Reaparece das cinzas,
mas não é a fênix
Numa comarca da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, um antigo diretor
sindical, também conhecido como diretor virtual, reaparece das cinzas (não
confundir com a bela ave fênix), mas das profundezas do inferno, talvez agora identificando-se
melhor com a atual direção sindical que só atua com belas e inflamadas palavras
virtuais. Porém, a prática da verdade é uma só: tudo pela campanha eleitoral
sindical. Acredite quem quiser nas boas intenções e nas boas ações que só
surgem nestes momentos de eleição, das quais o inferno tá cheio.
No dos outros é
refresco.
Num curso de lavagem cerebral da ESAJ (Escola de Administração Judiciária), um ASPONE
afirmou que o Tribunal de Justiça-RJ só precisa de 8 mil funcionários. Esse
ilustre repetidor das ideias privatizantes do poder nunca trabalhou em cartório
e, por isso mesmo, não sabe ou finge não saber da carência de servidores nas
serventias. É aquela velha história: se colar, colou. E assim, com puxa-saco
como esse, o Tribunal vai tentando colocar as suas ideias em prática. Quem sabe
consegue mais alguém para repetir suas maldades, como aquele Coordenador do
Sindjustiça que afirmou que a avaliação de desempenho é mera regulamentação da
Constituição, quando vai significar a demissão de servidores. Bem apropriado,
não?
(O Sombra sabe é uma tradicional coluna do jornal Boca Maldita, publicado pelo MOS e direcionado a servidoras e servidores do Judiciário Fluminense. Estas duas notas foram publicadas no BM nº 100)
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