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sexta-feira, 19 de junho de 2020

Primeiro a gente não volta dia 29, depois a gente vê se tem álcool em gel



O Tribunal de Justiça insiste num retorno precipitado dos servidores ao trabalho presencial em 29 de junho. De nada adianta as autoridades sanitárias recomendarem a não circulação de mais pessoas nas ruas para evitar a propagação do novo coronavírus se o TJ quer nos colocar em risco. Servidores se contaminando, e a seus familiares, é o que vai acontecer se nós voltarmos aos fóruns nesse período crítico da pandemia em nosso Estado.
E não adianta ficar discutindo agora o que podemos fazer para minimizar os riscos. A única coisa que pode realmente evitar que a gente pegue a Covid-19 é o isolamento social. E o Tribunal não pode reclamar do trabalho que tem sido feito pelos servidores porque já ostentou recordes nos números de sentenças, decisões e despachos. Ou seja, o jurisdicionado já está sendo bastante atendido durante essa pandemia.


Cabe ao sindicato ser firme perante a Administração do Tribunal e convocar a categoria a paralisar todas as suas atividades, a partir do dia 29, caso o TJ não recue desta ideia absurda perante a sua força de trabalho. Não somos suicidas e não queremos contaminar nossas famílias! Se o sindicato vai fazer consultas on-line que seja por meio de uma assembleia geral, pois com todos presentes e acessando pelas mídias disponíveis teremos mais confiança para um movimento organizado nesse período delicado.


Se não querem nos proteger durante essa pandemia pela qual passa nosso país e o mundo, temos que ter uma resposta à altura: GREVE! É pela sua vida. É pela vida de seu colega de trabalho. É pela vida de sua família. É possível neste momento trabalhar de casa. É possível atender as urgências dos processos físicos pelas equipes do sobreaviso que já estão se sacrificando. Posicione-se você também contra o retorno precipitado ao trabalho presencial. Defenda a greve a partir do dia 29 de junho!

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