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sábado, 23 de junho de 2012

GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL COMETE COVARDIA CONTRA IASERJ E SEUS USUÁRIOS em 2009, 2010...

VALE A PENA LER DE NOVO

Matérias retiradas do Blog de Ricardo   Gama

http://ricardogamaadv.blogspot.com.br/2009/06/paciente-morre-durante-transferencia.html

domingo, 7 de junho de 2009


Paciente morre durante transferência

MAIS UM CRIME COMETIDO POR SERGIO CABRAL.
O POVO DO RIO DE JANEIRO ABANDONADO POR UM GOVERNADOR QUE APENAS PENSA EM VIAJAR PELO MUNDO COM O DINHEIRO DO POVO !!!
ATÉ QUANDO ???


O DIA:
Rio - Paciente que estava internado no CTI do Iaserj, no Centro do Rio, morreu terça-feira à noite durante transferência para outro hospital. Os 54 doentes que estavam no setor começaram a ser removidos porque o Iaserj será usado para receber pessoas com suspeita de gripe suína. “Ficamos surpresos com a transferência. Ele morreu no elevador, de parada cardíaca, antes de entrar na ambulância”, disse Edson Carvalho, cunhado de Francisco Orlando Alves, 41 anos. Francisco chegou no Iaserj dia 22 com pneumonia e problemas no fígado e rins. O caso foi registrado na 5ª DP.

Cabral transfere pacientes graves do Iaserj sem autorização de famílias

29/04/2009

Por Olyntho Contente, da Redação do Sindsprev/RJ

Por ordem do secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes e do governador Cabral Filho, pacientes em estado grave, que estavam no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Iaserj do Centro, foram transferidos ontem à noite, sem autorização das famílias, para os hospitais Alberto Schweitzer, na Zona Oeste, e Alberto Torres, em São Gonçalo. Um deles, Francisco Orlando Alves, de 41 anos, morreu dentro da ambulância do Samu, ainda, no pátio do Iaserj.
As transferências estão sendo feitas, segundo informou o governo Cabral, para esvaziar o Iaserj a fim de convertê-lo em centro de atendimento a suspeitos de contaminação pela gripe suína. Toda esta pressa se deve ao fato do estado do Rio não contar mais com um hospital especializado em infectologia, como era o caso do São Sebastião, localizado no Caju, fechado pelo governo Cabral este ano. Também o Iaserj não tem as condições necessárias para atender às vítimas da gripo suína, já que vem passando por um processo de esvaziamento, com vários setores sendo fechados.
Irresponsabilidade

A presidente da Associação de Funcionários do Iaserj e diretora do Sindsprev/RJ, Mariléa Ormond, condenou as transferências. “O secretário e o governador agiram de forma irresponsável ao transferir pacientes internados no CTI, em estado grave, necessitando de cuidados especiais, de noite, para unidades distantes. E, pior, sem a autorização dos familiares. Estão fazendo como se fosse gado”, afirmou.

A dirigente advertiu para o fato do governo ter deixado o estado a descoberto para o caso de uma epidemia como a da gripe suína. “Fechar o São Sebastião foi um crime e uma irresponsabilidade para com a população do estado”, criticou.
A remoção dos pacientes do Iaserj teve início às 19h30 de ontem. O corpo de Francisco, que não agüentou a mudança, está no Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito. A família pretende acionar judicialmente o estado. Outras famílias pretendem fazer o mesmo, já que os pacientes foram colocados sob risco. Há ainda familiares impedindo que parentes internados sejam transferidos. Queixas serão feitas à Comissão de Direitos Humanos da Alerj.

Paciente morre ao ser transferido de um dos hospitais sentinelas


Felipe Sáles, JB Online
RIO - Por caminhos tortuosos, a gripe suína já fez sua primeira vítima. Durante a remoção de pacientes graves realizada às 23h de terça-feira no Instituto de Assistência dos Servidores do Estado (Iaserj), no Centro – que será transformado em hospital sentinela – o pedreiro Francisco Orlando, 41 anos, morreu ainda dentro da ambulância no pátio da unidade, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde e da Previdência do Estado (Sindsprev). Parentes reclamam que as transferências vêm sendo feitas sem autorização e em horários e condições impróprias aos pacientes internados no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Hoje, o estado conta com apenas dois leitos com isolamento no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec) da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), e não 10 como havia informado terça-feira o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes.

