SEJA BEM-VINDO AO NOSSO BLOGUE!

ATENÇÃO! As matérias aqui publicadas só poderão ser reproduzidas fazendo constar o endereço eletrônico deste blogue. Os textos assinados não necessariamente refletem a opinião do CESTRAJU. " Há pessoas que lutam um dia e são boas. Há outras que lutam um ano e são melhores. Mas há as que lutam toda a vida e são imprescindíveis." "Tudo bem em hesitar...se depois você for em frente ...." (Bertold Brecht) "O melhor da vida é que podemos mudá-la" ( anônimo ) Junte-se a nós! Venha mudá-la para melhor!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

DEBATE DO SIND-JUSTIÇA/RJ ENTRE OS CANDIDATOS DAS CHAPAS DE SITUAÇÃO 1,3 E 4 E A CHAPA DE OPOSIÇÃO, CHAPA 2.

OBS.: ESTAMOS AGUARDANDO O SIND-JUSTIÇA POSTAR NO YOUTUBE A PARTE 3 NA ÍNTEGRA, FALTAM FALAS DE FECHAMENTO DO DEBATE PARA ADICIONÁ-LO.

ELEIÇÕES 2011 SIND-JUSTIÇA RJ


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Companheiro Benoni , jornalista, serventuário, e candidato da CHAPA 2 nas eleições do Sind-Justiça 2011, pela Região dos Lagos ? PRESENTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Matéria retirada do Bol Notícias.

JORNALISTA É ENCONTRADO MORTO EM CASA , NO RIO.

Rio - O jornalista Benoni Alencar, de 66 anos, foi encontrado morto em casa, hoje, em Casimiro de Abreu, Baixada Litorânea do Rio. A polícia suspeita que ele possa ter sido assassinado por um assaltante, já que seu computador e uma quantia em dinheiro foram roubados e havia sinais de estrangulamento.
Nascido no Piauí, muito ativo na luta contra a ditadura militar, Benoni trabalhou no Jornal do Brasil e em O Globo, criou jornais de bairro e foi fundador de núcleos do PT (nos anos 80) e do PSOL (recentemente). Com dificuldades motoras decorrentes de um derrame, ainda militava pelas causas populares e ecológicas.
O corpo será velado pela família e amigos na biblioteca comunitária que Benoni criou no distrito de Palmital, como era seu desejo, e enterrado amanhã às 16 horas, no cemitério local. "

É com enorme pesar que o MOS comunica o falecimento de um dos companheiros da chapa 2, que concorria a eleição do sind-justiça/RJ. A polícia também trabalha com a possibilidade de assassinato político, e não de latrocínio, pelo fato de Benoni como jorntalista e cidadão de luta, estar  fazendo denúncias referente a indícios de  corrupção na Prefeitura de Rio das Ostras. 

Companheiro Benoni, onde estiver, saiba que todos nós integrantes da chapa 2 temos muita honra e orgunlho de tê-lo como um dos integrantes de nossa chapa, e sua morte não ficará impune!!!!!!! Temos,  todos nós lutadores do judiciário do Rio de Janeiro, cobrar uma verdadeira apuração dos fatos e de punição aos seus assassinos!!!!

Vídeos retirados do youtube, em homenagem ao nossso querido guerreiro Benoni Alencar, também candidato pela chapa 2, nas eleições do Sind-Justiça 2011

Vídeo-homenagem ao grande jornalista Benoni Alencar.

Um dos últimos discursos públicos inflamados feitos pelo jornalista Benoni, durante a Marcha da Liberdade de Rio das Ostras, em junho de 2011 ...denuncia a opressão na greve dos 80 dias dos serventuários da justiça.

Miniatura

Jornalista Benoni Alencar é enterrado em Palmital; polícia suspeita de latrocínio




Matéria retirada do sítio do Sind-Justiça, campo Fala Servidor, postada por Wagner Cordeiro. 

COMPANHEIRO BENONI ALENCAR: PRESENTE! PRESENTE! PRESENTE!

SEGUE ABAIXO O TEXTO DO COMPANHEIRO LUIZ CARLOS DO REAGE SOCIALISTA – COLETIVO FUNDADOR EM HOMENAGEM AO BENONI E O TEXTO QUE BENONI PUBLICOU NO SÁBADO ANTERIOR A SUA MORTE NO SÍTIO DO PSOL – NÚCLEO SERRAMAR.

Um grande abraço a todos.

