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segunda-feira, 27 de julho de 2015

VERDADES SECRETAS !!!


(por: Alex Dias*)


NOVELA LÁ; REALIDADE AQUI!!!

REMOÇÕES A DOMINAR O DJERJ TODOS OS DIAS;

REQUERIMENTOS ADMINISTRATIVOS, INDEFERINDO DE PLANO, TODOS OS PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO;

AUXÍLIO REMOÇÃO, ALÉM DE MAIS UM ENGODO, SEQUER CONSULTADO JUNTO A CATEGORIA E, MAIS QUE ISSO, ELEVADO COMO SOLUÇÃO PARA A INSTITUCIONALIZAÇÃO DE MAIS UMA FORMA DE ARBÍTRIO;

EXTERMÍNIO DAS PRINCIPAIS INSTÂNCIAS DE DELIBERAÇÃO COLETIVA, INSCULPIDAS EM NOSSO ESTATUTO, DECIDINDO TRÊS POR 13.000, SEM QUE O CONSELHO DE REPRESENTANTES SINDICAIS, NEM MESMO ESTE, TENHA MAIS CARÁTER DECISÓRIO, MAS APENAS CONSULTIVO, CABENDO A DIREÇÃO SEMPRE A ÚLTIMA PALAVRA;

DESVIOS DE FUNÇÃO CONSOLIDADOS EM TODOS OS CARTÓRIOS, CABENDO AOS SERVENTUÁRIOS O EXCLUSIVO RESULTADO DESTA CASA;

SECRETÁRIOS FAZENDO O QUE NÃO DEVEM; ANALISTAS SEM ESPECIALIDADE E AGORA, COVARDEMENTE, SEM NECESSIDADE, EIS QUE TODOS OS DEMAIS, COM SALÁRIOS MUITO MENORES, FAZEM TUDO O QUE LHES COMPETIA FAZER MAIS O QUE AQUELES DEVERIAM FAZER;

SERVIÇO CADA VEZ MAIS PRECARIZADO, COMO INICIADO ACIMA, TERMINANDO DA FORMA MAIS CRUEL COM O ASSENTIMENTO, AGORA NÃO MAIS VELADO, DA USURPAÇÃO DE TODOS OS ATRIBUTOS DOS CARGOS DA ESTRUTURA PELA EFÊMERA MÃO DE OBRA NÃO CONCURSADA, TRAZENDO Á CASA DA JUSTIÇA A LÓGICA DELETÉRIA DO LUCRO, FONTE SEGURA DE TANTAS INJUSTIÇAS NÃO SÓ EM NOSSA SOCIEDADE, MAS TAMBÉM DENTRO DO ESTADO;

NÃO BASTASSE, SOB A INCLINAÇÃO POLÍTICA, JÁ ANUNCIADA POR TANTAS OUTRAS ADMINISTRAÇÕES, SOMADO ÁS JUSTIFICATIVAS DESTACADAS ANTERIORMENTE, DE SE FAZER MAIS COM MENOS, E CADA VEZ MENOS, PULULAM DEMISSÕES, A PONTA DA ESTRATÉGIA, ABSOLUTAMENTE ESTRANHAS HÁ MUITOS ANOS, COM PERIGOSA INSERÇÃO EM NOSSO DJERJ, SEM QUALQUER TRANSPARÊNCIA DE SEUS MÉTODOS E, MORALMENTE, INCABÍVEIS EM UMA ESTRUTURA QUE NÃO SE SUSTENTA SE PRESSIONADA ÀS SUAS VERDADES SECRETAS.

A GRANDE PREOCUPAÇÃO: ESTA NOVELA É REAL E TUDO ISSO É SÓ UM CAPÍTULO DE UMA HISTÓRIA QUE PROMETE, SEM VERDADEIROS DESAFIOS A OBRIGAR OS SEUS AUTORES A TRANSFORMÁ-LA EM FINAL FELIZ, GRANDES TRAGÉDIAS PARA OS SEUS PROTAGONISTAS.


MINHA TOTAL SOLIDARIEDADE AOS DEMITIDOS, ALGO INFINITAMENTE MAIS GRAVE, QUE ME PARECE TAMBÉM GANHAR CONTORNOS, COM O SEU ESQUECIMENTO, INDIVIDUALISTAS E EGOÍSTAS EM SUA PERCEPÇÃO.

