Centro Socialista de Trabalhadoras/es do Judiciário, entidade de luta sindical democrática e participativa, de braços dados com outros movimentos sociais. Buscamos congregar a classe trabalhadora do TJ-RJ (serventuária, terceirizada ou estagiária), solidarizando-se com o povo como um todo contra os desmandos do Estado e do Capital.
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" Há pessoas que lutam um dia e são boas. Há outras que lutam um ano e são melhores. Mas há as que lutam toda a vida e são imprescindíveis."
"Tudo bem em hesitar...se depois você for em frente ...." (Bertold Brecht)
"O melhor da vida é que podemos mudá-la" ( anônimo ) Junte-se a nós! Venha mudá-la para melhor!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Postagem de VILSON SIQUEIRA - integrante da CHAPA 2 - MOS - RESPEITO AO IDOSO, CUSTAS ...
Por VILSON - CAPITAL/ - 11ª em 31/08/2009 E-mail : (VILSONSIQ@IG.COM.BR/) |
Pelas nossas andanças nos cartórios recebemos algumas propostas da categoria que queremos compartilhar com todos:
- AOS SERVIDORES COM 60 ANOS OU MAIS que seja garantido o NÃO ATENDIMENTO NO BALCÃO. A Lei do Idoso garante prioridade de um lado do balcão, por que não garanir do outro lado? Muitos servidores nessa idade ainda não podem se aposentar e nem sempre possuem condições para desenvolver esse trabalho tão estressante;
- AS CUSTAS DA AÇÃO DOS SERVIDORES REBAIXADOS PARA O ÍNDICE 850 E PARA O ÍNDICE 1400 devem ser custeadas pelo Sindicato quando não lhes forem garantida a gratuidade de justiça. Com o salário que a maioria vem recebendo essa grauidade tem que ser deferida, mas existem casos de determinados juízes, voltados pela lógica da arrecadação, não deferirem esse benefício legal.
Essas e outras propostas temos recebidos dos servidores através das andanças nos cartórios pela mobilização ao Ato/Assembléia do dia 03 combinado com a campanha eleitoral.
Outras idéias, críticas e sugestões estamos reunindo através de nosso e-mail chapa2mos@gmail.com ou através do nosso blog http://movimentodeoposicaoserventuaria.blogspot.com
Participe das lutas e eleição do nosso sindicato.
Sindicalize-se até dia 14/09.
O SINDICATO SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ!
Vilson Siqueira
Postagem de VITÓRIA RÉGIA - integrante da CHAPA 2 - MOS
Por Vitória Régia - Angra dos Reis / Itaguaí - Vara de Família, Infâcia, Juventude e Idoso
e-mail: vikregia@superig.com.br
META 2, DESESTÍMULO PROFISSIONAL E A REVISTA VEJA...
Passado o momento das juntadas de petições em 30 dias e agora em 15 dias, nos deparamos com mais uma novidade, a META 2.
Como desempenhar com celeridade como nos está sendo cobrado o resultado da meta 2, quando a Administração não nos fornece a infraestrutura necessária para este fim? Onde trabalho, situação que deve existir ainda em muitos cartórios, e em inúmeras comarcas, ainda usamos computadores com processador “k 6” que é o famoso “lentium”, já foi requerida a troca e até agora nada!
Temos carência de funcionários, além dos desviados para gabinete, o que aumenta ainda mais esta carência. O pior é que o quantitativo ideal cartorário, não inclui os que foram retirados de cartório para atuarem em gabinete. Moral da história, ficamos com carência dobrada. E quanto a chamada de concursados , não se ouve nada, só dois NURs foram contemplados com esta chamada recentemente. Porém a carência é geral! Acresce a isso tudo a lentidão do sistema “DCP” Projeto Comarca, que demora frequentemente para processar e gravar a informação lançada.
Observa-se ainda, que os atos normativos do TJ/RJ nº 14,15 e 16, que tratam da operacionalização da Meta 2, não atentaram para os casos de serventias em que 80 a 90% do jurisdicionado é assistido pela Defensoria Pública, e com isso a publicação em Diário Oficial, para dar andamento ao feito seria inapropriada. Pelo visto a publicação por edital vai sacramentar a inércia deste assistido, ou os OJAs vão enlouquecer, e com isso as sentenças de extinção para se atingir a Meta 2 virá em avalanche. Ainda que se queira tirar dúvidas, que são muitas temos que usar o correio eletrônico e aguardar as respostas, que não são rápidas.
Os relatórios a serem feitos em cada processo para que o juiz dê a sentença, se não forem flexibilizados, burocratizará ainda mais o processamento, além de torná-lo mais demorado. È importante destacar que se o processante certifica o que de praxe tem que ser certificado e o magistrado lê o que tem que ser lido, este relatório seria desnecessário. Quanto as etiquetas do CNJ nem recebemos!! Logo, está cada vez mais árduo o trabalho nas serventias e o salário ó!
Já os colegas da justiça federal e trabalhista que também estão cumprindo esta meta, tem uma compensação melhor com este desgaste, tem um Plano de Carreira, e um salário que pelo menos lhe dão estímulo no seu dia-a-dia a tanta cobrança, em que seus benefícios indiretos ( auxílio alimentação/educação/plano de saúde...) ainda dão uma complementação a mais no final do mês de forma mais digna.
Enquanto isso, nós do judiciário estadual, estamos aguardando chegar o momento, que “alguém” disse, em que aqueles colegas mais espertos em ter saído daqui se arrependeriam de tê-lo-feito. Eu acho que está difícil este dia chegar. É mais rápido nós nos arrependermos de continuar aqui do que eles de terem saído.... Afinal sem promoção , sem remoção, sem as promessas das melhorias dos benefícios indiretos , além dos assédios, é muito desanimador. Antes de nos cobrarem esta meta, a valorização do servidor aliado a melhores condições de trabalho deveria ser a META Nº 1, para que depois desta cumprida, nos cobrassem esta meta nº 2 que está sendo imposta a nível nacional pelo CNJ, com a concordância do TJ/RJ. Enquanto este dia não chega, vamos ter muita META 2 pela frente até o mês de dezembro. Infelizmente...
