(por: W.B.)
Em 15 de dezembro de 2014, o
companheiro Alex Dias levantou algumas questões interessantes numa postagem na
área Fala Servidor (parte do sítio eletrônico do Sind-justiça, em que serventuários
sindicalizados podem publicar mensagens). Ele observou que, terminadas as
eleições sindicais, houve muitos afagos, homenagens e gratidões expressas na
página do sindicato, mas que algumas delas necessitariam de explicações. Realmente,
como pode ter sido publicado, no site,
agradecimentos ao TJ pela liberação dos candidatos concorrentes ao pleito
sindical? O colega escreve: “Não sei o que isso até agora quis dizer, pois o
meu processo 2014.195649 continua parado sem movimentação desde 19/11/2014.
Pelo que me consta, corrijam-me se estiver equivocado, nada foi publicado em
DO. Desta forma, se estiver correto em minha análise, efetivamente não houve
nenhuma liberação”.
O que de fato foi dado pelo
Tribunal foi uma promessa de liberação, ainda sem valor legal algum, pois não
publicada no Diário Oficial. A direção
do Sind-justiça não reclamou dessa situação. Pelo contrário – agradeceu por
ela! Alguns, vendo isso, podem até ser levados a acreditar que a não publicação
dentro da época da campanha foi do agrado dos concorrentes da Chapa 1 (a da
situação) pois ela já tem membros em permanente licença sindical, independentemente
da época de campanha “oficial”.
A resposta da direção sindical, como de costume, procurou justificar o Tribunal de Justiça. Buscou justificar o absurdo, pois não é razoável que uma liberação para fazer campanha sindical (ainda que com datas retroativas) só seja oficializada após o fim da eleição do sindicato. A direção do Sind-justiça argumentou em prol do TJ escrevendo que “são vários NURs envolvidos, o que traz certa demora no encaminhamento para todos”.
A coordenação sindical prometeu
ainda: “Vamos publicar nesta quarta a íntegra da decisão que autorizou o abono,
para agilizar o encaminhamento aos NURs”. A “quarta” em questão foi dia 17/12 e
nada apareceu na página do Sind-justiça. Aliás, já estamos na outra quarta, 24,
e – até agora – necas de pitibiribas. Os “sindicalistas” descumpriram sua
promessa. Mas nós já estamos acostumados, não foi a primeira vez da parte
deles, nem do “parceiro” Tribunal de Justiça do Estado do Rio.
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