Na primeira semana de junho de 2024, foi realizado o XIII Congresso da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário, FENAJUD. Como de praxe, não saiu uma campanha para unificar os trabalhadores dos Judiciários estaduais contra a privatização da força de trabalho em todos os tribunais, visando alertar a opinião pública sobre os malefícios de tais medidas na prestação jurisdicional.
O
SINDJUSTIÇA/RJ, que tanto critica a FENAJUD, mas também não faz absolutamente
nada contra a privatização da força de trabalho (e até dá ideias nesse sentido),
entrou na nova direção com o Coordenador Geral Luís Otávio da Silveira
Ferreira, no cargo de Coordenador de Finanças. Em resumo: ficou tudo em casa,
todos estão acomodados.
A Coordenação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário soltou uma nota, com setores oposicionistas dos servidores do TJ/PE, SP e RJ, dando ênfase sobre o processo de privatização da força de trabalho, sobre a ameaça de uma nova reforma da previdência e a sobre Reforma Administrativa, que foi tentada no governo fascista de Bolsonaro, mas, que disfarçadamente, está sendo aplicada no governo liberal de Lula.
A nota também conclamou os delegados do Congresso a apontarem no evento uma campanha nacional dos servidores do TJs, mais do que debates, lives etc. Infelizmente, isso não ocorreu no XIII Congresso da FENAJUD. Esperamos que quando ocorrer o XIV Congresso da FENAJUD, em 2027, a direção da Federação não tente botar a tranca, quando a porta estiver arrombada.
(Publicado no Jornal Boca Maldita nº 122, julho/2024.)
Os Congressos da FENAJUD acontecem de dois em dois anos, se não foi mudado no estatuto.
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