Só nós sabemos o preço que pagamos para ser alardeado que a nossa justiça é a melhor do país. Estas condições de trabalho a revista “VEJA”, que serve as elites, não publica. Quem lê a edição desta semana pensa que no judiciário só tem juiz, servidor não existe, trabalhar aqui dentro é um mar de rosas ... mas para quem é este mar de rosas??? É para quem tem uma grande academia de ginástica, banho de ofurô, 80% do plano de saúde pago pelo FETJ, dois meses de férias por ano, bar reservado, elevador reservado, lugar no restaurante Golositá reservado, um salário em torno de 47 vezes o salário mínimo e outras benesses mais .... parte do que coloco aqui está declarado na revista VEJA desta semana.
OBS.: Faço questão de não ser assinante desta revista VEJA, que faz matérias que deixam a desejar, apenas adquiri esta edição, que traz a justiça do Rio como matéria de capa, para ver até onde abordariam a nossa realidade do dia a dia. Proponho que todos enviem bastantes e-mails para esta revista informando nossas condições de trabalho diária para ver se também seremos matéria de capa.
CONTATO COM A CHAPA 2
BLOG www.movimentodeoposicaoserventuaria.blogspot.com
CORREIO ELETRÔNICO: chapa2mos@gmail.com
Contamos com sua participação!!!! OBS.: Se você apóia as propostas de nossa chapa e concordar que seu nome seja divulgado em nosso BLOG como simpatizante ou apoiador, deixe sua autorização em nosso correio eletrônico, com os seguintes dados: nome completo e lotação, se quiser também com alguma mensagem para ser postada. Se possível, diga o que deveria melhorar em termos de condições de trabalho em sua comarca que será publicado aqui!!! Obrigada, a independência, ética e luta agradecem!!!
VOTE CHAPA 2, DIAS 28,29 E 30 DE SETEMBRO!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
SINDICATO É PRA LUTAR! DEIXE AQUI SEU COMENTÁRIO!!!
Sobre a nossa enquete na barra lateral, deixe aqui suas propostas de mudanças, justificando-as. Obrigada!
terça-feira, 25 de agosto de 2009
E agora Governador???
Sérgio Cabral mente e engana funcionários públicos do Rio de Janeiro. | |
8 min - 12 ago. 2009 Governdo do Sérgio Cabral mentiu e enganou os funcionários públicos quando candidato. Dizem os funcionários que o IASERJ está sendo destruído, bem ... www.youtube.com/watch?v=D-teKgbquIY |
Cabral mente quando diz que não tem dinheiro para reajustar salários
Cabral mente quando diz que não tem dinheiro para reajustar salários ... o governador Sérgio Cabral e seus secretários da área econômica men- ...
www.seperj.org.br/site/RE/2009/BE19052009_2.pdf - Similares
www.seperj.org.br/site/RE/2009/BE19052009_2.pdf - Similares
* SÉRGIO CABRAL ENGANA OS PROFESSORES E A POPULAÇÃO
Sérgio Cabral engana os professores do RJ
Thursday, August 20th, 2009Muitos já ouviram falar em “Estelionato Eleitoral”, que é quando um político em campanha, assume compromissos para ganhar votos e depois não os cumpre. Veja um exemplo recente.
Pois bem, o governador do Rio, Sérgio Cabral enviou uma carta aos professores do Estado do Rio, prometendo, entre outras coisas, não mexer no plano de carreira dos professores, repor as perdas inflacionárias dos últimos anos e incorporar ao salário a gratificação chamada de “Nova Escola”.
Pois bem, na última terça-feira 18/8/09, o governador enviou a Assembléria Legislativa do Estado do Rio, Alerj, o projeto de incorporação da gratificação “Nova Escola”. A proposta mexe no plano de carreira, não repõe as perdas perdas salárias dos últimos anos, pelo contrário, aumenta as perdas salariais e ainda faz um planejamento para incorporação da gratificação “Nova Escola” em 6 anos!!!
Veja abaixa o carta onde o Governar do Rio da o golpe nos professores:
Pois bem, o governador do Rio, Sérgio Cabral enviou uma carta aos professores do Estado do Rio, prometendo, entre outras coisas, não mexer no plano de carreira dos professores, repor as perdas inflacionárias dos últimos anos e incorporar ao salário a gratificação chamada de “Nova Escola”.
Pois bem, na última terça-feira 18/8/09, o governador enviou a Assembléria Legislativa do Estado do Rio, Alerj, o projeto de incorporação da gratificação “Nova Escola”. A proposta mexe no plano de carreira, não repõe as perdas perdas salárias dos últimos anos, pelo contrário, aumenta as perdas salariais e ainda faz um planejamento para incorporação da gratificação “Nova Escola” em 6 anos!!!
Veja abaixa o carta onde o Governar do Rio da o golpe nos professores:
Tags: Educação, Eleições 2010, professores do RJ, Sérgio Cabral
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POLÍTICA: Cabral manda prender Tenente Blogueiro!
Monday, August 10th, 2009Matéria do programa de Ricardo Boechat, na Band News, abordando a ordem de prisão do Blogueiro Tenente Melquisedec, por foto-montagem onde Cabral aparece travestido de Pinóquio no blog Militar Legal.
Palavra do Tenente:
“Hoje, dia dos Pais, fui surpreendido com um telefonema de que eu seria indiciado em IPM(Inquérito Policial-Militar) por ter postado em meu Blog Militar Legal uma fotomontagem do Governador Sérgio Cabral como Pínóquio e outra como Hitler. Ora, isso foi há 18 meses,então por que só agora resolveram me indiciar por esse “crime”?
A Constituição Federal em seu Art 37 estabelece os Princípios que devem nortear a Administração Pública, um dos quais é a IMPESSOALIDADE do Ato Administrativo, mas curiosamente somente depois de eu postar uma foto minha com o Ex-Governador Anthony Garotinho em meu Blog (Militar Legal e Amigos do Garotinho de olho em Cabral ), Eles resolvem me indiciar em IPM, deixando claro que é uma retaliação a minha pessoa e não qualquer preocupação com o Interesse Público.
