Rio -  A 23ª Vara Federal, negou nesta quarta-feira o pedido de liminar da ação que pedia a suspensão da desativação do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), no Centro do Rio, iniciado na noite deste sábado.
Na decisão, os pedidos para que a desocupação da unidade só aconteça após a manifestação do Conselho Estadual de Saúde do Rio e o retorno de duas pacientes com necessidades especiais, que estavam internadas no Iaserj, também foram negadas.
A Defensoria Pública da União poderá recorrer da decisão. Como a liminar não foi concedida, não houve necessidade de intimar os representantes do Governo.
                                             Atendimentos continuaram
Mesmo com a desocupação do Hospital Central do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio (Iaserj) e com as condições precárias de atendimento, médicos e funcionários se recusam a interromper as atividades, como forma de protesto.
Nesta segunda-feira, primeiro dia após a interrupção dos serviços, o Centro de Tratamento de Feridas recebeu 19 pessoas que estavam agendadas. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, eles estão descumprindo decisão judicial, que determina o encerramento do atendimento. O órgão afirma que o prédio continuará sendo desmontado e, se necessário, convocará a polícia.
                                                 Área abrigará campus do Inca
O terreno do Hospital Central do Iaserj foi cedido pelo estado ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) em 2008. No local, será construído, em três anos, o campus integrado do Inca, onde funcionará centro de assistência, ensino, pesquisa e informação epidemiológica.
O novo campus vai aumentar a capacidade de internação em 22%; em 68% o número de leitos de terapia intensiva e semi-intensiva; em 45% o atendimento de quimioterapia e em 40% o de radioterapia.
Fonte:O DIA
O MOS QUER SABER:
Como que os hospitais públicos estaduais, já tão precarizados,  atenderão os dez mil atendimentos que o IASERJ realiza mensalmente e quais deles disponibilizará os 400 leitos e as 16 UTIs, que o IASERJ atendia até a noite  do ataque covarde com Batalhão de choque da PM, em que o Governo só quer saber de ter dinheiro para Copa e Olimpíadas  e farra em Paris?