Desrespeito da Coordenação?
Por RITA DE CASSIA COLACO RODRIGUES - CAPITAL - DIMAN/DGJUR em 13/04/2012
Bem, essa é uma situação inédita para mim.
Por 3 vezes fiz uma singela solicitação à Coordenação do Sindicato e o resultado é um ostensivo silêncio - uma modalidade de exercício do poder desqualificando - pelo ato de ignorar a demanda do Outro - o interlocutor; ou, como se diz na linguagem popular: deixar falando sozinho.
Até o presente momento não julgava nenhum dos três coordenadores capazes de uma semelhante atitude - bem, é verdade que não os conheço, os contatos de minha categoria sempre foram apresentados e encaminhados pelo Arruda, mas ainda assim é algo que me surpreende.
Me surpreende a uma pela banalidade da indagação formulada - que fosse checado junto à UNIMED-Rio a informação que recebi de que a empresa não reconhece conjugalidades homossexuais; já que o Sindicato com ela mantém convênio e a decisão do STF na ADPF 132 é vinculante.
A duas por que não me parece compreensível 3 coordenadores, sempre tão diligentes, seguirem respondendo outras demandas aqui apresentadas e, esta, simplesmente condenar ao silêncio.
A três por que as implicações desse tipo de atitude são graves e sérias, pois apontam para a normativa ética que organiza as ações da Coordenação - fato que, sinceramente, me assusta enquanto integrante dessa categoria.
A quatro por que, desdobramento da terceira, aponta para o não enraizamento cultural de nossa democracia - aqui como lá, há ainda quem pense que tem o direito de se portar de forma arbitrária, arrogante.
NOTA DA COORDENAÇÃO: Esta sua mensagem foi encaminhada em 13/04. No entanto, em 12/04, JÁ HAVÍAMOS RESPONDIDO a sua pergunta, conforme você não parece ter notado. E, ainda que não o tivéssemos feito, nada justifica a maneira pouco elegante com que vc se manifesta. O seu problema não é o único na categoria e, como vc relatou, estamos respondendo e buscando soluções para mais um monte de problemas da categoria. Nada justifica você utilizar expressões como "...forma arbitrária e arrogante..." ao se referir aos coordenadores, como você grosseiramente se expressou. Como você deve imaginar, trata-se de um problema cuja solução não depende do Sind-Justiça e sim da Unimed, mas estamos diligenciando para resolvê-lo. Para seu conhecimento, vamos REPETIR a resposta que já postamos para você desde 12/04, fruto da nossa diligência junto à Unimed:
...aos coordenadores UNIMED e as conjugalidades homossexuais
Por RITA DE CASSIA COLACO RODRIGUES - CAPITAL - DIMAN/DGJUR em 12/04/2012
Prezados,
esta é a terceira vez que solicito a gentileza de verificar junto à UNIMED0Rio, na qualidade de representante do conjunto dos serventuários, se realmente prodece a informação de que a empresa não reconhece as conjugalidades homossexuais para efeitos de atendimento.
Cordialmente,
Rita
NOTA DA COORDENAÇÃO: Entramos em contato com a Unimed, que informou desconhecer esta prática. No entanto, para assegurar uma resposta definitiva, de modo a coibir qualquer prática abusiva do plano em relação aos associados, formalizamos um pedido por escrito, para que tenhamos em mãos um documento que garanta o atendimento sem quaçlque discriminação. Estamos aguardando a resposta.
COORDENAÇÃO GERAL:
Tony Vieitas
José Carlos Arruda
Alzimar Andrade
COORDENAÇÃO GERAL:
Tony Vieitas
José Carlos Arruda
Alzimar Andrade
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