Wagner Cordeiro

Benoni Alencar era jornalista e serventuário da Justiça de Rio das Ostras. Leia ao final seu artigo publicado no sábado anterior ao seu assassinato por estrangulamento, no blog do PSOL Serramar
.

Ao companheiro Benoni Alencar


Um lutador, d’aqueles antigos,
Feitos de carne e osso,

Sem pretensões a herói,
Partiu.

O lutador brandia sua arma,
A pena, contra a exploração.
Sua munição, a palavra,
Formulava idéias, socialistas.

O lutador é um homem comum,
Feito de firmezas e temores;
Sorrisos e caras feias.
Um ser, humano.

O garrote vil que calou o lutador,
Não calará a palavra,
A ação não calará.

Vá tranqüilo...
Benoni Alencar.

Luiz Carlos - Reage Socialista-Coletivo Fundador
29/09/2011



Verde e laranja, cores de um mesmo borão
Posted on 24 24UTC setembro 24UTC 2011 by psolriodasostras|
Por BENONI ALENCAR


Um grupo de participantes do “Encontro Fé e Política”, realizado em Riodas Ostras, em 20 de agosto, no salão pasroquial, acompanhou o palestrante Chico Alencar, deputado federal pelo PSOL-RJ, para uma conversa sobre o partido, que se realizaria no polo riostrense da UFF (Puro), numa iniciativa do Núcleo Serramar, que organiza o próprio PSOL no município. Ali, nos comentários sobre a situação política em Rio das Ostras, ouvi pela primeira vez a expressão “verdes e laranjas”, para designar a dicotomia eleitoral existente na cidade. Os verdes, personificados pelo ex-prefeito e, hoje, deputado Alcebíades Sabino; os laranjas, pelo atual prefeito Carlos Augusto Baltazar. Um participante resumiu o sentimento geral com esta frase: “As duas cores, só na aparência, representam políticas distintas. Ambas são faces de uma mesma moeda – a moeda dos grupos econômicos que estão por trás deles e que financiam suas campanhas eleitorais”.

Calado encontrava-me, calado fiquei — queria mais ouvir do que falar. Mas, em casa, arrependi-me dessa posição, e resolvi escrever sobre o que sei dessa curiosa situação de Rio das Ostras. E, de cara, dou razão aos participantes do encontro com Chico Alencar — Sabino e Carlos Augusto são farinha do mesmo saco. Pois se apoiam nos mesmos grupos econômicos, e governam com os mesmos métodos e o mesmo modelo. Mas vamos aos fatos. Carlos Augusto só pôde ser alçado à categoria de grande cacique municipal porque teve o apoio de Sabino para ser seu sucessor, em 2004. O chefe do PMDB, na eleição anterior, em que Sabino obteve o segundo mandato, pretendeu, sim, disputar a Prefeitura. Mas, como me disse numa conversa em que eu me achava no papel de repórter da “Folha dos Municípios”, não iria se aventurar por causa do “custo muito alto da campanha”. Assim,só viria a se candidatar quatro anos depois, quando selou a paz com Sabino, unificando as fontes financiadoras da política de Rio das
Ostras. Nas eleição seguinte, dividiram-se – dividindo também as fontes financiadoras. Carlos Augusto levou a melhor.

O próprio Sabino – e é isso que quero contar – só chegaria à condição de chefão da política riostrense por causa de uma briga entre o primeiro prefeiro municipal, Cláudio Ribeiro, e os financiadores da política local. O hoje deputado contou-me a longa história, na presença de um amigo dele de infância, o médico Cláudio Alencar do Rego Barros. Vou procurar resumi-la. Cláudio Ribeiro, comerciante do ramo de marmoraria e vereador à Câmara de Casimiro de Abreu, disputou a eleição do município recém-emancipado — tendo como adversários o também vereador Gélson Apicelo, segundo mais votado, e o então bancário magricela Alcebíades Sabino, terceiro.

Na metade do mandado, quando se achava com a popularidade mais baixa que rabo de cobra, Clláudio Ribeiro chamou Sabino ao seu gabinete de prefeito, e lhe disse que iria iniciar uma nova etapa do mandado, necessitando do seu apoio. Revela, então, que rompera com os que haviam financiado sua eleição, dirigindo-lhes estas palavras: “Vocês já roubaram o suficiente; agora é minha hora de atender meus compromissos com os eleitores, governando para a cidade”. Ou seja, Cláudio colocava ponto final na roubalheira que permitira até ali, e agora queria recuperar o respeito do povo — que o tratava carinhosamente de “Coronel”, retribuição a um tratamento que Cláudio, homem comunicativo e cheio de energia, contanto pouco mais de 40 anos, dispensava a todos que se acercavam dele. Olhou duramente os olhos de Sabino, e segredou-lhe, em voz reveladora de medo. “Esses homens são capazes de tudo, até de me matar. Por isso escolhi você para me apoiar, com seu grupo”.

