Hoje pela manhã (18) as ruas do Centro do Rio de Janeiro lotaram:
integrantes de vários movimentos sociais se juntaram por uma causa
única: a defesa dos direitos e da liberdade das mulheres. A concentração
da manifestação começou no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do
Flamengo, e seguiu pela avenida Rio Branco, no Centro do Rio, terminando
no Largo da Carioca.
Um trio elétrico acompanhou a passeataA, composta de integrantes de
diversos movimentos (como a Marcha Mundial das Mulheres), que
colaboraram com gritos de guerra e palavras de apoio e de luta. A
legalização do aborto, o respeito ao corpo eo respeito ao direitos
igualitários foram algumas das reinvidicações.
Entrevistamos algumas mulheres que estavam na passeata para entender
as razões que as motivaram a estar ali. As amigas Júlia Moretti e Júlia
Marazzo, ambas de 21, são de São Paulo.
Marazo acredita que o momento é propício para discutir os rumos das
políticas e ações decisivas. “É um momento em que o mundo inteiro está
aqui para decidir o futuro do planeta. É importante essa união dos povos
para lutar por seus direitos de ir e vir”. Para Moretti, é preciso que
as mulheres lutem contra a interesse capitalista do uso do corpo. “Sou
totalmente contra a comercialização do corpo feminino para fins
capitalistas que vão contra toda a lógica que nós, feministas e
ambientalistas, defendemos”, explica.
As estudantes de pedagogia Raquel oliveira, 33, e Juracy Guimarães,
30, vieram de São João Del Rei, em Minas Gerais. “Acredito no movimento.
A gente pode mudar as coisas. Tem como fazer a diferença. Não
precisamos ficar quietos. Temos que mudar a nossa concepção de política e
não aceitar passivamente o que está sendo imposto pra gente”, defende
Raquel.
Juracy conta que veio junto com a faculdade. “Nós estudamos sobre isso e viemos para contestar. A Rio+20 é para
Inglês ver. É um modelo econômico que não aceitamos”.
Inglês ver. É um modelo econômico que não aceitamos”.
Para conhecer a programação do Território Global das Mulheres, no Catete, clique aqui.
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