Matéria retirada do Portal do Sind-Justiça
Por VITORIA REGIA - CAPITAL - REGIONAL PAVUNA - 2ª VARA CÍVEL DA REGIONAL PAVUNA em 10/07/2012
O governo do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias no
estado, por causa da morte do arcebispo emérito da Arquidiocese do Rio
de Janeiro, dom Eugenio de Araujo Sales. EBC - Empr. Brasil de
Comunicações on line.
Criado no sertão nordestino, Dom Eugenio era de Acari, no interior do Rio Grande do Norte. Nasceu em 8 de novembro de 1920. Seus pais - Celso Dantas Sales e Josefa de Araújo Sales - geraram outro bispo católico, Dom Heitor de Araújo Sales, Arcebispo Emérito de Natal (RN).
Foi no colégio Marista da capital potiguar que ele despertou para a vida sacerdotal. Com 11 anos, ingressou no seminário menor a mesma cidadã, mas seus estudos de Filosofia e Teologia foram em Fortaleza (CE), no Seminário da Prainha. Em 21 de setembro de 1943 foi ordenado padre pelo bispo de Natal Dom Marcolino Esmeraldo de Sousa Dantas, na mesma Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia, em Acari, onde foi batizado.
Dedicou-se, como sacerdote, às igrejas do interior do Rio Grande do Norte. Mas não por muito tempo. Em 1954, quando tinha 33 anos, 11 dos quais como padre, foi nomeado bispo auxiliar de Natal pelo Papa Pio XII. A sagração deu-se em 15 de agosto do mesmo ano.
Em 1962 foi designado administrador apostólico da Arquidiocese de Natal. Dois anos depois, mudou-se para Salvador, na Bahia, onde exerceu a função de administrador apostólico da Arquidiocese, galgando ao posto de Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil de São Salvador da Bahia,em 29 de outubro de 1968, por decisão do Papa Paulo VI.
Aos papas, Dom Eugenio dedicava total fidelidade, mas por Paulo VI tinha um carinho especial a ponto de presenteá-lo, a cada ida a Roma, com uma caixa de mamão papaia. Foi no potificado de Paulo VI que ele ganhou o titulo de cardeal (1969) e dois anos depois foi transferido para o Rio de Janeiro em 1971, após o falecimento de Dom Jaime de Barros Câmara.
Como cardeal do Rio organizou duas vindas do papa João Paulo II ao Brasil – 1980 e 1987 – fazendo questão de levá-lo à favela do Vidigal, quando muitos acharam que isto seria uma loucura. Em 2005, em Roma, celebrou uma das missas solenes nas exéquias do papa. Matéria acima do Jornal do Brasil on line
Segundo a Arquidiocese, Sales morreu ontem (9), aos 91 anos. Ele era o cardeal mais antigo da Igreja Católica. O cardeal potiguar, nascido na cidade de Acari em 11 de novembro de 1920, tornou-se arcebispo de Salvador em 1968 e comandou a Arquidiocese do Rio de Janeiro por 30 anos, de 1971 a 2001.
Nascido em 8 de novembro de 1920, em Acari (RN), o cardeal teve o nome entre os candidatos a Papa depois da morte de João Paulo I. Conhecido como o homem do Vaticano no Brasil durante os 30 anos em que esteve à frente da Arquidiocese do Rio, o cardeal continuou sendo querido pelo Papa, mesmo afastado das funções eclesiásticas no estado fazia quase uma década. O arcebispo emérito do Rio chegou a ser surpreendido, às vésperas de completar 90 anos, por uma carta de felicitações assinada por Bento XVI. Para Dom Eugenio, o documento não foi sinal de prestígio, mas o reconhecimento de uma vida dedicada à fé.
Em 67 anos de vida dedicada à Igreja, o cardeal foi rotulado tanto como líder conservador quanto bispo vermelho, por ter, no início do sacerdócio, ajudado a criar os primeiros sindicatos rurais no Rio Grande do Norte. Um capítulo importante da vida de Dom Eugenio remonta à ditadura, quando atuou de maneira silenciosa, abrigando no Rio mais de quatro mil pessoas perseguidas pelos regimes militares do Cone Sul, entre 1976 e 1982, especialmente argentinos. A história da participação sem alarde do arcebispo foi contada, 30 anos depois, pelos principais meios de comunicação. Discretamente, o cardeal cultivava delicadas relações com os militares e ajudou a salvar vidas.