Assassinado menos de dois meses depois, Cláiúdio Ribeiro expôs o seguinte plano. Desembaraçado dos sugadores do magro Orçamento municipal (não havia ainda o pote de ouro dos royalties do petróleo), recuperaria a popularidade, e apoiaria Sabino na sucessão (também não havia ainda a reeleição). Sabino, em contrapartida, deveria dar-lhe suporte na guerra “política” que eclodiria na cidade a partir daquele rompimento . Cético quando à possibilidade de Cláudio dar a volta por cima na sua impopularidade, Sabino prometeu dar resposta depois e pôs uma pedra sobre o assunto. Agoniado com a enrascada em que estava metido, Cláudio Ribeiro decidiu pôr o carro adiante dos bois, fazendo publicar nos jornais municipais, que controlova por meio das subvenções que dispensava à imprensa, a seguinte manchete: “Sabino é o candidato de Cláudio à sua sucessão”.

Sabino tremeu quando viu impressa aquela ameaça, no alto da página. Lastimou com seus botões a leviandade de Cláúdio, que não esperara sua resposta – que seria negativa. Coronel, àquela altura da sua infeliz administração, não tinha prestígio para eleger sequer um vereadorzinho pescado em sobra de legenda. Imagine-se fazer o sucessor. Enquanto o magricela bancário digeria fel com que Cláudio o “mimava”, remoendo formas de minimizar os estragos que aquilo causava aos seus planos eleitorais, explode a bomba. Dois pistoleiros de aluguel, vindos do Rio, contratados pelos que Cláudio frustrara com sua decisão de acabar com a roubalheira, mataram-no com vários tiros nas costas, no seu sítio em Vila Verde, em pleno meio dia .

Eu ainda morava em Niterói, e havia passado em Rio das Ostras um dos adoráveis fins-de semana que costumava desfrutar aqui, no verão, quando me deparei com a nota do assassinato de Cláudio Ribeiro na minha mesa de redator do “Jornal do Commercio”, do Rio, cabendo-me editar a notícia. Fi-lo com angústia. Em aqui voltando, semanas depois, soube do resto da história. O povo compreendeu a tragédia de seu querido Coronel, perdoou-o pelos anos de mau governo , e fez do enterro dele a maior manifestação popular da história de Rio das Ostras — até não superada. A bem dizer ninguém fiicou em casa – todos foram para a rua em lágrimas, levar o esquife do prefeito ao cemitério. Sabino seria confirmado, pela viúva de Cláudio, como o escolhido dele para a sucessão, e logrou eleger-se, derrotando o então favorito Gélson Apicelo, do PDT. Detalhe: a vice de Coronel, que completaria seu mandato, era também do PDT.

A história dessa tragédia, que relembro ainda com emoção, mostra como a política de Rio das Ostras é governada pelos financiadores de campanha, que recuperam o capital investido, multiplicado várias vezes, com os contratos que celebram com a Prefeitura durante o mandato do pupilo eleito. Contratos — ou votos para deputado na eleição seguinte, como é o caso do deputado federal Alexandre Santos, do PSDB, apoiado por Sabino desde o primeiro mandato; apoio mantido com Carlos Augusto.

E este é o motivo, a meu ver, pelo qual nunca a política em Rio das Ostras se renova. Numa eleição sobem os verdes; na outra, os laranjas. Por detrás, sem visibilidade clara para os eleitores, os que nunca perdem eleição — os financiadores doublés de contratantes da Prefeitura, ou de deputados “benfeitores do município”, na expressão com que os prefeitos (laranja ou verdes) os apresentam à população. O campeão, até agora, é Alexandre Santos.

Benoni é integrante do Núcleo Serramar do PSOL, é jornalista e técnico judiciário

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Deixe abaixo no campo de comentários , suas sugestões para a CHAPA 2 ! OPOSIÇÃO DE VERDADE!!!!

22222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

 Suas  sugestões, após leitura do moderador,  serão publicadas no Blog,  para reconstruirmos nosso sindicato, e o Sind-Justiça/RJ voltar a ser uma entidade, como em seus primórdios, de luta contra o patrão /Administração e não entre nós mesmos!!!