(*Alex Dias, removido para a 47ª Vara Cível, sem saber o seu destino, como tantos outros colegas que sofrem com as ácidas publicações do DOJERJ)

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Venha à II Feira de Economias Coletivas no Méier: um evento de união e aprendizado mútuo

(por: W.B.*)

No sábado 25/07/2015 a partir das 10h da manhã, ocorrerá a 2ª Feira de Economias Coletivas no bairro do Méier, na cidade do Rio de Janeiro. O evento será na Praça Agripino Grieco e seguirá por todo o dia. Haverá venda de: roupas, flores artesanais, mudas, produtos de limpeza (sabão feito de óleo saturado, detergente, cloro e amaciante), mel, caldo verde, comida vegana, doces, perfumes, livros, jornais, filmes, camisetas e muito mais. Também terá muita música, poesia, teatro. Tudo isso promovido por movimentos sociais diversos, que apresentarão suas visões críticas acerca do sistema exploratório sob o qual vivemos. Alternativas? Há muitas.

Camponeses e indígenas, por exemplo, – durante toda a sua história – fizeram inúmeras experiências de economia coletiva pra produzir e/ou comercializar seus produtos. Nas chamadas “comunidades primitivas”, ninguém era dono dos rios onde os humanos pescavam, das matas onde colhiam as frutas e dos animais que eram caçados para as pessoas se alimentarem. Hoje, frente ao desemprego massivo e diferentes formas de exploração econômica como os juros e a cultura do endividamento, a classe trabalhadora encontra na Economia Coletiva uma alternativa de sustento e de organização.


Vamos trocar experiências, aprender coletivamente uns com os outros. Essa feira será um bom espaço para isso. Não é à toa que gente do Movimento de Oposição Serventuária já tenha firmado compromisso de aparecer por lá, diferente da atual direção do Sind-justiça que tem deixado bem claro sua aversão por esse tipo de iniciativa. Afinal, quem não se lembra da fala de um dos diretores do Sind-justiça durante o último congresso da categoria? Vale relembrar a triste declaração do dirigente sindical: "Nós não temos que nos unir com professor, com sem-teto..."

Bem, o fato é que felizmente muitos têm mostrado o valor da união. Entre os organizadores da Segunda Feira de Economias Coletivas estão:  Grupo de Produção Coletiva – Chico Mendes (MCP), Roça Rio, Bazar du Bom, Instituto de Estudos Libertários, Núcleo Pró-Federação Libertária de Educação, Inimigos do Rei, Us Neguin Q Não C Kala, Assembleia Popular do Grande Méier, Organização Popular, Companhia de Teatro Azeviche, Livraria Consequência, Movimento Passe Livre – Rio, Jornal (Re)organise, Use Depois de Ler, Ratos Diversos e Poeta Saia da Gaveta. O evento conta ainda com os seguintes apoios:  SINDSCOPE (Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II), SINDIPETRO-RJ (Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro), Cafuné na Laje, Das Lutas e Coletivo de Mídia Independente.

(W.B. é técnico de atividade judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, sindicalizado desde que ingressou no cargo, mas que há muito não tem oportunidade de deliberar nada em assembleias, simplesmente porque elas não têm sido feitas pela atual direção do Sind-justiça)

quarta-feira, 22 de julho de 2015

ABRIU A PORTA; CONVIDOU O VAMPIRO PARA ENTRAR, ELE ENTRA!!!

(por: Alex Dias)


Para quem tem olhos de ver!!!

O ORÁCULO de hoje, seguindo sua rotina não cansativa, continua destinando a muitos colegas, como desde o início do ano, a efetiva valorização preconizada pela casa, ou seja, DEZENAS DE REMOÇÕES, tenho certeza, muitas delas, a revelia de qualquer INTERESSE, SIMPATIA OU ACOMODAÇÃO DO SERVIDOR. Tomadas todas pela ETERNA justificativa do FAMIGERADO INTERESSE PÚBLICO, que só funciona contra nós, e fora daqui, em dasafio a qualquer cidadão.

Não bastasse o que já é muito grave, eles conseguem encontrar somente o pior. Numa escala sucessiva que, se não pretensiosos, compreenderemos o seu recado, MAIS UMA DEMISSÃO, segundo informes a QUINTA SÓ ESTE ANO, algo estranho nesta casa pela velocidade dos processos disciplinares em apontar resultados e, mais que isso, esta última, por ABSOLUTA INOPERÂNCIA ADMINISTRATIVA, gerando mais uma INJUSTIÇA CONTRA UM TRABALHADOR.