Diante da iminência de uma pandemia, o estado luta para criar centros de isolamento – já que o Instituto de Infectologia São Sebastião, próprio para situações como essa, foi acoplado ao Iaserj. Lá, existem 16 vagas no CTI – e não 20, como havia sido informado – metade no sétimo andar e outra metade no nono andar. Oito pacientes foram transferidos, mas dois deles permanecem em estado grave e, segundo médicos do hospital, não têm condições de serem retirados do local.
Mas a gravidade do estado de saúde de Francisco Orlando não impediu sua transferência, segundo o cunhado da vítima, José Fernandes. Por volta das 23h, ele recebeu a ligação de uma assistente social informando que Orlando estava sendo transferido para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, Zona Oeste. Em seguida, a versão mudou: Orlando já estava morto.
– Ouvi uma discussão do outro lado da linha e então comunicaram a morte. Foi uma atitude negligente e vamos buscar Justiça – contou Fernandes, que registrou o caso na 5ª DP (Gomes Freire). – Foi tudo errado. Ele estava respirando com o auxílio de aparelhos, não nos avisaram nem pediram autorização para transferirem o paciente.
Presidente da Associação de Funcionários do Iaserj e diretora do Sindsprev, Mariléa Ormond vai testemunhar contra o estado.

– Começaram a fazer transferência às 22h, hora de descanso especialmente de pacientes graves, além de terem transferido para locais distantes e sem comunicar aos parentes – disse. – Estão tratando pessoas como gado. O paciente morreu no pátio do Iaserj e a ambulância deu a volta no quarteirão para dizer que o doente morreu no percurso.

“Em coma, todos descansam”

O superintendente de Unidades Próprias, Luiz Maurício Plotkowski, classificou a morte como “uma evolução natural da doença”, argumentando que o paciente teve duas paradas cardíacas no dia 24. Ele também defendeu o horário de transferência dos pacientes e disse que não abrirá sindicância para apurar o caso.

– Temos de fazer isso na velocidade necessária. Todos estão sendo comunicados antes ou durante as transferências – argumentou. – Não posso ficar esperando pelo melhor horário. Até porque, paciente em coma já está descansando durante 24 horas. O que aconteceu com o paciente na terça-feira foi fruto da evolução natural da doença, pois ele teve paradas cardíacas e insuficiência renal e hepática.

O JB esteve dentro da unidade e constatou a total desinformação e apreensão de pacientes e profissionais quanto à transferência de pacientes e à possível chegada de vítimas da gripe suína. A professora Marli de Souza, 35, que estava com a mãe internada na unidade, reclamou de falta de informações e só conseguiu transferência por intermédio de sua irmã, que é procuradora de Justiça.

– Queriam transferi-la para qualquer hospital, mas temos direito de saber e escolher o destino dos nosso parentes. Foi um absurdo – reclamou. – Só consegui vaga porque minha irmã conhece um cirurgião do Hospital Geral de Ipanema. Aqui não há hematologista nem dá para fazer exame de endoscopia.

Além do Schweitzer, os pacientes estão sendo levados para São Gonçalo, no Hospital Alberto Torres. As remoções continuarão acontecendo também nas enfermarias, onde existiriam 60 vagas. Segundo a FioCruz, o Ipec possui apenas dois leitos, e não 10 como divulgou Côrtes. O Instituto atende apenas casos requisitados pelo governo.


COVARDIAS DO GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL CONTINUAM EM 2010...CONFIRMAÇÃO DA DEMOLIÇÃO DO IASERJ EM BENEFÍCIO DO INCA, MATÉRIA RETIRADA DA FOLHA DO CENTRO ON LINE