A fotomontagem ocorreu porque O Governador Sérgio Cabral mentiu aos Servidores Estaduais na campanha eleitoral de 2006, dizendo que era mentiroso o político que dissesse que o estado do RJ não tinha dinheiro para dar aumento aos servidores e tão logo foi eleito veio com esse mentiroso discurso.
Lamentável que o poder do estado seja usado contra um servidor concursado para fazer perseguição política. Estamos em um estado Policial?”
Tenente Melquisedec Nascimento
Presidente da Associação dos Militares Auxiliares e Especialistas – Amae
Palavra do Tenente:
“Hoje, dia dos Pais, fui surpreendido com um telefonema de que eu seria indiciado em IPM(Inquérito Policial-Militar) por ter postado em meu Blog Militar Legal uma fotomontagem do Governador Sérgio Cabral como Pínóquio e outra como Hitler. Ora, isso foi há 18 meses,então por que só agora resolveram me indiciar por esse “crime”?
A Constituição Federal em seu Art 37 estabelece os Princípios que devem nortear a Administração Pública, um dos quais é a IMPESSOALIDADE do Ato Administrativo, mas curiosamente somente depois de eu postar uma foto minha com o Ex-Governador Anthony Garotinho em meu Blog (Militar Legal e Amigos do Garotinho de olho em Cabral ), Eles resolvem me indiciar em IPM, deixando claro que é uma retaliação a minha pessoa e não qualquer preocupação com o Interesse Público.
A fotomontagem ocorreu porque O Governador Sérgio Cabral mentiu aos Servidores Estaduais na campanha eleitoral de 2006, dizendo que era mentiroso o político que dissesse que o estado do RJ não tinha dinheiro para dar aumento aos servidores e tão logo foi eleito veio com esse mentiroso discurso.
Lamentável que o poder do estado seja usado contra um servidor concursado para fazer perseguição política. Estamos em um estado Policial?”
Tenente Melquisedec Nascimento
Presidente da Associação dos Militares Auxiliares e Especialistas – Amae
Tags: Eleições 2010, Rio de Janeiro, Sérgio Cabral
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POLÍTICA: A péssima administração de Sérgio Cabral no RJ
Saturday, June 20th, 2009Não foi possível evitar: a Alerj aprovou nesta quarta-feira (17/6), discussão única, com 16 votos contra, um projeto de lei para ampliar para cinco anos o limite dos contratos temporários de pessoal pela administração pública direta, para autarquias e fundações estaduais. Em 2005, este prazo já havia sido esticado de dois para três anos.
Numa tentativa de minimizar os possíveis danos ao poder público, o Dep. Marcelo Freixo do PSOL, com mais dois deputados, apresentaram emenda para garantir que só haja contratações temporárias se não houver fila de concursados à espera de convocação. É esperar para ver se o governador Sérgio Cabral vai mesmo sancionar a lei com essa emenda.
Infelzimente, o Governador Sérgio Cabral mostra que não tem compromisso com serviços públicos de qualidade e, pelo contrário, quer transformar o Estado do Rio em um grande “cabide ” de empregos com interesses eleitorais de seus aliados. Lamentável!
Fonte: http://www.marcelofreixo.com.br/site
Numa tentativa de minimizar os possíveis danos ao poder público, o Dep. Marcelo Freixo do PSOL, com mais dois deputados, apresentaram emenda para garantir que só haja contratações temporárias se não houver fila de concursados à espera de convocação. É esperar para ver se o governador Sérgio Cabral vai mesmo sancionar a lei com essa emenda.
Infelzimente, o Governador Sérgio Cabral mostra que não tem compromisso com serviços públicos de qualidade e, pelo contrário, quer transformar o Estado do Rio em um grande “cabide ” de empregos com interesses eleitorais de seus aliados. Lamentável!
Fonte: http://www.marcelofreixo.com.br/site
ELEIÇÕES: Pesquisa de intenção de voto para o Governo do RJ
Thursday, June 11th, 2009ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Pesquisa realizada pela FCM Assessoria e Pesquisa em Maio/2009, encomendada pelo Governo do Estado. Foram feitas 2000 entrevistas, face-to-face, 42 municípios, entre os dias 13 a 16 de maio de 2009.
A margem de erro foi de 2,8%
Pesquisa realizada pela FCM Assessoria e Pesquisa em Maio/2009, encomendada pelo Governo do Estado. Foram feitas 2000 entrevistas, face-to-face, 42 municípios, entre os dias 13 a 16 de maio de 2009.
A margem de erro foi de 2,8%
Governador (Lista 1)
Sérgio Cabral 42%, Gabeira 21%, Garotinho 19%, Branco, nulo 14%, Indecisos 4%
Sérgio Cabral 42%, Gabeira 21%, Garotinho 19%, Branco, nulo 14%, Indecisos 4%
Governador (Lista 2)
Sérgio Cabral 44%, Garotinho 19%, César Maia 15%, Branco, nulo 18%, Indecisos 5%
Sérgio Cabral 44%, Garotinho 19%, César Maia 15%, Branco, nulo 18%, Indecisos 5%
Governador (Lista 3)
Sérgio Cabral 54%, Garotinho 21%, Branco, nulo 20%, Indecisos 5%
Sérgio Cabral 54%, Garotinho 21%, Branco, nulo 20%, Indecisos 5%
Governador (Lista 4)
Sérgio Cabral 53%, Gabeira 25%, Branco, nulo 16%, Indecisos 6%
Sérgio Cabral 53%, Gabeira 25%, Branco, nulo 16%, Indecisos 6%
Governador (Lista 5)
Sérgio Cabral 54%, César Maia 20%, Branco, nulo 19%, Indecisos 7%
Sérgio Cabral 54%, César Maia 20%, Branco, nulo 19%, Indecisos 7%
É lamentável ver que o Estado do Rio apresenta um quadro com opções tão fracas. Garotinho fracassou quando foi Governador, César Maia fracassou a frente da Prefeitura do Rio, Gabeira, apesar de não ter ainda nenhum mandato no executivo, mostre que com suas alianças com o DEM e o PSDB, não trará nada de novo para o Estado e o lamentável atual Governador, Sérgio Cabral, faz um péssimo Governo, com Educação, Saúde e Segurança no fundo do poço e sem cumprir nenhuma de suas promessas de campanha.