Qual a moral em levar a efeito medidas que, há muito, NÃO CHEGAM AO ANDAR DE CIMA?

Esse é um dos Poderes do Estado que colocará uma PESSOA COM FAMÍLIA na rua, carecendo do imprescindível à sua sobrevivência. Se a briga é por emprego, em meio a CRISE OFICIAL, exatamente o Estado fará a sua parte para AUMENTÁ-LA para quem mais precisa.

Já esqueceram os REMOVIDOS. Será que esquecerão também os DEMITIDOS!?

Para que o sindicato? Somente para ouvir IMPROPÉRIOS? Isso nós mesmos podemos fazer, como ocorreu semana passada.

SE ACONTECEU COM UM, IRÁ ACONTECER COM OUTROS. PARA MIM, A IDEIA CENTRAL É ESSA. JÁ PARA OUTROS... NÃO SEI!!! ATÉ QUE ELES TAMBÉM SEJAM VÍTIMAS E CONTINUEMOS CALADOS, QUIETOS E VENDIDOS POR MIGALHAS E ESPERANÇAS EFÊMERAS QUE NÃO SE CONCRETIZAM SEM A LUTA DE SEUS LEGITIMADOS...

SOLIDARIEDADE À COLEGA DA 41ª VARA CÍVEL E A TODOS OS DEMAIS DEMITIDOS.

SE A MAIORIA QUISESSE, TENHO CERTEZA, NÃO SERÍAMOS VÍTIMAS NEM DESTA, NEM DE OUTRAS ATROCIDADES QUE PROMETEM CHEGAR.

(Alex Dias, removido arbitrariamente para a 47ª Vara Cível, informalmente chamada Regional Sambódromo pelos servidores que não enxergam ali uma simples extensão do Fórum Central, tendo em conta a distância e a precariedade das "novas" instalações)

segunda-feira, 20 de julho de 2015

COMO DEVERIA SER A TAL DA DEMOCRACIA SINDICAL!!!

(por: Alex Dias*)

  Sem listinhas com assinaturas pré-definidas de delegados sindicais e consultando os verdadeiros legitimados para a sequência dos caminhos a seguir, assim DETERMINA NOSSO ESTATUO SINDICAL:

"Art. 8º – São órgãos do Sindicato:
I- Assembleia geral, formada pela contagem total dos votos apurados em assembleias realizadas nas comarcas;
II- Diretoria Executiva Colegiada;
III- Delegacias Sindicais;
IV- Conselho de Delegados Sindicais;
V- Conselho Fiscal;
VI- Conselho de Ética."


COMENTÁRIO: COMO TUDO QUE APRENDEMOS NA ACADEMIA, A ORDEM DISPOSTA NOS INCISOS PRECONIZA ASCENDÊNCIA DE UM ÓRGÃO SOBRE O OUTRO, COMO VEREMOS NO PROXIMO ARTIGO.


"CAPÍTULO III
SEÇÃO II
DAS ASSEMBLEIAS
Art. 11 – As assembleias são órgãos de DELIBERAÇÃO MÁXIMA da categoria, SENDO SOBERANAS as suas decisões.

Parágrafo Único – A votação apurada em cada assembleia local será somada e o resultado será considerado como a decisão tomada em assembleia geral da categoria.

Art. 12 – As assembleias ocorrerão em todas as comarcas, mediante publicação prévia de edital de convocação no site da entidade com antecedência mínima de 48 horas, possibilitando a todos os associados a participação na discussão dos assuntos de interesse da categoria.

Art. 13 – Das assembleias que deliberarem sobre a assinatura de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou versarem sobre deflagração ou manutenção de greve ou paralisação poderão participar todos os membros da categoria, mesmo os não associados, com direito a voz e voto.

Art. 14 – Será realizada assembleia específica de aposentados e pensionistas na Comarca da Capital, devendo o aposentado e pensionista das demais comarcas participar das assembleias locais, de acordo com o local de sua residência, sendo vedada a participação em mais de uma assembleia.

Art. 15 – Será realizada assembleia específica de empregados de cartórios extrajudiciais na Comarca da Capital; os trabalhadores extrajudiciais das demais comarcas participarão das assembleias locais, de acordo com o local de sua residência ou trabalho, sendo vedada a participação em mais de uma assembleia.

Art. 16 – Os diretores do Sindicato, licenciados, poderão votar em qualquer das assembleias de que participem, sendo vedada a votação em mais de uma assembleia, devendo ser consignada expressamente em ata a participação do diretor na assembleia em que este votar.

