De forma leviana e antiética, foi realizado um procedimento
não muito comum em campanhas salariais. Publicado no site do Sind-justiça que
todos os funcionários da Comarca de São Gonçalo teriam dito “Sim” a dita
“Consulta” solicitada pela Coordenação do sindicato quanto à negociação feita
junto à Administração do TJ, com exceção dos funcionários do PROGER, é
lamentável dizer que tal votação não se deu de forma legal e estatutária.
Em princípio,
consulta como esta não deve ser feita em campanha salarial e, considerando que
tal negociação já estava feita e era só uma questão de ratificação, a
orientação da coordenação do sindicato era de que se fizesse uma votação por
local de trabalho, com número de votantes a favor e contra, inclusive com lista
de presença dos participantes e votantes, que seriam todos e não só
sindicalizados por se tratar de campanha salarial.
Só que não se deu desta forma em São Gonçalo.
O colega Ademir adentrou as salas e com um discurso derrotista de que “não era
o que queríamos, mas foi o que conseguimos”, questionava aos presentes (quem já
havia saído não participou, devido o adiantado da hora), e sem muitas explicações,
se concordavam ou não. Será que somente os funcionários do PROGER questionaram
tal barganha relatada no relatório da coordenação do sindicato? A resposta é
NÃO.
Vários colegas, logo depois que se depararam com tal publicação no Fala Servidor, relataram que não concordavam com a negociação feita e estavam dispostos a irem até a ALERJ e lutar pelos 15%, como também gostariam de ir na atividade prevista para o dia 03/09, já que não haviam ido na atividade anterior.
Vários colegas, logo depois que se depararam com tal publicação no Fala Servidor, relataram que não concordavam com a negociação feita e estavam dispostos a irem até a ALERJ e lutar pelos 15%, como também gostariam de ir na atividade prevista para o dia 03/09, já que não haviam ido na atividade anterior.
Assim, com
exceção daqueles que se declararam publicamente no Fala Servidor favoráveis à
negociação feita pelos coordenadores do sindicato, é questionável a unanimidade
do “sim” na Comarca de São Gonçalo. Já os funcionários do PROGER, que não foram
consultados repudiam a atitude do“colega” Ademir por colocá-los vulneráveis,
sem defesa, e sem a possibilidade do contraponto ao acordo anunciado.
(Publicado no jornal Boca Maldita nº 100, de 11/outubro/2014)
Nenhum comentário:
Postar um comentário