O Estado do Rio precisa de uma candidatura alternativa urgente!
2 - Promessas de Campanha das Eleições com Sérgio Cabral
YouTube - Promessas de Campanha | ||||||
10 min - 15 ago. 2007 - SÉRGIO CABRAL - PROMESSAS DE CAMPANHA. 1970 views ... SÉRGIO CABRAL - ELEIÇÕES. 332 views .... Estou pra ver algum que honre com o ... www.youtube.com/watch?v=Y32Yeqdey-k |
VEJA NO YOUTUBE VÁRIOS VÍDEOS DOCUMENTANDO O DESCASO DO GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL COM O SERVIDOR PÚBLICO!
YouTube - SÉRGIO CABRAL - ELEIÇÕES | |
1 min 53 seg - 4 mar. 2008 O áudio ostenta promessas de campanha de Sérgio Cabral, então candidato ao governo do RJ. Mesmo os so... A imagem ostenta a posição da família ... www.youtube.com/watch?v=guVw2L3oj-U |
As greves dos pais de Pateta, Popeye e outros
As greves dos pais de Pateta, Popeye e outros
Você sabia que os criadores do Pateta e do Papa-Léguas eram sindicalistas? Ou que os desenhistas de Popeye fizeram uma greve que contou com apoio de trabalhadores portuários? Pois é. Leia abaixo um resumo do artigo de John Newsinger para o “Internacional Socialism Journal”, nº 114.
Em 27 de maio de 1941, um dos melhores desenhistas de Walt Disney, Art Babbitt, criador do Pateta, fui expulso do estúdio por guardas de segurança. Tinha sido demitido por suas atividades como sindicalista. No dia seguinte quase 400 desenhistas, da Liga de Cartunistas para Cinema, entraram em greve. A luta foi dura. Houve uma vez em que Babbitt e Disney chegaram a trocar alguns socos num piquete, antes de serem separados. Nos piquetes havia cartazes com o desenho do Pluto e os dizeres “Prefiro ser um cão, do que ser fura-greve”. Todas as quartas-feiras, os desenhistas do estúdio da Warners, que ficava próximo e cujos trabalhadores haviam conquistado o direito de ser organizarem em sindicatos depois de uma paralisação de seis dias no ano anterior, caminhavam até o piquete da Disney para prestar solidariedade. Liderados por Chuck Jones, criador do Papa-Léguas (bip, bip!), eles iam vestidos como revolucionários franceses, carregando uma faixa onde se lia “Liberté, fraternité, closed‑shoppité”, um trocadilho difícil de traduzir, mas seria algo como “Liberdade, fraternidade, estúdio-fechado”.
Disney acabou tendo que ceder e os grevistas voltaram ao trabalho vitoriosos em 21 de setembro. Os salários mais que dobraram. Embora Disney tenha sido obrigado a reconhecer o sindicato, ele nunca perdoou os líderes da greve. Muito tempo depois da morte de Disney, Art Babbitt foi convidado para uma palestra no Instituto de Artes da Califórnia, em 1974. A Disney Corporation ameaçou retirar sua contribuição financeira para a instituição, se o convite não fosse cancelado.
A greve da Disney completou a sindicalização da indústria de animação dos Estados Unidos, mas a luta vinha de longe. Em maio de 1937, desenhistas do estúdio Fleischer de Nova York (que produzia Betty Boop e Popeye) fizeram uma greve dura. Várias vezes os grevistas ocuparam o saguão do cinema Paramount na Times Square cantando “Eu sou o grevista Popeye!”. O piquetes eram constantemente reforçados por trabalhadores portuários. Finalmente, em setembro, a empresa cedeu, reconhecendo o direito à sindicalização, 20% de aumento salarial, diminuição da jornada de trabalho, auxílio-saúde e feriados remunerados. Tanto os casos de Fleischer como de Disney fazem parte de uma grande revolta dos trabalhadores que varreu a indústria americana entre o final dos anos 1930 e durante a década de 1940.
Estes e outros casos estão no maravilhoso livro “Drawing the Line” (“Traçando a linha”), de Tom Sito, que conta a história da luta pela sindicalização dos desenhistas nos Estados Unidos. Sendo sindicalista e desenhista, Sito fala, por exemplo, que quando começou a trabalhar acreditou na idéia de que se você tem talento não precisa de um sindicato para lutar por seus interesses. É por isso que na série “Os Simpsons”, enquanto todos os trabalhadores das várias áreas da produção eram sindicalizados, os 400 desenhistas do estúdio permaneceram desorganizados até 2004, quando a produção já tinha 15 anos. Os desenhistas preferiam ser leais a seu diretor “moderninho, que usava um brinco na orelha e uma camiseta escrito ‘Salvem as baleias’”. Não viam que quem realmente dava as cartas era ninguém menos do que Rupert Murdoch.
Agora, o grande desafio são as Imagens Geradas por Computador (IGC). Uma tecnologia que coloca novos desafios e perigos para os sindicatos de desenhistas. O próprio Sito está envolvido nesse debate. As IGC são efeitos especiais ou animações?
Como ele diz “Ou os sindicatos crescem e dão respostas, ou morrem”.
Leia a íntegra do artigo em http://www.isj.org.uk/index.php4?id=316&issue=114
Maio de 2007
FONTE: MIDIA VIGIADA
Você sabia que os criadores do Pateta e do Papa-Léguas eram sindicalistas? Ou que os desenhistas de Popeye fizeram uma greve que contou com apoio de trabalhadores portuários? Pois é. Leia abaixo um resumo do artigo de John Newsinger para o “Internacional Socialism Journal”, nº 114.