Quando era arcebispo de Salvador, foi um dos criadores das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e da Campanha da Fraternidade. Enquanto esteve à frente do Arcebispado do Rio, ordenou 169 sacerdotes, um número recorde, frente às outras Arquidioceses e dioceses brasileiras.
Foi um dos primeiros bispos brasileiros a implantar o Diaconato Permanente, ministério clerical que pode ser concedido a homens casados, segundo a restauração do Concílio Vaticano II. Foi membro de onze congregações no Vaticano.
Sua vida apostólica foi marcada pela defesa da ortodoxia católica. Combateu com firmeza a esquerda católica, a Teologia da Libertação e o engajamento político das Comunidades Eclesiais de Base.
Por outro lado, assumiu a defesa de refugiados políticos dos regimes militares latino-americanos entre 1976 e 1982. Montou uma rede de apoio a estes refugiados juntamente com a Cáritas brasileira e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, que consistia em abrigá-los, inicialmente na Sede Episcopal (Palácio São Joaquim) e posteriormente em apartamentos alugados para tal finalidade. Além disto, financiou a estadia destes refugiados até conseguir-lhes asilo político em países europeus. Foram asiladas mais de quatro mil pessoas. Usou sua autoridade para este fim, inclusive enfrentando os militares por diversas vezes. Ao assumir tal tarefa, telefonou para o General Sílvio Frota e disse-lhe: Frota, se você receber comunicação de que comunistas estão abrigados no Palácio São Joaquim, de que eu estou protegendo comunistas, saiba que é verdade, eu sou o responsável. Ponto final, ponto final. Também atuou junto aos militares na libertação de diversos acusados de subversão.[3]
Também recusou-se a celebrar missa pelo aniversário do Ato Institucional Número Cinco, pedida pelo General Abdon Sena, de Salvador.
Foi um dos brasileiros que mais ocupou cargos no Vaticano: foram 11 cargos nas congregações, conselhos e comissões.
Sua ação social abrangeu a criação de centros de atendimento a portadores de AIDS, a pastoral carcerária, um núcleo de formação de líderes na residência do Sumaré.
Sua renúncia foi solicitada em 1997, quando já completara 75 anos. Mas por indulto especial do Papa João Paulo II, seu amigo pessoal, foi autorizado a permanecer à frente da arquidiocese até completar 80 anos. Sua aposentadoria foi finalmente aceita no dia 25 de julho de 2001, quando Dom Eusébio Oscar Scheid, então Arcebispo de Florianópolis, foi nomeado o seu sucessor. Dom Eugênio permaneceu de 25 de julho até 22 de setembro de 2001 como administrador apostólico do Rio, nomeado por João Paulo II.
Fonte(s):
Em 22 de setembro, na presença de grande número de bispos e sacerdotes, entregou o governo da arquidiocese, através da passagem do báculo (cajado simbólico do pastoreio do povo de Deus, utilizado pelos bispos) a Dom Eusébio, até então não revestido da dignidade cardinalícia, que só viria a obter em 2003. Ainda permaneceu residindo no Rio de Janeiro, no Palácio Apostólico do Sumaré, e permaneceu em funções no Vaticano. Possuiu os títulos de Cardeal Protopresbítero (o mais antigo em idade e/ou nomeação entre os Cardeais Presbíteros) e Arcebispo Emérito (aposentado) da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Matéria tirada parte da EBC- Empresa Brasileira de Comunicação e do portal de respostas do YAhho.
E A LUTA CONTINUA:
PELA NÃO DEMOLIÇÃO DO IASERJ!
PELA UNIFICAÇÃO COM O MUSPE!
PELA MANUTENÇÃO DOS TRIÊNIOS NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL!
FORA ADIN DE DELTA CABRAL!FORA CABRAL!
FORA CORRUPÇÃO, CORRROMPIDOS E CORRUPTORES!
NENHUM DIREITO A MENOS!
PELAS CHAMADAS NECESSÁRIAS DE CONCURSADOS!
OBRIGADA PAULO FREITAS POR SUAS GENEROSAS PALAVRAS A MINHA LUTA, QUE É NOSSA LUTA! SAUDAÇÕES FRATERNAIS!
