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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ELEIÇÕES 2011 - SIND-JUSTIÇA/RJ - VENCE A CHAPA 4 COM DIFERENÇA DE APENAS 7 VOTOS SOBRE A CHAPA 2, A CHAPA DO MOS E DOS INDEPENDENTES.


TEXTO RETIRADO DO SÍTIO DO SIND-JUSTIÇA/RJ, FALA SERVIDOR.


Algumas considerações sobre as eleições

Por ALEXANDER BRASIL CECI - CAPITAL - 22V.CIVEL em 08/10/2011

1) Mais uma vez parabéns aos membros da Chapa 4 pela vitória, limpa, nas urnas;
 
2) O mais atacado movimento político do Judiciário Fluminense, o MOS, base da CHAPA 2 (violentos, obtusos, baderneiros, irresponsáveis, inconseqüentes, terroristas etc), mostrou com o empate técnico nas eleições que se findaram ontem, que não é um GUETO. Muito pelo contrário: é o principal segmento político entre sindicalizados no GRANDE RIO (Baixada, Regionais, Fórum Central, Niterói, São Gonçalo), pois ganhamos em 11 dos 18 fóruns, incluindo o principal colégio eleitoral, fora as urnas itinerantes. Em resumo: tivemos uma vitória política, levando em conta que saímos com toda a força para a campanha somente 8 dias úteis antes das eleições, quando as outras chapas já tinham os seus licenciados sindicais e contavam com maior poderio econômico. Não conseguimos, em função disso, ir a 15 comarcas. Mesmo assim, o nosso resultado nos cacifa para enfrentar qualquer tipo de ataque futuro, como andaram sugerindo alguns escribas neste espaço. Vamos com tudo para o Conselho Fiscal desta entidade, com o meu nome e o nome do colega Sérgio do Méier e vamos com a mesma força para o Conselho de Ética, além do MOS passar a atuar no movimento do Judiciário Nacional e em outros segmentos da classe trabalhadora, pois antes de sermos servidores, somos trabalhadores. Mesmo com as musiquinhas e sambinhas, meus caros Eduardo e Paulinho, a base do coração do Judiciário Fluminense (GRANDE RIO) gosta, respeita o nosso discurso politizado, observa a nossa coerência e combatividade e, por isso tudo, temos MUITA REPRESENTATIVIDADE.
 
3) Fala, Servidor!, apesar de ser um espaço importante, não ganha eleição. Muitos apareceram bastante neste site, mas o que conta é o olho no olho, o corpo a corpo. Acho que essa eleição encerra qualquer discussão em relação aos que são adeptos da militância virtual.
 
4) O aparelhamento da entidade sindical (ora por PSTU-CSP-Conlutas, ora por Intersindical-CUT) foi o grande derrotado nesta eleição sindical. Veja: somos a favor da politização e da conscientização do trabalhador do Judiciário Fluminense, que ele se organize politicamente. A luta é contra um sistema que cada vez mais exclui e não inclui (vide crises européia e norte-americana, Chile). Estamos há 15 anos sob um documento (319 do Banco Mundial, Consenso de Washington) que tem retirado direitos e privatizado o Judiciário Fluminense. Então, é preciso estar politizado para saber de onde está vindo o ataque. Agora, daí a aparelhar uma entidade sindical vai uma grande distância. Politizar, sim, aparelhar, não!
 
5) o continuísmo também foi derrotado na entidade: através dele e dos privilégios é que se criam os burocratas. Amarildo e Marta Barçante precisam sentir como o mundo do trabalho no Judiciário Fluminense mudou (para muito pior). Além disso, precisamos formar novos quadros sindicais. Repetimos a nossa idéia central: o sindicato tem que ser dirigido de baixo para cima, através dos delegados e representantes cartorários.
 
