O QUE É ISSO ? TRAIRAGEM?
(Por: Jorge José de Andrade*)
A postagem dos Coordenadores em relação ao Alex¹ a meu ver é de pura traição ao movimento grevista. Abandonar um grevista a própria sorte.
Nossa categoria está há dois anos sem reajustes e somente no apagar das luzes dessa Administração que os Coordenadores tomaram conhecimento que a Categoria existe.
Nossa categoria está há dois anos sem reajustes e somente no apagar das luzes dessa Administração que os Coordenadores tomaram conhecimento que a Categoria existe.
Toda e qualquer postagem requerendo um mudança de estratégia de luta era solenemente ignorada pelos Coordenadores.
Porque agora?
Agora a luta do Sindicato é por qualquer migalha, pra pelo menos salvar um pouco a imagem dos Coordenadores.
Acharam que com os discursos do atual Presidente que tudo seria muito
fácil, que conseguiria todas as promessas que foi feito em todos os
meios de comunicação pelo Desembargador Luiz Fernando.
Faltou humildade e sobrou aos Coordenadores em querer assumir para eles toda e qualquer melhoria que viesse para os Serventuários.
Faltou humildade e sobrou aos Coordenadores em querer assumir para eles toda e qualquer melhoria que viesse para os Serventuários.
Porque durante todo esse período de greve não é realizado reuniões de comando d greve e assembleias?
Qual foi o serventuário que votou pelo ingresso da Categoria no MUSPE?
Por que a categoria não foi consultada?
Por que o MUSPE não consulta todos os seguimentos do Serviço Público Estadual sobre sua estratégias?
Por que o MUSPE não consulta todos os seguimentos do Serviço Público Estadual sobre sua estratégias?
Por que o MUSPE não delibera?
Porque só os líderes em alguns momentos tem direito a fala?
Será que somente os que se intitulam dirigentes do MUSPE decidem por todos Servidores sem uma consulta prévia?
Está tudo errado e muito estranho.
Agora atacar um companheiro que atendeu a convocação do sindicato para a
greve a própria sorte, sob o pretexto dele ser OPOSIÇÃO, É DE UMA
COVARDIA SEM TAMANHO.
A partir desse momento perdi o mínimo de confiança com esses Coordenadores.
Na verdade o próprio PACOTE DE MALDADES do Pezão está caindo como uma luva para quem tem pretensões políticas parlamentares.
Os Servidores Públicos não são trampolim para a plataforma de ninguém.
Os Servidores Públicos não são trampolim para a plataforma de ninguém.
Primeiro até porque não dou legitimidade a ninguém do MUSPE pra falar
por mim, segundo que pelo que saiba nossa categoria não votou pelo
ingresso da categoria no MUSPE e nem votou quais os Serventuários que
iriam nos representar nessa aliança.
Ocorreu foi a confusão de interesses do MUSPE e nossa pauta interna.
Se tivéssemos votado pelo ingresso no MUSPE, pois tenho certeza que
seria aprovado e eleito outros companheiros para o MUSPE, nossa pauta
interna não seria abandonada.
Iniciou-se a greve com consentimento do TJ por causa do Pacote, depois misturou-se com a parta interna.
É ou não uma confusão?
As vésperas do recesso termina a greve, vem o ato da Corregedora, volta a greve.
Olha, nem cego no meio do tiroteio está mais perdido.
O que vai ganhar a categoria continuando a greve em relação a uma Administração que praticamente acabou?
Vai levar a greve já para a próxima?
Iniciar as negociações já radicalizando?
1 - A referência é ao serventuário Alexander Brasil Ceci removido como retaliação à greve da categoria. Tal retaliação é negada pela coordenação do Sindjustiça, que afirma tratar-se de remoção meramente resultante de "estudo de lotação", sem levar em conta que o fato de ser grevista torna a pessoa muito, mas muito, mais propensa a remoções. Estas não poderiam ser usadas com caráter punitivo, mas a coordenação sindical fecha os olhos para essa utilização ilegal, afirmando mentirosamente que grevistas e não-grevistas estão sendo removidos indistintamente. Como combater uma arbitrariedade do Poder Judiciário, se a própria direção sindical nega que ela existe, fazendo eco às costumeiras inverdades da Presidência do Tribunal de Justiça? Vale lembrar que, na greve de 2010, o então presidente do TJ Luís Zveiter também declarou que as remoções ocorridas na época nada tinham a ver com a greve. O mesmo que hoje afirma o "sindicalista" Alzimar Andrade.
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