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terça-feira, 3 de julho de 2012

Paralisação dia 03/04 de julho

Matéria retirada do portal Sind-Justiça

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Por FRANCISCO DE ASSIS - NOVA FRIBURGO - NOVA FRIBURGO em 03/07/2012
E-mail : (assizao@ig.com.br)

Não consigo entender nossa categoria pois votaram contra a paralisação nos dias 03 e 04 de julho. Isso e uma tremenda traição ao movimento do Musp porque foi decidido reunião que todos os seguimentos dos servidores púplicos do Rio de Janeiro, fariam greve nos dias ja citado. Que categoria é a nossa que vem a anos dando as cabeças para os Magistrados baterem e todo os anos dar a nós o que eles querem e assim estamos comendo o que eles nos dão na mão. Será que nossa categoria são formadas de pessoas cultas e Doutores conforme são formados os Magistratados?. Sinceramente com 40 anos de TJRJ e 69 anos sinto vergonha de tanta humilhaçãopor parte dos Magistrados e a nossa categoria continua inerte. com a palavra os Senhores e dignos Cordenadores.

Resposta: O Sind-Justiça foi o primeiro a convocar os demais sindicatos para lutarmos juntos contra o fim dos triênios. As primeiras reuniões ocorreram em nossa sede e fomos nós quem arcamos com o custo dos coletes e adesivos, que totalizaram mais de 13 mil reais, ainda não ressarcidos. Desde as primeiras reuniões, quando propusemos um conjunto de ações, que incluía os protestos e as ações judiciais cabíveis, ficou latente que a maioria só queria fazer o movimento de ruas, de protestos, e que isto envolveria não os nossos triênios, mas uma série de temas, como defesa do Iaserj, segurança, educação e outros, que entendemos justos e necessários. No entanto, quando o Sind-Justiça defendia a necessidade de custear uma banca de advogados de renome para a nossa defesa em juízo na ADIN, ou a contratação de pareceristas que ajudassem a reverter a situação, não havia a devida resposta por parte dos demais. E entendemos que é essencial que haja este preparo dos sindicatos também na frente jurídica.

Por fim, fomos eleitos pela categoria para buscar soluções para os problemas dos serventuários. Entendemos que a solução seria incluir no Plano de Cargos os nossso triênios. Lutamos por isso. Estamos conseguindo. Não podemos abrir mão de uma solução para a categoria. Ainda assim, ressaltamos que qualquer ato programado pelo Muspe é levado pelos coordenadores ao conhecimento de toda a categoria, que tem o direito de decidir livremente se quer aderir ou não. Fizemos assim desde o início. E vamos continuar fazendo. Se a categoria  entendeu que não deveria participar da paralisação dos dias 03 e 04, devemos respeitar a vontade dos serventuários. Mas isto não muda a disposição do Sind-Justiça de continuar apoiando o Muspe de todas as formas possíveis, inclusive quanto às despesas e apoio logístico, como vem fazendo.

Coordenação Geral:
José Carlos
Tony
Alzimar (licenciado)

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