Fonte: www.tribunadaimprensa.com.br
sábado, 26 de novembro de 2011 | 09:02
Paulo Peres
A suspeita ou boatos sobre venda de sentenças, há muito tempo, faz parte das conversas entre aqueles que militam na área jurídica, sem que houvesse nenhuma denúncia formalizada judicialmente. Entretanto, recentemente, a Corregedoria Nacional de Justiça, principal órgão de fiscalização do Poder Judiciário, ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), passou a investigar o crescimento do patrimônio de 62 juízes suspeitos de enriquecimento ilícito.
Esse trabalho é feito com a colaboração da Polícia Federal, da Receita Federal, do Banco Central e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que monitora movimentações financeiras atípicas.
Os levantamentos sobre venda de sentenças têm sido conduzidos em sigilo e envolvem também parentes dos juízes e pessoas que podem ter atuado como laranjas para disfarçar a real extensão do patrimônio dos magistrados sob suspeita.
Associações de juízes acusaram o CNJ de abusar dos seus poderes e recorreram ao Supremo Tribunal Federal para impor limites à sua atuação. O Supremo ainda não decidiu a questão. A corregedoria começou a analisar o patrimônio dos juízes sob suspeita em 2009, quando o ministro Gilson Dipp era o corregedor, e aprofundou a iniciativa após a chegada da ministra Eliana Calmon ao posto, há um ano.
Será que o Supremo terá a ousadia de reduzir os poderes do Conselho Nacional de Justiça?
A suspeita ou boatos sobre venda de sentenças, há muito tempo, faz parte das conversas entre aqueles que militam na área jurídica, sem que houvesse nenhuma denúncia formalizada judicialmente. Entretanto, recentemente, a Corregedoria Nacional de Justiça, principal órgão de fiscalização do Poder Judiciário, ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), passou a investigar o crescimento do patrimônio de 62 juízes suspeitos de enriquecimento ilícito.
Esse trabalho é feito com a colaboração da Polícia Federal, da Receita Federal, do Banco Central e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que monitora movimentações financeiras atípicas.
Os levantamentos sobre venda de sentenças têm sido conduzidos em sigilo e envolvem também parentes dos juízes e pessoas que podem ter atuado como laranjas para disfarçar a real extensão do patrimônio dos magistrados sob suspeita.
Associações de juízes acusaram o CNJ de abusar dos seus poderes e recorreram ao Supremo Tribunal Federal para impor limites à sua atuação. O Supremo ainda não decidiu a questão. A corregedoria começou a analisar o patrimônio dos juízes sob suspeita em 2009, quando o ministro Gilson Dipp era o corregedor, e aprofundou a iniciativa após a chegada da ministra Eliana Calmon ao posto, há um ano.
Será que o Supremo terá a ousadia de reduzir os poderes do Conselho Nacional de Justiça?
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