Art. 17 – Será objeto de assembleia com participação exclusiva de associados:
I- Alteração parcial ou total do presente Estatuto;
II – Filiação ou desfiliação à Central Sindical, Federação ou Confederação;
III- Julgamento de infrações;
IV- Perda de mandato e direitos aos diretores;
V- Alienação do patrimônio imobiliário do Sindicato;
VI- Aquisição de patrimônio imobiliário para o Sindicato;
VII- Apreciação da prestação de contas;
VIII- Apreciação da proposta de orçamento;
IX- Alteração, quando necessário, das contribuições dos associados;
X- Contratação de empréstimo pela Diretoria Executiva Colegiada, cujo valor contratado seja acima de 20% da arrecadação mensal do Sindicato, observando-se o disposto no artigo 35, Inciso X e suas alíneas;

Parágrafo Único – No caso dos incisos I, II, III, IV e V deste artigo é exigida aprovação por 2/3 (dois terços) dos votantes, em assembleias especialmente convocadas para esse fim; em todos os demais casos, incluindo os não previstos neste artigo, a deliberação será por maioria simples dos votantes.

Art. 18 – O quórum para a instalação das assembleias é de 5% (cinco por cento) dos associados em cada comarca ou regional, em primeira convocação, e, em segunda convocação, 15 (quinze) minutos depois, com qualquer número.

Art. 19 – Não sendo possível a realização de assembleia em alguma comarca, excepcionalmente, a Diretoria Executiva Colegiada fará registrar em ata o motivo da não realização, que será imediatamente publicado no sítio eletrônico da entidade.

Art. 20 – As assembleias elegerão as mesas de seus trabalhos e estas se encarregarão de redigir as respectivas atas, cujos resultados deverão ser disponibilizados no prazo de 02 (dois) dias úteis no sítio eletrônico da entidade.

Art. 21 – As assembleias poderão ser convocadas extraordinariamente:
I- Pela Diretoria Executiva Colegiada;
II- Pelo Conselho de Delegados Sindicais;
III- Pelo Conselho Fiscal;
IV- Pelo Conselho de Ética;
V- Por, no mínimo, 5% (cinco por cento) dos associados relacionados no Inciso I do artigo 4°, através de abaixo-assinado, para deliberar sobre assunto específico, constante do edital de convocação.

Parágrafo Primeiro – No caso previsto no Inciso V deste artigo, o quórum mínimo para a realização das assembleias extraordinárias é de 60% (sessenta por cento) dos subscritores do requerimento e o prazo para a Diretoria Colegiada publicar a convocação é de 10 (dez) dias. Findo este prazo, os interessados poderão fazer a convocação, a qual será custeada pelo Sindicato, e as assembleias extraordinárias realizar-se-ão a partir do 10º (décimo) dia subsequente à convocação e estender-se-ão até o 30° (trigésimo) dia subsequente à convocação.
Parágrafo Segundo – As assembleias extraordinárias serão realizadas na forma prevista no parágrafo único do artigo 11 e no artigo 12 deste Estatuto.

Parágrafo Terceiro – Aplica-se à assembleia extraordinária o disposto
no artigo 19 deste Estatuto."

COMENTÁRIO: COMO EM INTERVENÇÃO ANTERIOR, A MORAL DEVE SE SOBREPOR AO LEGAL. NESTE CASO, AQUELA SE AFIRMA, INICIANDO A SUA FORÇA, COM O CUMPRIMENTO DE NOSSO ESTATUTO. COM QUE MÁSCARA EXIGIR O "CUMPRA-SE" DO TJ EM RELAÇÃO A TANTAS QUESTÕES RELACIONADAS A NÓS E AINDA PENDENTES DE RESOLUÇÃO, SE NÃO SOMOS CAPAZES DE FAZÊ-LO EM NOSSA PRÓPRIA CASA.
REMOÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS DESASTROSAS, QUAL O PLANO DE CARGOS A SE FORMULAR, O QUE FAZER SE NÃO REALIZADO NA ÍNTEGRA, O EXEMPLO DOS COLEGAS DA JUSTIÇA FEDERAL EM GREVE E TANTOS OUTROS SÓ GANHARIAM LETITIMIDADE E CAPACIDADE DE COMPROMETIMENTO, COMEÇANDO DE BAIXO E NÃO POR CIMA.

