MATÉRIAS RETIRADAS DO SÍTIO DO SIND-JUSTIÇA
VALE A PENA GANHAR A QUALQUER PREÇO???
Por ALEXANDER BRASIL CECI - CAPITAL - 22V.CIVEL em 10/10/2011
Por duas ou três vezes, na apuração e depois dela, os membros do MOS e da Chapa 2 foram procurados para que se descontassem da Chapa vencedora (04) os 08 (oito) votos polêmicos - cédulas não assinadas - da urna itinerante de Japeri. Se caso concordássemos, a discussão seria encaminhada para a Comissão Eleitoral, onde teríamos ligeira maioria (em função de termos ganho a assembléia que elegeu a Comissão em agosto passado), e o resultado apontaria a vitória da nossa chapa pela diferença mínima de 01 (um) voto.
Rechaçamos essa abordagem. Ganharíamos o aparato sindical, mas perderíamos a ética e a honestidade, alicerces da nossa conduta e da plataforma eleitoral.
Refiro-me a esse exemplo extremo para apontar como se instituiu neste pleito, mais do que das outras vezes, o vale-tudo eleitoral: representações contra colega na CGJ, acusações morais, candidatos escondendo a sua real posição política etc.
QUANTOS INTERESSES ESTAVAM EM JOGO, ALÉM DO PRINCIPAL, O DE TER UMA DIREÇÃO AFINADA COM OS REAIS ANSEIOS DA CATEGORIA DE TER UM SINDICATO LIMPO, TRANSPARENTE, DE LUTA, DEMOCRÁTICO E INDEPENDENTE DOS PODERES CONSTITUÍDOS?
Se a chapa que obteve a maioria foi a quatro(04), mesmo que tenha sido por apenas 07 votos (a menor diferença apurada na história deste sindicato), vamos respeitar a vontade dos associados, SEM PERNADAS, GOLPES E BAIXARIAS.
Observo, dentro deste contexto, que no novo Estatuto Sindical a ser discutido no próximo Congresso, a Seção toda referente às eleições, (que praticamente não foi mexida no último evento), deve comportar que o financiamento equitativo e igualitário das chapas envolvidas é feita pelas finanças sindicais, cerceando o financiamento externo. Avançamos um pouquinho nesta última Comissão Eleitoral, quando por proposta do MOS, aprovamos que TODAS AS CHAPAS teriam um veículo automotivo, R$ 1.000,00 de combustível e um funcionário motorista, para fazer a campanha, além de terem os seus materiais eleitorais, divulgados no jornal Opinião Sindical (como de praxe) e o acesso a mala direta dos aposentados e pensionistas.
Entretanto, o pesado financiamento externo (além das licenças sindicais), sabemos, pode fazer a diferença. Afinal, quem está por trás de campanhas caríssimas, como a que vimos no recém-findado pleito?
Em tempo: estaremos divulgado neste espaço e no nosso blog a nossa prestação de contas da campanha eleitoral. Esperamos que o sindicato e as demais chapas o façam também.
Alex Brasil - Conselho Fiscal do SINDJUSTIÇA 2011/2014 - 10 de outubro de 2011 - 10:08 h
TEXTO RETIRADO DO SÍTIO DO SIND-JUSTIÇA - FALA SERVIDOR
Por ALEXANDER BRASIL CECI - CAPITAL - 22V.CIVEL em 09/10/2011
Resultado da eleição de 2011 no SINDJUSTIÇA (VOTOS VÁLIDOS):
CHAPA 1 - 505 - 14,8%
CHAPA 2 - 1074 - 31,504%
CHAPA 3 - 749 - 22%
CHAPA 4 - 1081 - 31,7%
Resultado da votação virtual no sítio Serventuário Independente
CHAPA 1 - 1,06%
CHAPA 2 - 6,74%
CHAPA 3 - 46,81%
CHAPA 4 - 37,59%
Como observamos, entre o REAL e o VIRTUAL existe uma grande diferença. O problema é quando números virtuais deformados são utilizados para formatar o real, como de costume são utilizados, nas eleições burguesas.
Já não é a primeira vez que isso acontece nos nossos pleitos sindicais. Em 2009, os números virtuais do mesmo sítio apontavam a vitória da CHAPA 3, seguidas pela CHAPA 2 e 1, nesta ordem. O resultado final, porém, apontou a vitória da CHAPA 1, seguidas pela CHAPA 3 e 2.
Aos que são adeptos da MILITÂNCIA VIRTUAL, frequentadores de Redes Sociais, FACEBOOK E ORKUT, e que perdem horas em polêmicas infindáveis neste sítio fica o recado das eleições: tudo bem, são espaços não desprezíveis, mas mais do que apertar a tecla ENTER, é melhor entregar um panfleto, fazer o corpo a corpo. A MILITÂNCIA VIRTUAL não tem olhar, é muito fácil fazê-la e, portanto, é mais atraente e, em conseqüência, é descomprometida.
Por mais pré-histórico e dinossáurico que possa parecer, a velha militância é que sempre conta: olho no olho. É ela que decide. Ao invés de perder horas escrevendo um texto sindical que poucos tomarão contato, visite o colega do cartório ao lado, faça a interação, passo inicial para mobilizá-lo.
A pós-modernidade nos transforma em terminais isolados, apáticos, niilistas e individualistas, sob a capa do sedutor avanço da ciência e da tecnologia, negando, permanentemente, que somos seres com individualidades, sim, mas que refletimos e sofremos reflexos de um TODO. E que esse TODO é permeado pela CONTRADIÇÃO entre aqueles que têm tudo e aqueles que são cada vez mais excluídos de direitos. Ou seja; a velha LUTA DE CLASSES. Quanto mais forte for nosso COLETIVO, melhor para as nossas individualidades. Quanto mais fraco, pior para as nossas individualidades.
Saudações sindicais.
ALEX BRASIL - IV JEC - 09 DE OUTUBRO DE 2011 - 10:38 H
Nenhum comentário:
Postar um comentário