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domingo, 21 de novembro de 2010

De Pedro Paulo da Pavuna - Postagens do Portal Sind-Justiça - Fala Servidor - Avaliações sobre a continuidade da Greve.

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parar?
Por PEDRO PAULO PEREIRA MACHADO - PAVUNA - 2ª VARA DE FAMÍLIA em 21/11/2010
E-mail : (pppmpavu@ig.com.br)

Estamos há mais de um mês em greve. Desta vez, além de não ser consentida pela presidência do TJ, a paralisação sofre dura pressão do poder com a finalidade de seu desmonte.
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Sinceramente, creio que a maioria de nós que estamos na greve desde seu início não acreditávamos que chegássemos até aqui.

Podemos chamar, sem medo de errar, de heróico este movimento. Não é fácil encarar possibilidade iminente de remoções arbitrárias para longe de nossos lares, sindicâncias arbitrárias, corte de ponto pelos dias parados, que, na verdade, de “parados” não têm nada e são muito mais desgastantes do que se estivéssemos nos cartórios etc.

Apesar de todos sabermos o absurdo que é o não cumprimento da Sentença dos 70% (24%?), é difícil encarar. Tenho um pouco de medo, confesso. “Mas vou até o fim”, como diz o Chico.


Fica mais estressante continuar quando vemos uma minoria (350?) de servidores apoiar expressamente tais atitudes da presidência doTJ.

Têm também os que são, alguns expressamente (através do site do Sindicato, por exemplo), a favor de suspender a greve para “negociações”.

Há até (Seria cômico...) os que fingem não saber que existe a greve.

Vale repetir, tudo isso parte de serventuários.

Ouvi falar que os magistrados acabam de receber “auxilio moradia” e frota nova de automóveis. Por incrível que possa parecer, não são estes que estão se expressando a favor das arbitrariedades da presidência do TJRJ, são, mais uma vez, SERVENTUÁRIOS.

Parece até brincadeira. Infelizmente não é. Tratam-se de fatos, de dia a dia, de realidade.
Estamos em greve, é cansativo repetir, pelos 24%.

Os outros itens da Pauta de Reivindicações, sobre corte de ponto, licença sindical, processos administrativos vêm a reboque. Entendo que primeiro os 24% devam ser pagos, para, aí sim, negociarmos o restante.

Não percamos de vista que estamos sob a égide do Estado Democrático de Direito e Princípios Constitucionais básicos estão sendo desobedecidos, através dos atos praticados até agora pela presidência do TJRJ.

Estou enviando esta mensagem para deixar claro minha posição de não suspensão da greve (terça, nem pensar) enquanto não tivermos algo concreto sobre os 24%, pois caso isso ocorra será, todos sabemos, embora a muitos não interesse admitir, uma desgraça.

Pedro paulo


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