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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Reajuste rebaixado e parcelado: mais um motivo

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Por VILSON DE ALMEIDA SIQUEIRA - CAPITAL - 11ª VARA DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES em 10/08/2012
E-mail : (VILSONSIQ@IG.COM.BR)

Deu no Globo

Estado vai licitar construção de 9 barcas por R$ 278 milhões


RIO - A Secretaria estadual de Transportes anunciou que fará, em 45 dias, concorrência pública para escolher a empresa responsável por construir nove barcas. O contrato prevê a aquisição de sete embarcações com capacidade para dois mil passageiros cada e de outras duas com capacidade para 500. O estado gastará R$ 277,99 milhões. O investimento faz parte do pacote de R$ 3,6 bilhões para obras de melhoria de infraestrutura rodoviária e mobilidade urbana que o governo assinou com o Banco do Brasil em junho.

Um histórico de problemas

As novas barcas só estarão disponíveis em dois anos. O anúncio, publicado no Diário Oficial de ontem, foi feito dois meses depois de o governo do estado autorizar a aquisição de 80% das ações da concessionária Barcas S/A pelo grupo CCR, que já administra a Ponte Rio-Niterói. A transferência, que na prática significa o monópolio do transporte terrestre e aquático na Baía de Guanabara, é objeto de ação do Ministério Público estadual, que não detectou irregularidades na mudança de composição societária.

O sistema de barcas do Rio vem sendo alvo de críticas dos passageiros há décadas. Mesmo com a privatização do serviço, em 1998, as barcas continuaram a colecionar acidentes, reclamações e filas intermináveis nas estações do Rio e de Niterói. Na quarta-feira, o congestionamento da Ponte — provocado por uma operação padrão dos policiais rodoviários federais — refletiu-se numa enorme fila da estação da Praça Quinze. Num dos episódios mais graves, em novembro passado, o catamarã Gávea I chocou-se contra um píer da Praça Quinze, deixando 54 feridos. Em 2007, por orientação da Capitania dos Portos, o governo chegou a proibir que cinco embarcações em péssimo estado navegassem, até que os reparos fossem feitos.

A situação das barcas foi objeto de uma CPI na Assembleia Legislativa. O relatório final, de junho de 2009, recomendou a volta da linha da madrugada no trecho Rio-Niterói e a construção da estação de São Gonçalo. Nenhuma das sugestões foi implementada. Apesar das mazelas, o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, avalia que o serviço está melhorando. E cita o fato de o sistema ter registrado acréscimo de 9,9 milhões de passageiros por ano no período 2006-2010.

Em março, a tarifa das barcas foi reajustada de R$ 2,80 para R$ 4,50. Os usuários cadastrados no Bilhete Único, porém, pagam R$ 3,10. O complemento está sendo transferido pelo estado à concessionária.





Matéria retirada do Portal do Sind-Justiça: http://www.sindjustica.org.br/principal/index.asp

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