O que muda na vida dos serventuários?
Deve ter sido muito frustrante para quem acreditou na história de que o atual Presidente do TJ iria equiparar os serventuários fluminenses com o Judiciário Federal. Ou que iria reparar as perdas históricas da categoria.
Aceitar que as coisas mudariam por inação é realmente grave. É não raciocinar sobre que mundo nós vivemos, que governantes nós temos e o que a história da luta dos trabalhadores foi capaz de conseguir nos últimos anos.
“Sempre o mais do mesmo”, como diria Renato Russo. Sobressaiu a vontade do Executivo. Nem o percentual, de 8 a 9%, anunciado pelo Presidente do TJ na Praça 11 prevaleceu. O que já seria um escárnio para quem tudo prometeu.
Faltam o crivo da ALERJ e a sanção do Governador. Combinaram com os russos? O bode da crise financeira vai ser retirado da sala. Mas nem essa ducha de água fria vai tirar a categoria do maior bode. Um aumentozinho num auxílio aqui, mudar um auxílio ali e empurrar mais promessas para o ano seguinte.
Como a categoria foi alijada da campanha salarial restará assumir o papel subalterno de referendar, ou não, uma proposta que não traz nenhuma mudança significativa para a sua tão combalida remuneração.
Só uma mudança aconteceu de verdade: a crença de muitos no Presidente do TJ como salvador dos destinos da categoria. E o pior: alimentada pelo seu sindicato. Como se já não bastassem os entraves colocados pelos governos e pela mídia à luta dos trabalhadores do Judiciário fluminense.
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