Mesmo com todos os ataques desferidos pelos governos federal, estadual e municipal à classe trabalhadora e à população - como a Reforma da Previdência de 2019 e o desmonte dos serviços públicos e de estatais (vide caos nos pedidos de aposentadorea no INSS; crise da saúde e da água no Rio de Janeiro; venda de setores da Petrobrás etc.) - o resultado foi desapontador: o Produto Interno Bruto brasileiro cresceu 1,1% em 2019, o dólar está chegando perto de cinco reais e existe uma intensa fuga de capitais do Brasil. A Bolsa de Valores "derrete", repetem os analistas da grande mídia, serviçais do capital financeiro.
Espremido pela crise estrutural da economia capitalista mundial (tendo a atual epidemia mundial de coronavírus sido eleita a grande vilã), o governo de Bozo, Moro e Paulo Guedes volta a sua sanha assassina para cima do funcionário público, seguindo obediente à banca financeira internacional. Neste sentido, a Reforma Administrativa proposta pelo atual governo objetiva: fim da estabilidade (sendo esta uma garantia para o servidor exercer sua função independente de cada governo de plantão), possibilidade de redução de salário, limitação de concurso público (com aumento da terceirização) etc.
Os Três Cavaleiros do Apocalipse: $érgio Moro, Bozo e Tchutcuca dos Banqueiros |
É importante enfatizar que se não houver resistência, a Reforma Administrativa passará com facilidade, porque apesar da crise gerada pela manifestação apoiada por Bozo contra o Congresso e o STF, o Legislativo e o Judiciário estão também obedientes às exigências do capital financeiro. E é ledo engano achar que a Reforma Administrativa sáo estará no âmbito federal, pois a Reforma da Previdência de 2019 já foi aprovada esse ano em vários estados (inclusive em governos petistas), em meio a tiro, porrada e bomba, como foi o caso de São Paulo, nonde o criminoso Dória (PSDB) impôs também uma alíquota de contribuição do funcionalismo de 16%. Por tudo isso, é fundamental que estarmos atentos, organizados e sempre com muita disposição para a luta.
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