Nota: Nós do MOS, Não concordamos com a forma que a mídia rotula a situação de ocupaçao do Quartel como "invasão" do Quartel, não é justo que uma manifestação pacífica por salários e condições dignas de trabalho, sejam seus trabalhadores desqualificados como invasores de seu próprio local de trabalho, que é um local público, custeado por nosso dinheiro, pelos impostos. Dessa forma desqualificadora é uma regra nos movimentos e manifestações sociais , seja dos professores, em 2009 em frente à ALERJ, com bombas de efeito moral, gás de pimenta e bala de borracha. Conosco , serventuários da justiça , também não é e não foi na greve passada diferente. Por várias vezes colocaram o Batalhão de Choque e a PM de elite do Tribunal para nos intimidar.
Matéria retirada abaixo dos Portais Jornal do Brasil on line e do IG Notícias.
03/06
Bombeiros e familiares invadem quartel-general e estão cercados pela polícia no Rio
Jornal do Brasil Paulo Marcio Vaz
Um grupo que, segundo os bombeiros, chega a 2 mil pessoas, invadiu, no início da noite desta sexta-feira, o Quartel do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros, na Praça da República, no Centro do Rio. Eles reivindicam reajuste salarial e melhoria nas condições de trabalho. Entre os manifestantes há mulheres e até crianças, muitas delas filhos dos própriosr militares, além de um grupo de bombeiros mirins. A tropa de choque da polícia militar cercava o local e ameaçava invadir, apesar da resistência dos manifestantes. Havia cerca de 100 policiais ao redor do prédio.
As mulheres que participam da manifestação chegaram a fazer um escudo humano na porta do quartel, para impedir a entrada da cavalaria da PM. Um carro que estava no pátio foi manobrado para bloquear a entrada.
Os bombeiros rebelados reivindicavam a presença do governador do estado, Sérgio Cabral, do vice-governador, Luiz Fernando Pezão, ou do comandante-geral da corporação, coronel Pedro Machado, e dizem que não irão deixar o local até a chegada de uma das autoridades.
Estamos aqui e só sairemos quando chegar uma autiridade para negociar. Diziam que éramos uma minoria, que éramos meia-dúzia de insatisfeitos. Agora, estamos mostrando quantos somos. Somos milhares, desabafou um dos manifestantes ao JB.
Reivindicações
Entre as principais reivindicações da categoria está o aumento do piso salarial para R$ 2 mil líquidos e o formecimento de vale transporte. Segundo informaçõs de um dos bombeiros que invadiram o quartel, o piso atual da categoria no estado do Rio é o mais baixo do Brasil, de R$ 1.030 brutos - R$ 950 líquidos -sem direito a vale transporte.
Dentro do quartel, os bombeiros rebelados espalharam faixas de ordem nos carros da corporação. A maioria das mensagens pede socorro.
O relações públicas da corporação, coronel Evandro Bezerra, afirmou que depende da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil a decisão sobre o que pode ser feito.
Apenas a Secretaria de Saúde pode negociar ou decidir o que vai ser feito, afirmou.
Já a Ssecretaria de Segurança afirmou que todos os que invadiram o quartel serão presos.
Alerj
A manifestação dos bombeiros nesta sexta-feira começou às 14h, na escadaria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Mais de 4 mil pessoas participaram do protesto, que seguiu pela Rua Primeiro de Março e a Avenida Presidente Vargas. Sempre acompanhado pela PM, o protesto foi pacífico. Segundo os bombeiros, mais de 5 mil pessoas participaram da passeata. A PM estima que foram 3 mil.
Bombeiros invadem Quartel Central da corporação no Rio
Manifestantes querem conversar com governador e o secretário de Saúde e Defesa Civil
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Foto: André Teixeira/Agência O Globo
Bombeiros ocupam pátio da unidade
A invasão de cerca de 2 mil bombeiros ao Quartel Central da Corporação, localizado na Praça da República, região central do Rio de Janeiro, é acompanhada de perto por homens do batalhão de choque da Polícia Militar. Os bombeiros reivindicam um aumento de salário líquido de R$ 950 para R$ 2 mil e melhores condições de trabalhos.
Apesar da ordem do governo para prender todos os que “invadiram o bem público” – no momento o Comandante do Batalhão de Choque, Waldir Soares teria sido espremido no portão–, integrantes da manifestação disseram à reportagem do iG que a categoria não deixará o pátio enquanto não houver negociação com o governador Sérgio Cabral e o secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes. Membros de outros quartéis também estariam paralisando suas atividades nas próximas horas.
Logo à frente do prédio estão posicionados mais de 100 policiais militares e um blindado conhecido como “caveirão”, acompanham os amotinados que ao lado de mulheres e filhos, cantam o hino da corporação.
Foto: André Teixeira/Agência O Globo Ampliar
Os manifestantes forçaram o portão principal do quartel para entrar
Mais cedo, a assessoria de imprensa do governador Sérgio Cabral informou que ele não se manifestaria sobre o caso. A Secretaria de Segurança Pública ainda não decidiu qual providência irá tomar.
O episódio desta sexta-feira retoma os protestos do início do último mês, quando a categoria já havia realizado uma série de manifestações nas ruas do centro. À época, dezenas de bombeiros permaneceram acampados por vários dias em frente à sede da Assembleia Legislativa do Rio.
A informação de deputados de que o governo aceitaria negociar com a categoria encerraria por ora a questão.
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