Por 8 votos a seis, o CNJ concluiu que é necessário apurar indícios de que Zveiter teria agido com parcialidade em relação a um processo no qual foi questionada a titularidade da empresa sobre um terreno localizado na Barra da Tijuca.
"A junção de todas essas evidências não leva a outra conclusão, senão a de que há indícios de que o reclamado agiu com violação do dever de imparcialidade inerente ao cargo de magistrado e imprescindível para que sua conduta seja considerada irrepreensível na vida pública e privada", afirmou a corregedora nacional de Justiça e relatora do caso no CNJ, Eliana Calmon.
Um dos seis conselheiros que votaram a favor de Zveiter, Tourinho Neto disse que a abertura de um processo administrativo "arrasa com o juiz". "Mesmo que, ao final, ele venha a ser absolvido, é um suplício porque a comunidade e a sociedade entendem logo que ele é culpado. Isso arrasa com o indivíduo", afirmou Tourinho Neto.
Advogado de Luiz Zveiter, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos disse que vai esperar a publicação da decisão do CNJ para definir os próximos passos da defesa. Ele nega que seu cliente tenha agido com parcialidade.
Matéria retirada do Portal do CNJ/MYCLIPP
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