EXTRA , EXTRA! JUÍZA ABANDONA AUDIÊNCIAS PARA PASSEAR NO PERU( E USA ATESTADO MÉDICO PARA JUSTIFICAR A AUSÊNCIA.)
Por VITORIA REGIA - CAPITAL - REGIONAL PAVUNA - 2ª VARA CÍVEL DA REGIONAL PAVUNA em 28/01/2013
OBS.: Favor descartar a mensagem anterior por erro de digitação, e considerar esta.
MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL EXTRA DE 17/01/13
JORNALISTA BERENICE SEARA
ABRAM ASPAS:
As togas se alvoroçaram no Tribunal de Justiça depois de uma juíza tentar enrolar os desembargadores do Órgão Especial, que também julga delitos cometidos por magistrados.
Atualmente na chefia da 31ª Vara Criminal, Angélica Costa faltou a uma série de audiências no ano passado, sem apresentar qualquer justificativa para o atraso provocado no andamento de vários processos.
Chamada pela Corregedoria Geral para esclarecer a gazeta, a juíza, então, apresentou um atestado médico.
O problema é que a turma, desconfiada do sumiço, já havia solicitado os serviços da Polícia Federal.
E descoberto que, na verdade, a moça estava flanando, livre, leve e solta, por cidades históricas do Peru!
Punição
Depois de muito negar, a juíza admitiu o caô e recebeu uma censura pública. Mas se engana quem pensa que a indignação foi unânime no Órgão Especial.
Um desembargador citou Jesus e questionou: se até o filho de Deus perdoou, por que eles não a perdoariam? FECHAM ASPAS.
NOTA: UM PESO E DUAS MEDIDAS!
É isso mesmo, um peso e duas medidas! Lembremos que vários servidores desta casa, em que me incluo, por muito menos , muito menos mesmo, ao lutar por seus direitos e da categoria por melhores salários e condições de trabalho, em períodos de greve, foram severamente perseguidos e punidos,com atos nítidos de práticas antissindicais por algumas Administrações passadas, que deveriam dar o exemplo, em situação como estas, de abertura de diálogo e mediação, e não perseguição e punição, que é o que sobra somente para o servidor. Há ainda os diversos casos assediosos contra o servidor, também fora do período de greve, que não são apurados como deveria pela própria Administração, e o servidor mais uma vez é perseguido, por vezes também removido arbitrariamente, acaba até adoecendo, e ainda de quebra,por vezes, fabricada uma sindicância para lhe tirar a paz e dar a aparência que ele quem é o errado na história. E a violência contra o servidor, que se vê tão impotente, por pequenas coisas vai se consolidando e se tornando natural...e nosso Sindicato vai aos poucos se tornando invisível para denunciar estas arbitrariedades e com isso elas vão se multiplicando. ...Campos em 2008, Capital em 2010, Barra do Piraí em 2012, 5ª Vara Criminal em 2012...Destituição do Escrivão em favor do R.E. em 2004, 2005, 2006, 2007,2008, 2009,2010, 2011, 2012, 2013 etc...
Não podemos esquecer também de um caso preocupante, pela invasão de privacidade da vida do servidor, como o ocorrido com um colega no ano passado, que pode se repetir com qualquer um de nós, que embora com licença médica documentada de forma regular, ainda que por depressão, doença laboral muito comum nos dias de hoje em nossa categoria, e ainda que fosse por outro motivo, mas neste caso específico, a Administração se outorgando poderes acima do médico, colocou em dúvida a doença de um colega, pelo simples fato de que estava inscrito em concurso para a magistratura e o tipo de doença era incompatível com os estudos para este concurso. Deixo claro que nem conheço este colega, mas ao ler a publicação no Diário Oficial fiquei estarrecida, não com o colega, mas com a postura administrativa, inclusive expondo o mesmo, por conta de sua doença. A Administração cria interpretações subjetivas e desqualificantes para te monitorar e te Sindicar, pelo que você faz enquanto se trata da tua doença. É no mínimo tudo muito estranho e constrangedor. Enquanto isso deixa-se de realmente cuidar do que precisa ser observado, e a situação que ocupou o Jornal Extra acaba acontecendo, e por períodos prolongados. Será que este foi um caso isolado? Será que mais nenhum outro faz isso?
Enquanto isso, este caso acima tão gritante narrado pela jornalista do Extra, em que até perdão se cogitou merecer, em que o atestado médico foi apresentado depois de o fato estranho ocorrido e por pressão da apuração do caso pelo Tribunal, naturalmente ficou tudo por isso mesmo, com a aplicação de censura pública. Será que proporcional aos fatos? Será que o peso deu a medida certa? Quantas vezes o mesmo peso se decompassou para punir arbitrariamente um servidor, muito além da medida? Com a palavra vocês leitores.
DELEGACIA SINDICAL ANTENADA NAS NOTÍCIAS.
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