Em 27 de maio de 1941, um dos melhores desenhistas de Walt Disney, Art Babbitt, criador do Pateta, fui expulso do estúdio por guardas de segurança. Tinha sido demitido por suas atividades como sindicalista. No dia seguinte quase 400 desenhistas, da Liga de Cartunistas para Cinema, entraram em greve. A luta foi dura. Houve uma vez em que Babbitt e Disney chegaram a trocar alguns socos num piquete, antes de serem separados. Nos piquetes havia cartazes com o desenho do Pluto e os dizeres “Prefiro ser um cão, do que ser fura-greve”. Todas as quartas-feiras, os desenhistas do estúdio da Warners, que ficava próximo e cujos trabalhadores haviam conquistado o direito de ser organizarem em sindicatos depois de uma paralisação de seis dias no ano anterior, caminhavam até o piquete da Disney para prestar solidariedade. Liderados por Chuck Jones, criador do Papa-Léguas (bip, bip!), eles iam vestidos como revolucionários franceses, carregando uma faixa onde se lia “Liberté, fraternité, closed‑shoppité”, um trocadilho difícil de traduzir, mas seria algo como “Liberdade, fraternidade, estúdio-fechado”.
Disney acabou tendo que ceder e os grevistas voltaram ao trabalho vitoriosos em 21 de setembro. Os salários mais que dobraram. Embora Disney tenha sido obrigado a reconhecer o sindicato, ele nunca perdoou os líderes da greve. Muito tempo depois da morte de Disney, Art Babbitt foi convidado para uma palestra no Instituto de Artes da Califórnia, em 1974. A Disney Corporation ameaçou retirar sua contribuição financeira para a instituição, se o convite não fosse cancelado.
A greve da Disney completou a sindicalização da indústria de animação dos Estados Unidos, mas a luta vinha de longe. Em maio de 1937, desenhistas do estúdio Fleischer de Nova York (que produzia Betty Boop e Popeye) fizeram uma greve dura. Várias vezes os grevistas ocuparam o saguão do cinema Paramount na Times Square cantando “Eu sou o grevista Popeye!”. O piquetes eram constantemente reforçados por trabalhadores portuários. Finalmente, em setembro, a empresa cedeu, reconhecendo o direito à sindicalização, 20% de aumento salarial, diminuição da jornada de trabalho, auxílio-saúde e feriados remunerados. Tanto os casos de Fleischer como de Disney fazem parte de uma grande revolta dos trabalhadores que varreu a indústria americana entre o final dos anos 1930 e durante a década de 1940.
Estes e outros casos estão no maravilhoso livro “Drawing the Line” (“Traçando a linha”), de Tom Sito, que conta a história da luta pela sindicalização dos desenhistas nos Estados Unidos. Sendo sindicalista e desenhista, Sito fala, por exemplo, que quando começou a trabalhar acreditou na idéia de que se você tem talento não precisa de um sindicato para lutar por seus interesses. É por isso que na série “Os Simpsons”, enquanto todos os trabalhadores das várias áreas da produção eram sindicalizados, os 400 desenhistas do estúdio permaneceram desorganizados até 2004, quando a produção já tinha 15 anos. Os desenhistas preferiam ser leais a seu diretor “moderninho, que usava um brinco na orelha e uma camiseta escrito ‘Salvem as baleias’”. Não viam que quem realmente dava as cartas era ninguém menos do que Rupert Murdoch.
Agora, o grande desafio são as Imagens Geradas por Computador (IGC). Uma tecnologia que coloca novos desafios e perigos para os sindicatos de desenhistas. O próprio Sito está envolvido nesse debate. As IGC são efeitos especiais ou animações?
Como ele diz “Ou os sindicatos crescem e dão respostas, ou morrem”.
Leia a íntegra do artigo em http://www.isj.org.uk/index.php4?id=316&issue=114
Maio de 2007
FONTE: MIDIA VIGIADA
Carlos Drummond de Andrade : Congresso internacional do medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque este não existe,
Existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque este não existe,
Existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas
PEC 341/09: Golpe contra os trabalhadores!!!
PEC 341/09: proposta que desconstitucionaliza direitos é golpe
Aprovação da PEC, que retira da CF direitos constitucionais, será o sonho dos neoliberais. Em uma única proposição joga na lata do lixo tudo aquilo que foi conquistado pelos movimentos sociais na Constituinte.
Escondida atrás de uma discussão doutrinária a respeito do tamanho da Constituição brasileira, as conquistas da Carta Política de 1988 poderão ser anuladas, caso venha a ser aprovada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 341/09, do deputado Regis de Oliveira (PSC/SP), que desconstitucionaliza todos os direitos e garantias sociais, como os direitos trabalhistas, previdenciários, dos servidores, sindicais, entre outros.
No plano teórico, o autor da proposição parte do pressuposto de que uma Constituição de princípios, ou material, na linguagem dele, é mais adequada que uma Constituição analítica, como nossa atual, que os neoliberais chamam detalhista e responsável por travar o desenvolvimento do País, daí aplaudirem a proposta que propõe seu enxugamento ou a desr egulamentação de direitos.
A PEC 341/09, que aguarda votação do parecer favorável à sua admissibilidade na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara, reduz de 250 para 60 os artigos permanentes da Constituição, e de 95 para apenas um os artigos das Disposições Transitórias, retirando do texto constitucional todos os direitos e garantias que implicam despesas para empresas ou para o Estado assegurados aos cidadãos, remetendo tudo para a lei.
O relator da PEC na CCJC, deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT/BA), responsável pela a análise da admissibilidade (constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa) concorda com a tese da Constituição enxuta, mas propões duas alterações: 1) incluir um dispositivo para determinar que continuem em vigor os artigos suprimidos até sua regulamentação em lei, e 2) para desmembrar, em PEC específica, as modificações que o autor faz no texto da atual Constituição, como as que dizem respeito à autonomia do Distrito Federal.
O relator, em seu parecer, assim como autor da PEC, não considera como direito individual para efeito de impedimento de emendamento (inciso IV, parágrafo 4º do artigo 60 da CF), os artigos 6º a 10, que trata dos direitos sociais, apesar de fazerem parte do Título II (Dos Direitos e Garantias Fundamentais), nem o Título VIII (da Ordem Social), que inclui, entre outros, os direitos à Seguridade Social (Saúde, Previdência e Assistência Social) bem como à educação, à cultura, à família, à criança, ao idoso, ao adolescente e aos índios.