6) Confirmou-se que estávamos certos em não nos unirmos com uma Chapa (01), que sai com menos de 15%. Lamentamos, portanto, a ausência dos companheiros do coletivo Reage Socialista na nossa chapa. Um nome deles, em Nova Iguaçu, nos daria, com certeza, a vitória, até por mais de sete votos. Lamentamos que aqueles que cerraram fileiras na chapa do MOS em 2009, atenderam ao chamado de combate a Chapa da Administração e da CUT e ficaram com a chapa 1 ou mesmo votaram na Chapa 4. Na verdade, o verdadeiro campo principista de ESQUERDA, de combate a Chapa da Administração e da CUT, era a Chapa 2;
 
7) Registramos que a desfiliação em massa dos grevistas de 2010 nos fez muita falta, mostrando o quanto qualquer voto é importante e pode ser decisivo;
 
8) Agradecemos, em particular, as nossas duas companheiras da Comissão Eleitoral (Bia e Cris), como também aos demais membros, pela intensa dedicação, assim como os funcionários do SINDJUSTIÇA (tem muita gente boa de trabalho). Trabalhar com as listagens zoneadas do sindicato foi de tirar o sono;
 
9) Agradecemos a todos os apoios políticos e financeiros e os 1074 votantes que tiveram a coragem de apostar em uma proposta de luta, politizada, de independência frente aos Poderes, de sindicato de base, pela base, sem privilégios, ético, transparente, sem aparelhamento. Não precisamos de aparato sindical ou de partido para financiar a nossa militância. Apesar de sofrermos vários ataques nesta eleição, pois criminalizaram tanto o processo, assim como fez a Administração com as nossas greves, o MOS é nó na madeira: quanto mais batem, mas ele insiste e cresce. O nosso vermelho tem lacre de qualidade, não desbota, como o dessa pseudo-esquerda. NÃO ESTAMOS À VENDA. Não existe luta nesta categoria sem o MOS. Quero ver se os que saem hoje do aparato, manterão a militância. Tomara que me surpreendam. 
 
10) Agradecemos em particular aos companheiros da Ilha do Governador pelo apoio militante, decisivo para o nosso resultado nesta regional;
 
11) Por fim, dedicamos o nosso resultado ao nosso candidato, cruelmente assassinado há 12 dias, Benoni Alencar, um lutador do povo trabalhador brasileiro, com uma história que nenhum, mas nenhum, lutador desta categoria tem, e ao professor Cézar Lima, companheiro da nossa candidata Vitória, que nos deixou há quase um ano. Benoni Alencar e Cézar Lima, para o todo-sempre, fica mais uma vez as nossas homenagens;
 
12) Ufa! A luta e o MOS continuam! A nova direção do sindicato pode contar com a gente, se for para lutar por um sindicato de base, transparente, ético e INDEPENDENTE DOS PODERES CONSTITUÍDOS, incluindo aí não somente o TJ, mas também o governador e sua base aliada, capitaneada pelos deputados Paulo Mello e Edson Abertassi, do PMDB; Chega de parcerias, acordos de gabinetes, que só nos prejudicaram e aumentaram a privatização da força de trabalho! Tivemos sempre na frente das lutas com as gestões sindicais passadas e estaremos novamente, desde que sejam com estes princípios norteadores.
Aqui me despeço nesta longa mensagem. Feliz da vida com o resultado (apesar de não termos ganho, nos sentimos vitoriosos) e com os meus companheiros guerreiros da Chapa 2. Faltou pouquinho, é verdade. Mas a vida não se resume à disputa de aparatos sindicais. Enfim, parafraseando o poeta, se não houver frutos, valeu a beleza das flores/se não houver flores, valeu a sombra das folhas/ se não houver folhas, valeu a intenção da semente.
 
Beijos e abraços a todos os guerreiras e guerreiros. Pois, 

SINDICATO É PARA LUTAR, SEMPRE!!!
 
Alex Brasil - IV JEC - 08 de outubro de 2011 (44 anos do 

assassinato de Che Guevara) - 14:55 h

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