PARABÉNS FASSANO PELO TEXTO! CHE GUEVARA VIVE NOS CORAÇÕES DOS QUE LUTAM E AINDA TEM CORAGEM DE SE INDIGNAREM COM TANTA INJUSTA POSTA SOBRE NÓS !
Criado no sertão nordestino, Dom Eugenio era de Acari, no interior do Rio Grande do Norte. Nasceu em 8 de novembro de 1920. Seus pais - Celso Dantas Sales e Josefa de Araújo Sales - geraram outro bispo católico, Dom Heitor de Araújo Sales, Arcebispo Emérito de Natal (RN).
Foi no colégio Marista da capital potiguar que ele despertou para a vida sacerdotal. Com 11 anos, ingressou no seminário menor a mesma cidadã, mas seus estudos de Filosofia e Teologia foram em Fortaleza (CE), no Seminário da Prainha. Em 21 de setembro de 1943 foi ordenado padre pelo bispo de Natal Dom Marcolino Esmeraldo de Sousa Dantas, na mesma Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia, em Acari, onde foi batizado.
Dedicou-se, como sacerdote, às igrejas do interior do Rio Grande do Norte. Mas não por muito tempo. Em 1954, quando tinha 33 anos, 11 dos quais como padre, foi nomeado bispo auxiliar de Natal pelo Papa Pio XII. A sagração deu-se em 15 de agosto do mesmo ano.
Em 1962 foi designado administrador apostólico da Arquidiocese de Natal. Dois anos depois, mudou-se para Salvador, na Bahia, onde exerceu a função de administrador apostólico da Arquidiocese, galgando ao posto de Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil de São Salvador da Bahia,em 29 de outubro de 1968, por decisão do Papa Paulo VI.
Aos papas, Dom Eugenio dedicava total fidelidade, mas por Paulo VI tinha um carinho especial a ponto de presenteá-lo, a cada ida a Roma, com uma caixa de mamão papaia. Foi no potificado de Paulo VI que ele ganhou o titulo de cardeal (1969) e dois anos depois foi transferido para o Rio de Janeiro em 1971, após o falecimento de Dom Jaime de Barros Câmara.
Como cardeal do Rio organizou duas vindas do papa João Paulo II ao Brasil – 1980 e 1987 – fazendo questão de levá-lo à favela do Vidigal, quando muitos acharam que isto seria uma loucura. Em 2005, em Roma, celebrou uma das missas solenes nas exéquias do papa. Matéria acima do Jornal do Brasil on line
Segundo a Arquidiocese, Sales morreu ontem (9), aos 91 anos. Ele era o cardeal mais antigo da Igreja Católica. O cardeal potiguar, nascido na cidade de Acari em 11 de novembro de 1920, tornou-se arcebispo de Salvador em 1968 e comandou a Arquidiocese do Rio de Janeiro por 30 anos, de 1971 a 2001.
Nascido em 8 de novembro de 1920, em Acari (RN), o cardeal teve o nome entre os candidatos a Papa depois da morte de João Paulo I. Conhecido como o homem do Vaticano no Brasil durante os 30 anos em que esteve à frente da Arquidiocese do Rio, o cardeal continuou sendo querido pelo Papa, mesmo afastado das funções eclesiásticas no estado fazia quase uma década. O arcebispo emérito do Rio chegou a ser surpreendido, às vésperas de completar 90 anos, por uma carta de felicitações assinada por Bento XVI. Para Dom Eugenio, o documento não foi sinal de prestígio, mas o reconhecimento de uma vida dedicada à fé.
Em 67 anos de vida dedicada à Igreja, o cardeal foi rotulado tanto como líder conservador quanto bispo vermelho, por ter, no início do sacerdócio, ajudado a criar os primeiros sindicatos rurais no Rio Grande do Norte. Um capítulo importante da vida de Dom Eugenio remonta à ditadura, quando atuou de maneira silenciosa, abrigando no Rio mais de quatro mil pessoas perseguidas pelos regimes militares do Cone Sul, entre 1976 e 1982, especialmente argentinos. A história da participação sem alarde do arcebispo foi contada, 30 anos depois, pelos principais meios de comunicação. Discretamente, o cardeal cultivava delicadas relações com os militares e ajudou a salvar vidas.