 Favor postar discriminando sua comarca, e se desejar, também deixando o e-mail ou telefone para contato. Obrigada (o)!!
Os comentários de acompanhamento serão enviados para mov.op.serv@gmail.com

Eleição Sindjustiça 2011 Chapa 2


sábado, 3 de setembro de 2011

Matéria em destaque de 17/09/11, do Portal JB on line.

17/09 às 08h51 - Atualizada em 17/09 às 12h25


STJ anula provas da Polícia Federal contra família Sarney

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou todas as provas obtidas pela Polícia Federal ao investigar os negócios do empresário Fernando Sarney e outros familiares do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), segundo o jornal Folha de S. Paulo. Escutas telefônicas, extratos bancários e documentos fiscais não poderão ser usados em processos judiciais, de acordo com o jornal.
Os ministros do STJ teriam considerado que os grampos que originaram as quebras de sigilo foram ilegais, pois apenas deveriam ser usados após se esgotarem os demais recursos de investigação.
Empresário Fernando Sarney é alvo de investigações da Polícia Federal
Empresário Fernando Sarney é alvo de investigações da Polícia FederalSegundo a publicação, Sarney e sua filha, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), aparecem nas interceptações telefônicas tratando com Fernando Sarney e outras pessoas de nomeações para cargos estratégicos no governo Lula.
No ano passado parte das provas obtidas por interceptação de e-mails na operação da Polícia Federal já haviam sido invalidadas pela justiça.
A investigação da chamada Operação Faktor começou em fevereiro de 2007, depois de uma movimentação atípica de R$ 2 milhões na conta de Fernando Sarney e de sua esposa, Teresa Murad Sarney.


222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

 

SOS ESTUDANTES/ATIVISTAS  DA UFF E POPULAÇÃO DE NITERÓI

Estudantes ocupam reitoria da UFF


(por W. Bastos)
Quarta-feira 24/08/11 às 16h15min, estudantes ativistas independentes ou vinculados a movimentos diversos, tais como o Movimento Ação Direta (MAD) ocuparam pacificamente o sétimo andar da reitoria da Universidade Federal Fluminense – UFF – na Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói, RJ, Brasil. O objetivo era abrir um diálogo com toda a comunidade acadêmica e com a população de Niterói em geral, sobre a imposição de diversos projetos arquitetônicos, entre eles os chamados “Via Orla” e “Via 100”.
Esses projetos estão sendo feitos duma maneira ditatorial que deixa fora das decisões a maioria das pessoas afetadas (até o pessoal pobre vizinho ao Campus do Gragoatá). Tem toda uma comunidade que seria removida por causa das obras planejadas pelos políticos pra região. A ocupação da reitoria também servia para mostrar rejeição dos alunos à destruição do Laboratório Aroeira, espaço produtor de conhecimento sustentável, esfacelado pelo reitor em mais uma atitude autoritária. Ainda está prevista a construção de rodovias que passarão a oito metros de salas de aula (causando poluição sonora), e bem ao lado do patio da creche da UFF, trazendo inúmeros problemas para as crianças, tais como: insegurança, ruídos etc. Ao que tudo indica, só quem vai ganhar com a obra são os especuladores imobiliários.
Em vez de negociar com os alunos ocupantes do prédio, o reitor mandou a repressão da Polícia Federal (sempre serviçal dos políticos e outros ricaços), que chegou com um mandado de reintegração de posse e todo um aparato armado que não costumam apresentar para enfrentar bandidos de verdade, mas estão sempre dispostos a usar contra o povo. Tropas de choque e PM ficaram à porta da reitoria (pois teoricamente a lei os impede de entrar porque a UFF é federal).

