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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Menor percentual do Estado em 2014
Reajuste dos serventuários fica em segundo plano.
Aposentados são os mais ferrados.

                  
                   A campanha salarial de 2014 se notabilizou pelo abandono de um reajuste no mesmo patamar do MP (10% em 2014 + 5% em janeiro de 2015) para se fechar um acordo com o TJ colocando o auxílio-educação dos servidores, que já havia sido concedido, junto com o auxílio-educação dos magistrados. Nesse acordão TJ/Sindicato, ficamos com o menor reajuste em 2014 (veja quadro anexo) entre todos os servidores estaduais. E o auxílio-educação dos servidores, que já teve sua redação modificada várias vezes, corre riscos na ALERJ por se encontrar vinculado a mais um privilégio para a magistratura, haja vista a repercussão negativa na imprensa e nas redes sociais. Isso sem falar da exclusão dos aposentados desse benefício.
                        Por mais que a direção do Sindjustiça se esforce em dizer que tivemos 10% de reajuste, a verdade é que só teremos 6,51% em 2014. Os 3,28% só entrarão na folha de janeiro/2015, não retroagirão, nem incidirão sobre o 13º e serão pagos com a defasagem da inflação dos 04 últimos meses do ano, o que será corroído pelos anunciados aumentos da gasolina e da energia elétrica que o governo segura para depois das eleições. O MP, sim, teve 10% de reajuste e, ainda, retroativo a maio, o que incidirá sobre o 13º deles. Somando os 5% restantes, aumentará mais ainda a distância entre nós e esses servidores.
Consulta virtual. Democracia de fachada
                        Ainda, nesta campanha, tivemos a inusitada “consulta” à categoria pelo site do sindicato, num final de semana, para atender aos interesses da Administração do Tribunal que queria por fim à mobilização dos servidores, pois já havia um estado de greve aprovado. Depois do grande ato do dia 20 de agosto, que conseguiu reunir servidores a ponto de se realizar o abraço ao Fórum Central, em menos de 24 horas a direção do Sindjustiça apresentou um acordo mal explicado e impôs o medo de não se ter reajuste para que as pessoas, sem saber direito no que estavam votando, dessem o respaldo para o acordo com o TJ. A alegada apreciação pelo Órgão Especial para o dia 25 de agosto acabou não acontecendo e, ainda assim, o Sindjustiça não chamou uma assembleia extraordinária, como eles sempre alegam que fariam se houvesse necessidade. Houve um adiamento da votação do reajuste no Órgão Especial por mais uma semana e o sindicato preferiu ficar com a “consulta” no site, onde não há espaço para o debate, nem para servidores não sindicalizados que não podem se manifestar.
                        Deixamos de ter um reajuste igual ao do MP, pela terceira vez maior que o nosso (inclusive em 2013 quando o período de reajuste para eles foi sobre 12 meses e para nós de 16 meses por causa da mudança da data-base) para tentar uma regulamentação de um auxílio que estava concedido e “nessa pressa” ficamos vinculados à sanha patrimonialista da magistratura que não mede esforços para sugar qualquer centavo dos cofres públicos.
Auxílios ultrapassarão os salários dos servidores
                        A Administração do Tribunal tem conseguido impor a sua pauta com reajustes mínimos e empurrando auxílios que não se incorporam na aposentadoria. Mais do que isso: esses auxílios somados (alimentação, transporte e educação) chegarão a ultrapassar os salários dos servidores. Na hora de se aposentar o baque é tão grande que alguns deixam de usufruir esse merecido descanso.
                        Mais do que nunca precisamos lutar por reajustes decentes. Deixar escapar a oportunidade de ter um reajuste melhor, como foi em 2014, quando poderíamos nos igualar ao MP, será prejudicial para todos, principalmente para os aposentados e pensionistas que são excluídos de qualquer benefício. É preciso rever as prioridades da nossa categoria. Como diz aquela velha máxima: salário é o que interessa.




Reajustes Estaduais em 2014
TJ*................................................................................................6,51%
Alerj/TCE**...................................................................................7,5%
Professores**....................................................................................9%
MP***.............................................................................................10%
FAETEC..........................................................................................18%
Detran.......................................................................................15 a 21%
Detro................................................................................................30%
Loterj...............................................................................................32%
RioPrevidêencia
*retroativo a setembro + 3,28% em 2015
**retroativo a julho
***retroativo a maio + 5% em 2015

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