A aprovação da PEC 341, que retira da Constituição todos esses direitos, será o sonho dos neoliberais. Em uma única proposição jogaria na lata do lixo tudo aquilo que foi conquistado pelos movimentos sociais na Constituinte de 1987/88.
Seriam excluídos do texto Constitucional, apenas como ilustração, todas as regras sobre os direitos sociais dos trabalhados, as regras previdenciárias dos servidores e trabalhadores celetistas, as garantias de atuação do sindicato como substituto processual e representativo de categoria profissional, suas fontes de financiamento, assim como a proteção à saúde, educação, suas fontes de financiamento, que passariam a depender apenas de lei ordinária.
Os movimentos sociais, em geral, e o sindical, em particular, precisam mobilizar suas bases - trabalhadores, estudantes, cidadãos - para denunciar esse verdadeiro golpe contra os interesses da maioria do povo.
A Diretoria
Editorial do Boletim do DIAP de agosto
Aprovação da PEC, que retira da CF direitos constitucionais, será o sonho dos neoliberais. Em uma única proposição joga na lata do lixo tudo aquilo que foi conquistado pelos movimentos sociais na Constituinte.
Escondida atrás de uma discussão doutrinária a respeito do tamanho da Constituição brasileira, as conquistas da Carta Política de 1988 poderão ser anuladas, caso venha a ser aprovada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 341/09, do deputado Regis de Oliveira (PSC/SP), que desconstitucionaliza todos os direitos e garantias sociais, como os direitos trabalhistas, previdenciários, dos servidores, sindicais, entre outros.
No plano teórico, o autor da proposição parte do pressuposto de que uma Constituição de princípios, ou material, na linguagem dele, é mais adequada que uma Constituição analítica, como nossa atual, que os neoliberais chamam detalhista e responsável por travar o desenvolvimento do País, daí aplaudirem a proposta que propõe seu enxugamento ou a desr egulamentação de direitos.
A PEC 341/09, que aguarda votação do parecer favorável à sua admissibilidade na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara, reduz de 250 para 60 os artigos permanentes da Constituição, e de 95 para apenas um os artigos das Disposições Transitórias, retirando do texto constitucional todos os direitos e garantias que implicam despesas para empresas ou para o Estado assegurados aos cidadãos, remetendo tudo para a lei.
O relator da PEC na CCJC, deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT/BA), responsável pela a análise da admissibilidade (constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa) concorda com a tese da Constituição enxuta, mas propões duas alterações: 1) incluir um dispositivo para determinar que continuem em vigor os artigos suprimidos até sua regulamentação em lei, e 2) para desmembrar, em PEC específica, as modificações que o autor faz no texto da atual Constituição, como as que dizem respeito à autonomia do Distrito Federal.
O relator, em seu parecer, assim como autor da PEC, não considera como direito individual para efeito de impedimento de emendamento (inciso IV, parágrafo 4º do artigo 60 da CF), os artigos 6º a 10, que trata dos direitos sociais, apesar de fazerem parte do Título II (Dos Direitos e Garantias Fundamentais), nem o Título VIII (da Ordem Social), que inclui, entre outros, os direitos à Seguridade Social (Saúde, Previdência e Assistência Social) bem como à educação, à cultura, à família, à criança, ao idoso, ao adolescente e aos índios.
A aprovação da PEC 341, que retira da Constituição todos esses direitos, será o sonho dos neoliberais. Em uma única proposição jogaria na lata do lixo tudo aquilo que foi conquistado pelos movimentos sociais na Constituinte de 1987/88.
Seriam excluídos do texto Constitucional, apenas como ilustração, todas as regras sobre os direitos sociais dos trabalhados, as regras previdenciárias dos servidores e trabalhadores celetistas, as garantias de atuação do sindicato como substituto processual e representativo de categoria profissional, suas fontes de financiamento, assim como a proteção à saúde, educação, suas fontes de financiamento, que passariam a depender apenas de lei ordinária.
Os movimentos sociais, em geral, e o sindical, em particular, precisam mobilizar suas bases - trabalhadores, estudantes, cidadãos - para denunciar esse verdadeiro golpe contra os interesses da maioria do povo.
A Diretoria
Editorial do Boletim do DIAP de agosto
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Parabéns lutadores da USP!!!
USP: Não cabem em nossas lentes
No dia 20 de junho, uma quinta-feira, milhares de estudantes, funcionários e professores das universidades estaduais de São Paulo (USP, Unesp e Unicamp, além do Centro Paula Souza) foram às ruas exigir a retirada das tropas da Polícia Militar do campus da USP, a renúncia da reitora Suely Vilela e a extinção da Universidade Virtual do Estado de São Paulo, um projeto de ensino à distância mal-feito e eleitoreiro do governador José Serra. Foi a maior manifestação do ano, fruto de uma luta que é travada há meses. Fotógrafos que a cobriam diziam, impressionados, que ela não cabia em suas lentes. A surpresa dos jornalistas de diversas origens ali presentes é sintoma de um problema maior: a lente da grande mídia que, quando não pode mais ignorar os milhares nas ruas, distorce os movimentos sociais para que caibam em sua linha editorial falsamente imparcial.
O movimento estudantil, de funcionários e professores cresceu gradativamente na USP durante o ano. Já no final de abril, os estudantes ocuparam a sede do DCE (tomada pela reitoria em 2007). Pouco antes, os funcionários haviam deflagrado greve exigindo reajuste salarial, a efetivação de milhares de trabalhadores com o emprego ameaçado e a reintegração de Claudionor Brandão, sindicalista demitido ilegalmente no fim de 2008. A reitoria não se mostrou disposta a negociar e, em um ato de radicalização, colocou a PM dentro da USP pela primeira vez em 30 anos para reprimir trabalhadores e estudantes. Em resposta, estudantes e professores se declararam em greve. O autoritarismo da reitora os levou a começar uma forte campanha pelas eleições diretas para o cargo, reivindicação histórica da comunidade universitária.
