No RJ, ato pela libertação das/os companheiras/os de Bariloche
(por OP-RJ)
Campanha pela libertação dos presos políticos de Bariloche!
Companheiros/as,
nos somando a campanha de libertação dos presos políticos de Bariloche,
estaremos nos mobilizando nesta terça-feira 05/02/12 para pressionar o
governo argentino e mostrar a força do povo organizado!
Povo na rua, pra resistir e pra lutar!
Onde: Consulado Geral da Argentina – Rio de Janeiro – RJ.
Endereço: Praia de Botafogo, 228, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Horário: 16h.
Obs: de lá partiremos para o hall da UERJ para apoiar o ato de resistência da Aldeia Maracanã.
(Promovem
esta iniciativa: Encontro Latino Americano de Organizações Populares
Autônomas; Federação Anarquista do Rio de Janeiro; Organização Popular;
Movimento dos Trabalhadores Desempregados Pela Base)
Liberdade aos presos políticos de Bariloche
(por: FOB – Federação de Organizações de Base)
CHEGA DE PERSEGUIR A COOPERATIVA 1º DE MAIO!
Exigimos a libertação imediata dos Presos Políticos de Bariloche, Rio
Negro (Argentina) e denunciamos o violento despejo na rota 40
(Bariloche) na segunda, 21 de janeiro, onde a polícia, por ordem da
justiça federal despejou os familiares dos presos políticos que faziam
uma manifestação por sua liberdade.
Diante
da investida política, e privação de liberdade, contra militantes do
Movimento Social e Cooperativo 1o de Maio, - proveniente dos bairros
humildes de El Alto de Bariloche -, exigimos a libertação imediata dos 5
detidos por razões políticas e a volta imediata a seus lares e
familiares.
Por
esta investida contra os setores populares, pela perseguição política e
social, pela desatenção social evidenciada em Bariloche e pela privação
da liberdade de militantes sociais cooperativistas, responsabilizamos
NÃO SÓ o juiz de instrução Ricardo Calcagno e toda a justiça
rionegrense, como também o governo nacional de Cristina Fernandes de
Kirchner, o governo provincial de Rio Negro Weretilneck e o governo
municipal de Goye.
Diante
dos saques realizados em 20 de dezembro, em Bariloche e em outras
cidades do país, o governo acusou injustamente os companheiros e
companheiras de serem “instigadores” das ações, buscando culpar a
Cooperativa 1o de Maio. O governo nacional necessita buscar responsáveis
pelos saques, e se necessário até criá-los, para ocultar a situação
social em que se vive nos bairros mais humildes de Bariloche, e de todo o
país, para OCULTAR A FOME E O DESEMPREGO que sempre golpeiam os “de
baixo”, os humildes.
Diante
desta situação de perseguição e cárcere, pela FOB viemos impulsionando
mobilizações junto a outras organizações de todo o país. Repudiamos
também todos as ofensas e acusações que temos recebido como Federação
nos distintos meios de comunicação, acusando-nos de “saqueadores e
delinqüentes” por defendermos nossos direitos.
Reproduzimos aqui um pequeno fragmento de uma carta de um dos companheiros presos na penitenciaria de Viedma:
“(...) somos presos políticos e
nossa causa é lutar contra o desemprego e a fome que se vive nos Altos
de Bariloche. Somos lutadores sociais independentes da política
oficialista e dos partidos de oposição, por isso estamos presos, porque
não nos podem comprar. OS SAQUEADORES SÃO OS POLÍTICOS, QUE ROUBAM A
DIGNIDADE DOS TRABALHADORES.”
O que é e o que faz a o Movimento Social e Cooperativado 1o de Maio?
O MSC 1o de Maio é uma organização popular de Bariloche, Rio Negro, que
reúne a Cooperativa 1o de Maio, a Cooperativa Mártires de Chicago e a
Cooperativa de Trabalhadores Libertários. Os mesmos mantém há mais de 10
anos um trabalho social nos bairros Frutillar, Onelli e outros, que
procura tirar as crianças da rua - assediados pelo narcotráfico em cada
bairro – e reintegrar a população adulta discriminada pela idade,
formando um trabalho autogerido que garanta o sustento diário a cada
família. Assim, cerca de 120 pessoas podem levar o pão a suas casas.
Estas cooperativa que impulsionam este trabalho se organizam sem
recorrer ao clientelismo político e aos favores de funcionários do
governo, práticas reinantes na política nacional. Essas formas de
funcionamento e a decisão pela ação direta nas ruas para cobrar trabalho
digno – acampamentos e mobilizações – são as causas do enfurecimento
dos políticos locais, provinciais e nacionais contra este movimento.
EXIGIMOS
A LIBERTAÇÃO IMEDIATA DOS PRESOS POLÍTICOS DO MSC 1º DE MAIO: Miguel
Mansilla, Jose Paredes, Catalina Lineros, Haide Grande e Giselle
Poblete.
FOB – FEDERAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES DE BASE
(Rosário, Córdoba, Chaco, Buenos Aires)
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