Não deu pros estudantes bancarem um enfrentamento pela óbvia correlação de forças que lhes era nitidamente desfavorável. Desceram do sétimo andar e de lá se uniram aos companheiros acampados nos arredores do campus. Entretanto, nem ali puderam ficar, e acabaram sendo expulsos até do pátio.
Mas na quarta-feira seguinte (31/08/11) os alunos retornaram com mais força ao prédio e o ocuparam novamente. Desta vez são cerca de 500 pessoas (segundo informa “Jornal do Brasil” – publicação digital). Elas elaboraram uma pauta com as reivindicações seguintes: gratuidade integral dos cursos pós-graduação da universidade, ampliação das moradias estudantis e do restaurante popular do campus (“bandejão”) e a interrupção do projeto da reitoria, em parceria com a prefeitura niteroiense, de construir duas vias expressas que atravessariam o Campus Gragoatá. Tal projeto, aliás, não foi discutido nem na universidade, sendo aprovado pelo reitor Roberto de Souza Salles sem um estudo do impacto ambiental da obra, dos problemas para a instituição de ensino e para o município. Ou seja, tal iniciativa da Prefeitura de Niterói, em conluio com a Reitoria, é claramente antidemocrática. Com efeito, o reitor não parece mesmo dar valor nenhum à democracia, pois, sobre a gratuidade dos cursos de pós-graduação, por exemplo, em 2010 houve um plebiscito onde 87% dos votos foram favoráveis à gratuidade integral das mensalidades, mas a reitoria não acatou o que a comunidade acadêmica decidiu.
A prática tem demonstrado que só mesmo a ação direta, radical, democrática, corajosa, organizada e persistente pode obter alguma conquista. O desafio agora é aumentar a participação do povo em geral, pois tais projetos da prefeitura vão prejudicar não só estudantes, mas a população toda, principalmente os mais pobres. E sem apoio mútuo, gente, ficará todo mundo ferrado (mais ainda).
Reproduzir este texto, postá-lo em blogs, mandar por e-mail, tudo pode ajudar. Também é válido aparecer na reitoria para dar um alô pros ativistas. Com certeza a solidariedade reverterá para nosso próprio bem.

(Texto publicado no blog Expressão Liberta: wwwexpressaoliberta.blogspot.com. Reprodução permitida e incentivada)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

CORRUPÇÃO CONSOLIDADA NO CONGRESSO! QUE VERGONHA!!!!!!!!!

MATÉRIA ABAIXO RETIRADA DA TRIBUNA DA IMPRENSA PELA INTERNETE

quarta-feira, 31 de agosto de 2011 | 08:58

Absolvição de Jaqueline Roriz mostra que a Câmara pouco se importa com a opinião pública e com a própria dignidade.

Carlos Newton 

Alguém esperava algo diferente? Por 265 votos a 166, com 20 abstenções, a Câmara absolveu a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), que enfrentava um pedido de cassação do mandato, por ter sido flagrada recebendo dinheiro do operador e denunciante do esquema do mensalão do DEM em Brasília, Durval Barbosa.

A estratégia de defesa de Jaqueline Roriz foi semelhante à do então ministro Antonio Palocci, quando seu enriquecimento ilícito foi submetido à Comissão de Ética do  Planalto, presidida por Sepúlveda Pertence, ex-ministro do Supremo. Na ocasião, Sepúlveda “absolveu” Palocci, alegando que a fortuna do ministro fora feita antes de ocupar o cargo, e a Comissão de Ética existe para analisar apenas os casos cometidos durante o exercício do cargo.

Como o vídeo foi gravado em 2006, mas revelado apenas em março de2011, a defesa de Jaqueline também alegou que ela ainda não tinha mandato naquela época, e, por isso, não poderia ser cassada agora. Mesmo assim o relator, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), pediu a cassação, argumentando que o fato se tornou de conhecimento público apenas este ano, quando Jaqueline já havia tomado posse na Câmara.
O relator disse que não importa que o vídeo flagrando Jaqueline Roriz em ato de corrupção tenha sido feito em 2006, quando ela ainda não era deputada federal, mas o que importava era a corrupção comprovada.
Depois dos pronunciamentos do relator Carlos Sampaio e da defesa da deputada, Jaqueline falou por 11 minutos. Em seguida, foi aberto prazo de três minutos para manifestações de parlamentares contra e a favor da cassação, para então se iniciar a votação eletrônica.

Há vários dias já se sabia que o clima era favorável à parlamentar e que Jaqueline deveria conseguir escapar da cassação. Muitos deputados temem ser cassados por irregularidades cometidas antes de chegarem à Câmara. A votação foi secreta e seriam necessários pelo menos 257 votos “sim” a favor do relatório do conselho pela cassação, para que ela perdesse o mandato.
***
NO CASO DE PALOCCI, A MESMA “ÉTICA”

Na época do escândalo de Antonio Palocci, a Comissão de Ética Pública do governo federal decidiu não abrir uma investigação interna para averiguar a evolução patrimonial do então ministro da Casa Civil.
O presidente do órgão, Sepúlveda Pertence, alegou que não havia motivo para averiguação, sob o argumento de que o ministro consultara informalmente a comissão sobre um eventual conflito de interesses em torno da Projeto, empresa na qual Palocci controla 99,9% do capital.