A grande mídia, no entanto, só começou a dar a devida atenção ao movimento quando, no dia 9 de junho, a repressão foi longe demais. Após o fim de um ato pacífico em frente ao portão da USP, a tropa de choque invadiu a universidade e atacou estudantes com bombas e balas de borracha em uma ação absolutamente inexplicável. Os manifestantes foram perseguidos por um longo percurso sob ataque constante que durou mais de uma hora. Tudo isso foi transmitido, ao vivo, para todo o Brasil. A cobertura, como era de se esperar, foi absolutamente parcial. Mentiras, informações ambíguas, comentaristas sem o menor conhecimento do que acontecia. Tudo isso foi utilizado para deslegitimar o movimento. Mais um capítulo na crescente história de criminalização dos movimentos sociais, da cidade e do campo.
A luta pelas pautas dos movimentos sociais não pode estar separada da luta radical pela democracia. Assim, a USP começa a perceber que sua luta só será vitoriosa se conseguir aliar esses dois elementos, e pautas como diretas para reitor e a exigência de um processo estatuinte que democratize a universidade ressurgem como reivindicações centrais do movimento. É preciso, no entanto, repensar a relação da universidade e dos movimentos sociais com a sociedade. A democratização dos meios de comunicação é uma luta comum de todos os que querem uma sociedade mais justa, e deve ser preocupação fundamental de todos aqueles que estão na linha de frente do combate à criminalização dos movimentos sociais.
Os acontecimentos na USP se tornaram um símbolo da luta contra a repressão e a manifestação ocorrida em 20 de junho foi um marco para o movimento, que foi às ruas mostrar a sua versão dos fatos para a cidade de São Paulo. Seus recursos, no entanto, são incomparavelmente menores do que os de seus opositores. Apenas a unidade e a solidariedade dos que travam a mesma luta, ao lado dos trabalhadores e dos oprimidos, pode mudar a balança e abalar governos autoritários, burocracias cooptadas e a mídia capitalista. Que a USP se torne um centro irradiador dessa luta e território livre de manifestação de estudantes, trabalhadores e dos movimentos sociais!
Ricardo Framil Filho
FONTE: REVOLUTAS
No dia 20 de junho, uma quinta-feira, milhares de estudantes, funcionários e professores das universidades estaduais de São Paulo (USP, Unesp e Unicamp, além do Centro Paula Souza) foram às ruas exigir a retirada das tropas da Polícia Militar do campus da USP, a renúncia da reitora Suely Vilela e a extinção da Universidade Virtual do Estado de São Paulo, um projeto de ensino à distância mal-feito e eleitoreiro do governador José Serra. Foi a maior manifestação do ano, fruto de uma luta que é travada há meses. Fotógrafos que a cobriam diziam, impressionados, que ela não cabia em suas lentes. A surpresa dos jornalistas de diversas origens ali presentes é sintoma de um problema maior: a lente da grande mídia que, quando não pode mais ignorar os milhares nas ruas, distorce os movimentos sociais para que caibam em sua linha editorial falsamente imparcial.
O movimento estudantil, de funcionários e professores cresceu gradativamente na USP durante o ano. Já no final de abril, os estudantes ocuparam a sede do DCE (tomada pela reitoria em 2007). Pouco antes, os funcionários haviam deflagrado greve exigindo reajuste salarial, a efetivação de milhares de trabalhadores com o emprego ameaçado e a reintegração de Claudionor Brandão, sindicalista demitido ilegalmente no fim de 2008. A reitoria não se mostrou disposta a negociar e, em um ato de radicalização, colocou a PM dentro da USP pela primeira vez em 30 anos para reprimir trabalhadores e estudantes. Em resposta, estudantes e professores se declararam em greve. O autoritarismo da reitora os levou a começar uma forte campanha pelas eleições diretas para o cargo, reivindicação histórica da comunidade universitária.
A grande mídia, no entanto, só começou a dar a devida atenção ao movimento quando, no dia 9 de junho, a repressão foi longe demais. Após o fim de um ato pacífico em frente ao portão da USP, a tropa de choque invadiu a universidade e atacou estudantes com bombas e balas de borracha em uma ação absolutamente inexplicável. Os manifestantes foram perseguidos por um longo percurso sob ataque constante que durou mais de uma hora. Tudo isso foi transmitido, ao vivo, para todo o Brasil. A cobertura, como era de se esperar, foi absolutamente parcial. Mentiras, informações ambíguas, comentaristas sem o menor conhecimento do que acontecia. Tudo isso foi utilizado para deslegitimar o movimento. Mais um capítulo na crescente história de criminalização dos movimentos sociais, da cidade e do campo.
A luta pelas pautas dos movimentos sociais não pode estar separada da luta radical pela democracia. Assim, a USP começa a perceber que sua luta só será vitoriosa se conseguir aliar esses dois elementos, e pautas como diretas para reitor e a exigência de um processo estatuinte que democratize a universidade ressurgem como reivindicações centrais do movimento. É preciso, no entanto, repensar a relação da universidade e dos movimentos sociais com a sociedade. A democratização dos meios de comunicação é uma luta comum de todos os que querem uma sociedade mais justa, e deve ser preocupação fundamental de todos aqueles que estão na linha de frente do combate à criminalização dos movimentos sociais.
Os acontecimentos na USP se tornaram um símbolo da luta contra a repressão e a manifestação ocorrida em 20 de junho foi um marco para o movimento, que foi às ruas mostrar a sua versão dos fatos para a cidade de São Paulo. Seus recursos, no entanto, são incomparavelmente menores do que os de seus opositores. Apenas a unidade e a solidariedade dos que travam a mesma luta, ao lado dos trabalhadores e dos oprimidos, pode mudar a balança e abalar governos autoritários, burocracias cooptadas e a mídia capitalista. Que a USP se torne um centro irradiador dessa luta e território livre de manifestação de estudantes, trabalhadores e dos movimentos sociais!
