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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Campanha pela libertação dos presos políticos de Bariloche!

NOTA DO BLOG : MUDA-SE DE PAÍS, MAS A PERSEGUIÇÃO AOS ATIVISTAS/LUTADORES DOS MOVIMENTOS SOCIAIS É A MESMA: PUNI-SE,  PRENDE-SE , MATA-SE...SÓ PORQUE RESISTEM E MOSTRAM A CARA CRUEL DESTE SISTEMA TÃO DESIGUAL E OPRESSOR!


No RJ, ato pela libertação das/os companheiras/os de Bariloche


(por OP-RJ)

Campanha pela libertação dos presos políticos de Bariloche!


Companheiros/as, nos somando a campanha de libertação dos presos políticos de Bariloche, estaremos nos mobilizando nesta terça-feira 05/02/12 para pressionar o governo argentino e mostrar a força do povo organizado!

Povo na rua, pra resistir e pra lutar!
Onde: Consulado Geral da Argentina – Rio de Janeiro – RJ.
Endereço: Praia de Botafogo, 228, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Horário: 16h.
Obs: de lá partiremos para o hall da UERJ para apoiar o ato de resistência da Aldeia Maracanã.

(Promovem esta iniciativa: Encontro Latino Americano de Organizações Populares Autônomas; Federação Anarquista do Rio de Janeiro; Organização Popular; Movimento dos Trabalhadores Desempregados Pela Base)


Liberdade aos presos políticos de Bariloche


(por: FOB – Federação de Organizações de Base)

CHEGA DE PERSEGUIR A COOPERATIVA 1º DE MAIO!

Exigimos a libertação imediata dos Presos Políticos de Bariloche, Rio Negro (Argentina) e denunciamos o violento despejo na rota 40 (Bariloche) na segunda, 21 de janeiro, onde a polícia, por ordem da justiça federal despejou os familiares dos presos políticos que faziam uma manifestação por sua liberdade.


Diante da investida política, e privação de liberdade, contra militantes do Movimento Social e Cooperativo 1o de Maio,  -  proveniente dos bairros humildes de El Alto de Bariloche -, exigimos a libertação imediata dos 5 detidos por razões políticas e a volta imediata a seus lares e familiares.

Por esta investida contra os setores populares, pela perseguição  política e social, pela desatenção social evidenciada em Bariloche e pela privação da liberdade de militantes sociais cooperativistas, responsabilizamos NÃO SÓ o juiz de instrução Ricardo Calcagno e toda a justiça rionegrense, como também  o governo nacional de Cristina Fernandes de Kirchner, o  governo provincial  de Rio Negro Weretilneck  e o governo municipal de Goye.

Diante dos saques realizados em 20 de dezembro, em Bariloche e em outras cidades do país, o governo acusou injustamente os companheiros e companheiras de serem “instigadores” das ações, buscando culpar a Cooperativa 1o de Maio. O governo nacional necessita buscar responsáveis pelos saques, e se necessário até criá-los, para ocultar a situação social em que se vive nos bairros mais humildes de Bariloche, e de todo o país, para OCULTAR A FOME E O DESEMPREGO que sempre golpeiam os “de baixo”, os humildes.

Diante desta situação de perseguição e cárcere, pela FOB viemos impulsionando mobilizações junto a outras organizações de todo o país. Repudiamos também todos as ofensas e acusações que temos recebido como Federação nos distintos meios de comunicação, acusando-nos de “saqueadores e delinqüentes” por defendermos nossos direitos.

Reproduzimos aqui um pequeno fragmento de uma carta de um dos companheiros  presos na penitenciaria de Viedma:

“(...) somos presos políticos e nossa causa é lutar contra o desemprego e a fome que se vive nos Altos de Bariloche. Somos lutadores sociais independentes da política oficialista e dos partidos de oposição, por isso estamos presos, porque não nos podem comprar. OS SAQUEADORES SÃO OS POLÍTICOS, QUE ROUBAM A DIGNIDADE DOS TRABALHADORES.”

O que é e o que faz a o Movimento Social e Cooperativado 1o de Maio?

O MSC 1o de Maio é uma organização popular de Bariloche, Rio Negro, que reúne a Cooperativa 1o de Maio, a Cooperativa Mártires de Chicago e a Cooperativa de Trabalhadores Libertários. Os mesmos mantém há mais de 10 anos um trabalho social nos bairros Frutillar, Onelli e outros, que procura tirar as crianças da rua  - assediados pelo narcotráfico em cada bairro – e reintegrar a população adulta discriminada pela idade, formando um trabalho autogerido que garanta o sustento diário a cada família. Assim, cerca de 120 pessoas podem levar o pão a suas casas. Estas cooperativa que impulsionam este trabalho se organizam sem recorrer ao clientelismo político e aos favores de funcionários do governo, práticas reinantes na política nacional. Essas formas de funcionamento e a decisão pela ação direta nas ruas para cobrar trabalho digno – acampamentos e mobilizações – são as causas do enfurecimento dos políticos locais, provinciais e nacionais contra este movimento.

EXIGIMOS A LIBERTAÇÃO IMEDIATA DOS PRESOS POLÍTICOS DO MSC 1º DE MAIO: Miguel Mansilla, Jose Paredes, Catalina Lineros, Haide Grande e Giselle Poblete.

FOB – FEDERAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES DE BASE

(Rosário, Córdoba, Chaco, Buenos Aires)

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