário, implantados no movimento sindical, atacando o “jornaleco da oposição”, o “Boca Maldita” continua alertando: o processo de privatização da força de trabalho segue dando passos largos dentro do TJ/RJ. Mas, não param aí os ataques:
1) Central de Cálculos Judiciais:
terceirização à vista!
Depois de ter sido aberta a
terceirização (e o nepotismo cruzado) dos cargos de secretários I e II, agora
nosso informativo foi procurado por pessoas da Central de Cálculos Judiciais
sobre as notícias de contratação de mais de cem terceirizados combinada à
redução drástica de efetivo
de funcionários na mesma. Essa
medida abrirá o perigoso precedente para as demais centrais. O silêncio dos “moleques
de recado” do Poder Judiciário, implantados no movimento sindical e que sabem disso
tudo há muito tempo, é criminoso!
2) Fim de cartórios
Conforme conhecimento de todos, a
7a Vara de Órfãos e Sucessões, a 35a Vara Cível da Capital, a 23a Vara Criminal
e 10ª Vara Cível de Niterói serão extintas. Isso abrirá a porta para a retomada
do projeto dos cartorões??? Os “moleques de recado” do Poder Judiciário, implantados
no movimento sindical, não falaram uma só palavra sobre isso. Seu verdadeiro
inimigo é a Oposição Sindical, que busca alertar a categoria sobre o que está
acontecendo.
3) Extinção de cargos e mais
extraquadros!!!
Além dos mais dois mil cargos de
servidores extintos, o Poder pensa em extinguir mais de mil cargos vagos, que
poderão ampliar bastante, se caso, de fato, exista um PIA, no final de 2024. Os
prepostos do Poder no movimento sindical aplaudem essa ideia, tentando ganhar um
“cala-boca”, um reajuste de um pouco mais de 10%, ao invés de lutar por uma campanha
salarial pela reposição das perdas anteriores e as recentes.
Para suprir essa mão de obra
concursada, continuamente diminuindo, o Poder aposta na IA, em mais concursos
para residentes jurídicos, na terceirização via firmas e em até chegar no
número de 8 mil estagiários, com remunerações aviltantes. Concursos futuros de
servidores só para arrecadar e com ênfase nos analistas TI. A pergunta que não
quer calar, diante do quadro de queda do número de servidores que tem diminuído
a arrecadação do RIOPREVIDÊNCIA: quem pagará as nossas aposentadorias?
(Publicado na página 1 do Jornal Boca Maldita n° 123, RJ, agosto/2024, do CESTRAJU – Centro Socialista de Trabalhadoras/es do Judiciário)
E qual será a fonte de custeio da aposentadoria futuramente já que o quadro de efetivos está cada vez mais enxuto??
ResponderExcluir