Ricardo Framil Filho
FONTE: REVOLUTAS
Oficial de Justiça é executado dentro de lanchonete na Baixada
Oficial de Justiça é executado dentro de lanchonete na Baixada
Publicada em 22/08/2009 às 13h11m
Mariana Muller - Extra
RIO - Um oficial de Justiça foi executado dentro de uma lanchonete da Rua Martins Pena, na Vila São Luiz, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Cláudio Braga Asensi, de 36 anos, lotado na Vara Criminal de Magé, foi executado por volta de 6h30m deste sábado. O assassino seria um traficante que fugiu do sistema penitenciário, e contra quem pesaria a acusação de ter também matado um PM.
De acordo com testemunhas, o bandido chegou na lanchonete e rendeu todos os clientes no balcão. Ele estaria a procura de alguém supostamente armado. Sem sucesso, o bandido já estava indo embora quando a vítima chegou ao local. O assassino retornou ao estabelcimento comercial, rendeu o oficial e revistou-o. Quando viu que Cláudio estava armado, ele disparou contra o serventuário, que tombou morto na hora.
Depois de atirar, o bandido ainda roubou a arma e o celular do oficial e fugiu. A polícia trabalha com a hipótese de que o oficial teria sido morto por engano. Cláudio morava a poucos metros do local do crime, e o caso está na 59ª DP (Caxias).
Publicada em 22/08/2009 às 13h11m
Mariana Muller - Extra
RIO - Um oficial de Justiça foi executado dentro de uma lanchonete da Rua Martins Pena, na Vila São Luiz, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Cláudio Braga Asensi, de 36 anos, lotado na Vara Criminal de Magé, foi executado por volta de 6h30m deste sábado. O assassino seria um traficante que fugiu do sistema penitenciário, e contra quem pesaria a acusação de ter também matado um PM.
De acordo com testemunhas, o bandido chegou na lanchonete e rendeu todos os clientes no balcão. Ele estaria a procura de alguém supostamente armado. Sem sucesso, o bandido já estava indo embora quando a vítima chegou ao local. O assassino retornou ao estabelcimento comercial, rendeu o oficial e revistou-o. Quando viu que Cláudio estava armado, ele disparou contra o serventuário, que tombou morto na hora.
Depois de atirar, o bandido ainda roubou a arma e o celular do oficial e fugiu. A polícia trabalha com a hipótese de que o oficial teria sido morto por engano. Cláudio morava a poucos metros do local do crime, e o caso está na 59ª DP (Caxias).
RS: Brigada Militar espanca e hospital é orientado a não atender manifestantes
Título: RS: Brigada Militar espanca e hospital é orientado a não atender manifestantes
Fonte : Brasil de Fato
Data de Publicação :19/8/2009
Na cidade de São Gabriel, no estado do Rio Grande do Sul, 250 sem-terra ocuparam a prefeitura do município, na última quarta-feira (12). Eles queriam denunciar a falta de direitos básicos, como saúde e educação, para 400 famílias assentadas na região. A resposta ao protesto veio de forma violenta — durante a retirada dos manifestantes, a Brigada Militar deixou ao menos 50 pessoas feridas, sendo que 15 precisaram ser atendidas no hospital.
A coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Nina Tonin, relata a condição das famílias: “Desde dezembro do ano passado, cerca de 650 famílias foram assentadas no município. Até o momento, tivemos graves problemas de saúde. Três crianças morreram por falta de atendimento médico. Além disso, cerca de 400 crianças em idade escolar estão perdendo o ano letivo”.
Para o MST, a Brigada Militar usou “tortura policial” na ação. Um “corredor polonês” foi montado para que os manifestantes levassem socos e chutes dos policiais. Nina relembra o episódio: “A polícia utilizou armas do tempo da ditadura militar. Usaram pistolas que davam choque em contato com o corpo das pessoas, fazendo-as desmaiar de dor. Tivemos que acionar o Comitê Contra a Tortura para pressionar o hospital da cidade a liberar os boletins de atendimento”.
Segundo Nina, houve uma determinação para que os feridos não fossem atendidos no hospital, onde foram feitos apenas cuidados médicos rápidos. O hospital nega que recebeu essa orientação.
Esta não é a primeira vez que acontece repressão no Rio Grande do Sul. Sindicatos, movimentos estudantis, indígenas e sem-terra acreditam que ocorre criminalização dos movimentos sociais no estado.
Fonte : Brasil de Fato
Data de Publicação :19/8/2009
Na cidade de São Gabriel, no estado do Rio Grande do Sul, 250 sem-terra ocuparam a prefeitura do município, na última quarta-feira (12). Eles queriam denunciar a falta de direitos básicos, como saúde e educação, para 400 famílias assentadas na região. A resposta ao protesto veio de forma violenta — durante a retirada dos manifestantes, a Brigada Militar deixou ao menos 50 pessoas feridas, sendo que 15 precisaram ser atendidas no hospital.
A coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Nina Tonin, relata a condição das famílias: “Desde dezembro do ano passado, cerca de 650 famílias foram assentadas no município. Até o momento, tivemos graves problemas de saúde. Três crianças morreram por falta de atendimento médico. Além disso, cerca de 400 crianças em idade escolar estão perdendo o ano letivo”.
Para o MST, a Brigada Militar usou “tortura policial” na ação. Um “corredor polonês” foi montado para que os manifestantes levassem socos e chutes dos policiais. Nina relembra o episódio: “A polícia utilizou armas do tempo da ditadura militar. Usaram pistolas que davam choque em contato com o corpo das pessoas, fazendo-as desmaiar de dor. Tivemos que acionar o Comitê Contra a Tortura para pressionar o hospital da cidade a liberar os boletins de atendimento”.
Segundo Nina, houve uma determinação para que os feridos não fossem atendidos no hospital, onde foram feitos apenas cuidados médicos rápidos. O hospital nega que recebeu essa orientação.
Esta não é a primeira vez que acontece repressão no Rio Grande do Sul. Sindicatos, movimentos estudantis, indígenas e sem-terra acreditam que ocorre criminalização dos movimentos sociais no estado.
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