Embora Palocci tenha visto seu patrimônio crescer cerca de 20 vezes em um período de apenas quatro anos, isso não pareceu suspeito para a Comissão de Ètica. De 2006 e 2010, o patrimônio do ministro saltou de R$ 375 mil para cerca de R$ 7,5 milhões. Semanas antes de assumir o ministério no governo Dilma, ele comprou um apartamentoem São Paulo por R$ 6,6 milhões, além de um escritório no valor de R$ 882 mil. Os dois imóveis foram comprados em nome da Projeto. Em dois anos a “empresa” faturou R$ 20 milhões de importantes clientes, mantidos até hoje em sigilo.

Mesmo diante de todo o escândalo do enriquecimento mediante tráfico de influência,  a Comissão de Ética passou apenas três horas reunida para discutir o assunto e não tomou nenhuma decisão. Segundo Pertence, o órgão somente “passou os olhos” sobre o tema. “Não nos cabe indagar a história da fortuna dos pobres e dos ricos que se tornaram ministros”, alegou Sepúlveda Pertence, ao final da reunião.
“Não há matéria a ser examinada pela comissão”, sentenciou o ex-ministro do Supremo, absolvendo Palocci, por ter ficado rico “antes de ocupar o cargo”.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011 | 05:09

Desde 1993, a corrupção é a mesma, através de ONGs. O que mudou foram apenas os ministérios onde os políticos montaram os novos esquemas.

Carlos Newton

Recordar é viver. Uma reportagem muito oportuna de Dimmi Amora na Folha de S. Paulo mostra que a corrupção constatada no Ministério do Turismo e em outras pastas, como Trabalho e Esporte, é semelhante ao esquema ocorrido em 1993, quando estourou o escândalo dos “Anões do Orçamento”, e também em 2006, com a Operação Sanguessuga, através do desvio de recursos de emendas parlamentares ao Orçamento da União.

Antes, na época dos anões, as entidades beneficiadas eram filantrópicas, e as empresas eram construtoras que pagavam propina em troca de mais recursos para projetos. Treze anos depois, em 2006, o esquema voltou a aparecer no Congresso, dessa vez fazendo uso de verba do Ministério da Saúde. Na época, a Operação Sanguessuga, também desfechada pela Polícia Federal, acusou dezenas de parlamentares de apresentarem emendas para a compra de ambulâncias em troca de propina.

Agora, a história se repete, como uma farsa. O esquema apontado pela Polícia Federal na Operação Voucher aponta, por exemplo, que empresários, diretores de ONGs e funcionários do Ministério do Turismo são suspeitos de desviar quase dois terços de um convênio para treinamento de pessoal de R$ 4 milhões vindos apenas de uma emenda da deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP).

O novo escândalo marcou uma virada para o novato Ministério do Turismo. Criado em 2003 sem orçamento, ele sofria com falta de recursos. Seu primeiro ministro no governo Lula, o ex-deputado federal Walfrido dos Mares Guia (PTB), então passou a incentivar parlamentares a fazer emendas para o ministério.
O Ministério do Turismo logo passou a ser usado por congressistas para agradar bases eleitorais por meio de emendas paroquiais. Em três anos, os pedidos de recursos ao Turismo passaram de R$ 2,5 bilhões para R$ 4 bilhões em 2006.
Com tantas verbas, o ministério ampliou as possibilidades de repasses para o programa de Promoção ao Turismo Interno. A justificativa era de que festas regionais levavam turistas às cidades, e se permitia a apresentação de emendas para esse tipo de evento, que subiram de R$ 5 milhões em 2004 para R$ 350 milhões em 2006.

Em2007, asenadora Marta Suplicy (PT-SP) assumiu o Turismo. Em seu mandato, os recursos para eventos efetivamente pagos chegaram a R$ 257 milhões em 2008. Os casos de suspeita de desvios nos últimos anos até fizeram com que o Turismo começasse a impor barreiras à liberação de verbas. O ministério, porém, voltou a ser campeão de pedidos em 2010, quando a corrupção aumentou.

Novas denúncias no ano passado levaram o governo a decidir que não liberaria mais dinheiro para festas por meio de ONGs. Na proposta orçamentária de 2011, parlamentares fizeram, porém, emendas para capacitação de profissionais. E o festival prosseguiu, até a Operação Voucher, que trouxe tudo à tona, de maneira clara e irrefutável.