Quando era arcebispo de Salvador, foi um dos criadores das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e da Campanha da Fraternidade. Enquanto esteve à frente do Arcebispado do Rio, ordenou 169 sacerdotes, um número recorde, frente às outras Arquidioceses e dioceses brasileiras.
Foi um dos primeiros bispos brasileiros a implantar o Diaconato Permanente, ministério clerical que pode ser concedido a homens casados, segundo a restauração do Concílio Vaticano II. Foi membro de onze congregações no Vaticano.
Sua vida apostólica foi marcada pela defesa da ortodoxia católica. Combateu com firmeza a esquerda católica, a Teologia da Libertação e o engajamento político das Comunidades Eclesiais de Base.
Por outro lado, assumiu a defesa de refugiados políticos dos regimes militares latino-americanos entre 1976 e 1982. Montou uma rede de apoio a estes refugiados juntamente com a Cáritas brasileira e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, que consistia em abrigá-los, inicialmente na Sede Episcopal (Palácio São Joaquim) e posteriormente em apartamentos alugados para tal finalidade. Além disto, financiou a estadia destes refugiados até conseguir-lhes asilo político em países europeus. Foram asiladas mais de quatro mil pessoas. Usou sua autoridade para este fim, inclusive enfrentando os militares por diversas vezes. Ao assumir tal tarefa, telefonou para o General Sílvio Frota e disse-lhe: Frota, se você receber comunicação de que comunistas estão abrigados no Palácio São Joaquim, de que eu estou protegendo comunistas, saiba que é verdade, eu sou o responsável. Ponto final, ponto final. Também atuou junto aos militares na libertação de diversos acusados de subversão.[3]
Também recusou-se a celebrar missa pelo aniversário do Ato Institucional Número Cinco, pedida pelo General Abdon Sena, de Salvador.
Foi um dos brasileiros que mais ocupou cargos no Vaticano: foram 11 cargos nas congregações, conselhos e comissões.
Sua ação social abrangeu a criação de centros de atendimento a portadores de AIDS, a pastoral carcerária, um núcleo de formação de líderes na residência do Sumaré.
Sua renúncia foi solicitada em 1997, quando já completara 75 anos. Mas por indulto especial do Papa João Paulo II, seu amigo pessoal, foi autorizado a permanecer à frente da arquidiocese até completar 80 anos. Sua aposentadoria foi finalmente aceita no dia 25 de julho de 2001, quando Dom Eusébio Oscar Scheid, então Arcebispo de Florianópolis, foi nomeado o seu sucessor. Dom Eugênio permaneceu de 25 de julho até 22 de setembro de 2001 como administrador apostólico do Rio, nomeado por João Paulo II.
Fonte(s):
Em 22 de setembro, na presença de grande número de bispos e sacerdotes, entregou o governo da arquidiocese, através da passagem do báculo (cajado simbólico do pastoreio do povo de Deus, utilizado pelos bispos) a Dom Eusébio, até então não revestido da dignidade cardinalícia, que só viria a obter em 2003. Ainda permaneceu residindo no Rio de Janeiro, no Palácio Apostólico do Sumaré, e permaneceu em funções no Vaticano. Possuiu os títulos de Cardeal Protopresbítero (o mais antigo em idade e/ou nomeação entre os Cardeais Presbíteros) e Arcebispo Emérito (aposentado) da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Matéria tirada parte da EBC- Empresa Brasileira de Comunicação e do portal de respostas do YAhho.
E A LUTA CONTINUA:
PELA NÃO DEMOLIÇÃO DO IASERJ!
PELA UNIFICAÇÃO COM O MUSPE!
PELA MANUTENÇÃO DOS TRIÊNIOS NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL!
FORA ADIN DE DELTA CABRAL!FORA CABRAL!
FORA CORRUPÇÃO, CORRROMPIDOS E CORRUPTORES!
NENHUM DIREITO A MENOS!
PELAS CHAMADAS NECESSÁRIAS DE CONCURSADOS!
OBRIGADA PAULO FREITAS POR SUAS GENEROSAS PALAVRAS A MINHA LUTA, QUE É NOSSA LUTA! SAUDAÇÕES FRATERNAIS!
PARABÉNS FASSANO PELO TEXTO! CHE GUEVARA VIVE NOS CORAÇÕES DOS QUE LUTAM E AINDA TEM CORAGEM DE SE INDIGNAREM COM TANTA INJUSTA POSTA SOBRE NÓS !
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