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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O Sombra sabe

Reaparece das cinzas, mas não é a fênix
Numa comarca da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, um antigo diretor sindical, também conhecido como diretor virtual, reaparece das cinzas (não confundir com a bela ave fênix), mas das profundezas do inferno, talvez agora identificando-se melhor com a atual direção sindical que só atua com belas e inflamadas palavras virtuais. Porém, a prática da verdade é uma só: tudo pela campanha eleitoral sindical. Acredite quem quiser nas boas intenções e nas boas ações que só surgem nestes momentos de eleição, das quais o inferno tá cheio.

No dos outros é refresco.
Num curso de lavagem cerebral da ESAJ (Escola de Administração Judiciária), um ASPONE afirmou que o Tribunal de Justiça-RJ só precisa de 8 mil funcionários. Esse ilustre repetidor das ideias privatizantes do poder nunca trabalhou em cartório e, por isso mesmo, não sabe ou finge não saber da carência de servidores nas serventias. É aquela velha história: se colar, colou. E assim, com puxa-saco como esse, o Tribunal vai tentando colocar as suas ideias em prática. Quem sabe consegue mais alguém para repetir suas maldades, como aquele Coordenador do Sindjustiça que afirmou que a avaliação de desempenho é mera regulamentação da Constituição, quando vai significar a demissão de servidores. Bem apropriado, não?

(O Sombra sabe é uma tradicional coluna do jornal Boca Maldita, publicado pelo MOS e direcionado a servidoras e servidores do Judiciário Fluminense. Estas duas notas foram  publicadas no BM nº 100)

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