APESAR DE VÁRIOS PROTESTOS, O INCA CONFIRMA DEMOLIÇÃO DO IASERJ

O Governo Estadual cedeu ao Instituto Nacional do Câncer o uso do terreno onde hoje está localizado o Hospital Central do IASERJ, para que seja construído o novo Campus Integrado do INCA. A idéia é centralizar na Cruz Vermelha todas as unidades do INCA atualmente espalhadas em 18 endereços. A obra tem previsão orçamentária de R$ 350 milhões e sua conclusão está prevista para 2014. Desde o anúncio da decisão, os servidores e alguns grupos de apoio protestam contra a demolição do IASERJ, que se encontra em estado de sucateamento. A alegação dos servidores é que o IASERJ, além de ser o “plano de saúde” deles, foi pago com os 2% que durante anos foram descontados dos seus salários. Entre boatos, especulações e muitas reclamações, a maior indignação dos servidores é de se sentirem lesados, pois foram deixados de fora de uma decisão que alteraria completamente suas vidas.
Reuniões, assembléias, passeatas e até uma audiência pública foi realizada na luta pela não demolição do IASERJ, mas apenas no dia 30 de abril o INCA, finalmente, apresentou oficialmente aos funcionários e usuários do IASERJ, moradores do Centro e a todos os demais interessados o projeto do seu novo campus. O café da manhã realizado no Rio´s Hotel contou com a presença de Luiz Maltoni, diretor técnico científico do INCA, André Tadeu, diretor administrativo do INCA, e a mediação da professora Maria João Gaio. Luiz apresentou o projeto e finalizou sua apresentação enfatizando que o INCA está disposto a ajudar: “a gente pode ser um canal de ajuda entre os gestores e o pessoal do IASERJ”. A palavra foi dada aos convidados, e o primeiro a falar foi Renan Lacerda Renan que foi direto ao ponto principal da questão: “o que nos preocupa é a situação dos servidores públicos. Não queremos discutir a importância do INCA ou da construção, mas saber qual a contrapartida para o IASERJ”.
O ponto crítico de toda a situação é justamente esse, os servidores não questionam a obra do INCA, apenas não querem a demolição do IASERJ. A resposta partiu da mediadora da mesa Maria João que criticou os governantes por não estarem presentes: “o que está faltando aqui é algum representante do governo. O INCA está fazendo o papel dele. Infelizmente não podemos confiar na fala dos nossos governantes”. A presidente da Associação de Funcionários do IASERJ, Mariléia Santos, fez uma retrospectiva da história do IASERJ e acrescentou que o IASERJ pertence aos servidores, e não ao Governo Estadual para ser doado. “Nós emprestávamos muito dinheiro para o governo, o IASERJ não poderia chegar a esta situação de sucateamento”, em referência aos 2% que eram descontados do contracheque dos servidores.
“O projeto está adiantado, como podemos ver aqui, e até hoje os servidores continuavam sem saber de nada”, lamentou a servidora, que ainda fez questão de enfatizar que não é contra o projeto: “o projeto é uma maravilha e não temos nada contra, mas nós não temos só câncer, temos todos os tipos de doença”. Concluiu sua fala, muito aplaudida, deixando a seguinte questão: “de onde vem a verba para essa obra milionária?” Ao que foi prontamente respondida por Luiz Maltoni: “os recursos para o Campus Integrado do INCA são públicos, do Ministério da Saúde”. Luiz explicou também que a obra ainda não foi licitada, isso porque devido ao seu valor é necessário que haja antes uma audiência pública.
Solange Belchior, membro do Conselho Municipal de Saúde, levantou outra questão, em relação aos sacrifícios que os pacientes de outros municípios terão de enfrentar para chegar ao Rio. “Como ficam os pacientes oncológicos dos outros municípios?” Citou ainda que deve haver descentralização aos invés de centralização dos hospitais. O presidente da Associação de Amigos e Moradores da Praça da Cruz Vermelha, Carlos Augusto da Cidade, falou em nome dos moradores, citando a falta de contrapartida para o bairro. Abordando questões como impacto ambiental na região, problemas no trânsito e o principal, o esgoto, já que o INCA não possui tratamento adequado à sua rede de esgoto.
Na ocorrência de chuvas o esgoto da área transborda podendo transmitir doenças para a população. “Que o INCA faça sua rede de tratamento de esgotos para que isso não vaze para a população. E não vai ser fácil colocar o IASERJ no chão, pois os moradores também vão lutar por ele”, concluiu. Segundo a direção do IASERJ existem hoje 35 pacientes internados no Hospital Central, sendo 17 deles com doenças transmissíveis. “Eu tenho consultas marcadas no IASERJ até setembro, se implodirem o IASERJ onde vou me consultar?”, questionou Avanir Carvalho, servidora e diretora do SINDSPREV. A única certeza que os servidores e os moradores da região tiveram no encontro é de que o prédio do Hospital Central do IASERJ realmente vai ser demolido sem oferta de qualquer compensação em troca.

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