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sábado, 10 de outubro de 2015

Remoções e Trabalho a Distância

(por: Alex Brasil)

O retorno de alguns removidos às serventias de origem configura não a reversão da medida absurda da Administração e sim a confirmação desta.

Os servidores que retornam (entre aspas) serão monitorados a distância (BIG BROTHER) e trabalharão sobre processos digitalizados das serventias para os quais foram removidos, sem nenhum contato com os processos da serventia física que estarão trabalhando, salvo exceções como o caso de terem cumprindo a meta diária, que deverá ser bem alta dentro de uma jornada de 8 horas de trabalho, face o mesmo sequer poder fazer o atendimento do balcão.

O que se perpetua é uma DESUMANIZAÇÃO do trabalho, onde o servidor que retorna, não terá nenhum vínculo com a serventia onde ficará, afora o fato de estar de corpo presente. Mais uma vez é uma maçã envenenada da Administração, com calda atraente: para muitos servidores removidos, angustiados com a situação vivida nos últimos meses, o retorno para serventias próximos ao seu local de moradia, pode significar um alento, mas na verdade o tormento continua.

Como podemos observar, o TJ continua querendo FAZER MAIS COM MENOS. A crise, como apontou a colega Caroline na sua mensagem* sobre campanha salarial, só tem a conta mostrada para os servidores, trabalhadores e população. Enquanto isso, a frota de carros é renovada (cada automóvel zero custa R$ 95 mil)e a Nova LOMAN prepara privilégios aos poderosos, que elevarão o salário destes últimos em mais de R$ 70 mil. Não custa lembrar que o próprio Sérgio Moro, novo paladino da moralidade, recebeu, em abril, R$ 77.423,66 no contra-cheque. O Judiciário é a solução para combater a corrupção no Executivo e no Legislativo, sendo um poder que sequer foi republicanizado? Nós que trabalhamos dentro deste Poder sabemos que as aparências enganam e MUITO.

Por fim, as denúncias* apontadas pelo colega César, um dos removidos da Ilha para Caxias, caracterizam quadro gritante de Assédio Moral, abrindo a demanda para que sejam apuradas e combatidas.

Nem Trabalho a Distância, nem Auxílio-Remoção são soluções para as medidas draconianas da Administração, que coisifica, dia após dia, os servidores.

*As mensagens a que o autor faz referência foram postadas no espaço Fala Servidor do sítio eletrônico do Sind-Justiça (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro).

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