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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CUT SE RECUSA A ASSINAR CAMPANHA PELA ANULAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA




CUT SE RECUSA A ASSINAR CAMPANHA PELA ANULAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA



Por VILSON DE ALMEIDA SIQUEIRA - CAPITAL - 11ª VARA DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES em 31/01/2013
E-mail : (VILSONSIQ@IG.COM.BR)
 


A CUT (Central Única dos Trabalhadores) se recusou a assinar o cartaz da campanha nacional do funcionalismo que defenderá a anulação da reforma da Previdência aprovada em 2003. Ao invés disso, vai promover, no Rio de Janeiro, um ato público pela anulação do julgamento do Supremo Tribunal Federal que levou à condenação do então ministro José Dirceu e outros 24 réus. Todos envolvidos com o esquema de compra de votos e apoio político no primeiro mandato do governo Lula, o chamado ‘mensalão’, que vigorou no período em que a reforma foi aprovada.


A campanha que está sendo organizada pelo Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais terá cartaz cujo mote é a frase Reforma da Previdência Comprada Tem Que Ser Anulada. A decisão da CUT nacional de não assinar a campanha foi comunicada às entidades por meio de uma nota. Nela, a central diz apoiar a luta contra os efeitos da referida reforma sobre os trabalhadores, mas alega não poder assinar o cartaz da campanha porque esta estaria calcada no entendimento de que a emenda constitucional em questão foi aprovada com compra de votos.


Diz trecho da nota: (...) Ratificamos nossa posição contrária à Reforma objeto da campanha, mas, porém, com relação ao mérito da campanha que tem com Tese (sic) a caracterização da compra de votos no Congresso Nacional para aprovação da Reforma da Previdência de 2005 [na verdade, 2003], entendemos ser uma tese de nível de controvérsia técnica e política muito complexa, gerada em verbalizações em partes do debate no julgamento recente da ação no STF denominada popularmente de ‘mensalão’. A nota, que ressalta o acordo da central com a participação no fórum unificado do funcionalismo, é assinada pelos diretores executivos Vagner Freitas, Sergio Nobre e Pedro Armengol.


Por outro lado, a CUT-RJ organizou um ato pela anulação não da reforma, mas do julgamento da Ação Penal 470 pelo STF. O ex-ministro José Dirceu é ‘convidado especial’ ao evento. A atividade ocorrerá na ABI (Associação Brasileira de Imprensa), na quarta-feira (30), a partir das 19 horas, no Centro do Rio, e está sendo convocada pela central na internet como um ato pela anulação do julgamento do mensalão, apontado como repleto de ‘erros’ por parte dos ministros do Supremo.


A reforma da Previdência de 2003 passou no Congresso Nacional em meio a manifestações contrárias dos servidores por todo país. No dia da votação na Câmara dos Deputados, cerca de 50 mil pessoas ocuparam as ruas de Brasília para dizer não à emenda constitucional que reduziu e taxou aposentadorias e pensões e postergou o direito dos servidores de se aposentar. Reforma que o procurador-geral da República e os ministros do STF concluíram, nove anos depois, que foi aprovada com compra de votos. (informações do Luta Fenajufe Notícias)


Fonte: Matéria acima postada no Portal do Sind-Justiça, campo Fala Servidor. 

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