Servidor(a), tivemos os menores reajustes do estado nos últimos 3 anos. Se fossem dois dígitos de reajuste teríamos 10% no 13º salário de 2014, mas ao contrário só virá 6,51%. Além disso, a direção atual do sindicato concordou em barganhar a data-base de maio para setembro, o que sempre vai nos colocar, de quatro em quatro anos, reféns da legislação eleitoral. Como se não bastasse isso, a atual diretoria sindical é a favor da avaliação de desempenho no estatuto dos servidores o que levará à flexibilização da estabilidade.
Ademais, a categoria foi reduzida em 15% nos últimos quatro anos. Éramos mais de 14 mil, hoje somos menos de 13 mil. A privatização e terceirização da força de trabalho está aumentando. Em setores como o Proger, Distribuição e Digitalização do Fórum Central as firmas terceirizadas já são maioria. Nos cartorões da dívida ativa, 80% do efetivo é de estagiários. O desvio de função foi provado cabalmente no último concurso com o não oferecimento de vagas para Analista Cartorário. Afinal, o técnico é mais barato e faz a função do analista e o estagiário faz a do técnico.
Algumas varas únicas serão extintas e os cartórios de família no fórum central, antes convertidos em varas de fazenda e cível, agora podem ser unificados com as Varas de Órfão. Esse processo de privatização e de diminuição de servidores tem feito com que exista um processo de crescimento das doenças profissionais e do aumento do Assédio Moral institucional, vertical e horizontal na nossa categoria.
Por fim, as promessas de Auxílio Educação e de Auxílio Qualificação ficaram somente no blá-blá-blá, sendo que o último poderá estar vinculado a caríssima pós-graduação na ESAJ, que nos seus cursinhos de 30 horas tem divulgado que com 8 mil servidores se coloca o TJ para funcionar, cursinhos esses que, diga-se de passagem, em 2015 reprovarão. Já os aposentados sofrem a Reforma da Previdência III do TJ: não tem direito a auxílio-refeição, nem transporte, nem o abono natalino e estão excluídos do auxílio-educação.
Não queremos a volta ao passado na nossa entidade, mas precisamos de um sindicato no chão das serventias, não virtual, que só nos chama para ratificar as suas decisões. Um sindicato de base, transparente, democrático. Onde as delegacias sindicais tenham poder de decisão. Onde as contas sejam aprovadas com a presença e o parecer do Conselho Fiscal. Esse é o único sindicato possível para ganhar a credibilidade do servidor para enfrentar a privatização.
Hoje é o último dia da eleição: Vote Chapa 2!
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