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1) O Presidente do TJ não tem proposta de negociação dos 24% para todos. Ainda não tratou desse assunto com o Governador, tanto é assim, que na 6ª feira através do senador eleito Lindberg Farias conseguimos um contado com o vice-governador Pezão para iniciarmos as discussões com ele na 2ª feira, ou seja, se a greve parar ele não vai ter pressa em concluir essas negociações. 2) Um proposta de recuo da greve, com uma possível retomada, é um delírio. SE HOUVER RECUO, NÃO TEREMOS NOVA GREVE TÃO CEDO. A greve incomoda demais o Presidente do TJ, apesar de não admitir. O seu mandato está chegando ao fim. Quando se tratou de nos beneficiar com bons salários não tivemos nada: vejam as promoções que demoraram tanto e só atingiram um percentual pequeno de servidores, ainda assim com muitos problemas; não tivemos novo PCCS; os reajustes foram abaixo da inflação, etc. 3) Muitos colegas diziam, no início do ano, que não lutariam por um percentual de 8% ou 10%, na data-base, pois não valeria a pena. E afirmavam que pelos 24% lutariam com toda a garra. Pois bem, chegou esse momento e ainda não temos nada de concreto, promessas vagas de possíveis conversas apenas começaram, mas, repito, NADA DE CONCRETO. 4) Alguns servidores que não estão fazendo greve (não deram a sua cota de sacrifício ao movimento) foram os primeiros a defender o recuo. Seria ético que esses colegas dissessem se vão aderir à greve, caso seja mantida na assembleia de terça, porque se não fica feio vir aqui defender uma proposta e não se submeter à decisão da maioria. Quanto aos colegas que estão na greve, mas estão com dúvidas, respeito a posição de vocês, apesar de achar ser um equívoco recuar o movimento agora. Os demais, por favor, tenham a clareza de informar a sua posição, pois se já não estão na greve e não vão aderir, não farão muita diferença. 5) Alguns não acreditavam que na gestão Zveiter teríamos greve (já são mais de 30 dias); outros não acreditavam que poderíamos reverter as suas retaliações (já conseguimos algumas); alguns acreditavam que tudo isso o faria sair impune (já perdi a conta das representações no CNJ); alguns acreditavam que diante da fartura para a Magistratura sobraria algo pra gente (a cada dia novos privilégios são anunciados, depois do auxílio-natalino de 10 mil reais é o auxílio-moradia de 49 mil reais). PELA DIGNIDADE, PELO RESPEITO, PELA VALORIZAÇÃO, A GREVE SÓ PODE CONTINUAR. Um forte abraço aos que se cansaram de promessas e lutam pelos seus direitos. Vilson Siqueira |
Centro Socialista de Trabalhadoras/es do Judiciário, entidade de luta sindical democrática e participativa, de braços dados com outros movimentos sociais. Buscamos congregar a classe trabalhadora do TJ-RJ (serventuária, terceirizada ou estagiária), solidarizando-se com o povo como um todo contra os desmandos do Estado e do Capital.
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domingo, 21 de novembro de 2010
De Vilson Siqueira - Postagens do Portal Sind-Justiça - Fala Servidor - Avaliações sobre a continuidade da Greve.
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