CADA UM TEM A SUA VERDADE SECRETA, ESTOU AQUI FALANDO PELAS MINHAS!!!

(*Alex Dias é trabalhador do Tribunal de Justiça, removido arbitrariamente para a 47ª Vara Cível como tantos outros colegas que sofrem sem saber qual o seu destino, não tendo o direito de sequer se acomodar junto ao seu novo cartório.)

domingo, 19 de julho de 2015

FALAR POR NÓS; ANTES, ATRAVÉS DE NÓS!!!

(por Alex Dias*)

Insisto com a necessidade da efetiva participação da categoria nas decisões relativas a seu destino sem que tais deliberações fiquem restritas a uma coordenação, inclusive de questionável amparo estatutário.

Ainda que, eventualmente, afinado com as normas acima destacadas, QUEM PODE MAIS TAMBÉM PÇODE MENOS, não havendo problema em universalizar os temas que hoje reclamam posições mais acomodadas entre nós, , não nos dividindo em posturas individualistas e de corporativismo incipiente.

Tais inclinações seriam dirimidas e as dúvidas sanadas, emergindo um projeto legitimamente democrático com o simples exercício de nosso Estatuto.

As Assembleias, com certeza, supririam não só o meu questionamento, porque iniciei este texto, mas todas as rusgas, a meu sentir, absolutamente desnecessárias surgidas nestes meses em canais que não se constituem em veículos oficiais do sindicato, como fala servidor ou o próprio face.

Lembremo-nos que o CRZ, Conselho de Representantes Zonais, desde o último Congresso da categoria, realizado em setembro de 2013, não tem CARÁTER DELIBERATIVO, cabendo TAMBÉM NESTA INSTÂNCIA a ÚLTIMA PALAVRA DOS COORDENADORES.

QUAL A VERDADEIRA REPRESENTATIVIDADE DO QUE SE ELABORA COMO PROJETO DE CARGOS DE UMA CATEGORIA QUE NÃO TEM VOZ COLETIVAMENTE?

(*Alex Dias, REMOVIDO PARA A 47 CÍVEL E ESQUECIDO NESTE PROBLEMA COMO TANTOS OUTROS)

quinta-feira, 9 de julho de 2015

CURTAS !!!

(por: Alex Dias*)

Se o presidente do Tribunal de Justiça - RJ é TÃO BONZINHO, porque não esperar a categoria serventuária deliberar de forma demorática, após sucessivas reuniões, assembleias, e tudo mais que o nosso ESTATUTO SINDICAL faz prevalecer, evitando assim que dúvidas sejam sobrepostas à participação de todos, fidelizando-nos a um projeto que represente de fato, senão o anseio de todos, ao menos da maioria. Assim, se letitima questão tão relevante para a categoria, não verticalizando as decisões. Mais que isso, a reflexão que poderíamos filtrar juntos seria: SE JÁ NÃO ACORDADO COM A ADMINISTRAÇÃO O QUE FOI VENTILADO ATÉ AGORA, SE NÃO FOR ACOLHIDO, OU AINDA, ACOLHIDO EM PARTE, O QUE IREMOS FAZER?

Para quem não sabe, durante dois longos anos, entre 2007 e 2009, foi amplamente debatido junto a categoria a formulação de um plano de cargos que, MAIS LEGÍTIMO DO QUE O SE CONSTRÓI HOJE, foi disposto à Administração à época, perseverando desde então somente o silêncio de ambas as partes.

Assim, com mais representatividade, tal projeto poderia ser colocado em debate, mesmo que também não agradando a todos, mas blindado pela maior participação e garantia de um acesso maior da categoria e, principalmente, pelo exercício das instâncias deliberativas de nosso sindicato.

Se trazido á categoria da forma como se expressa o nosso Estatuto, a proposta da direção, poderia ser esclarecida, esmiuçada e, porque não, qualificada, esforçando-nos, por exemplo, para saber o que significa os Arts 16 a 20, quando do projeto de capacitação que, atrelando á horas-aula, não aprofunda a questão sem que fiquemos sabendo o que aconteceria com aquele colega, se obrigado ou não a inserção nestes cursos, caso negativa a sua avaliação, O QUE SERIA FEITO DO MESMO.

Sob minha ótica, imprescindível o tema. O que adianta estenderem a mão se for para nos puxarem para o inferno.

(*Alex Dias é trabalhador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro,  removido compulsoriamente para 47ª Vara Cível)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

POR UMA DEMOCRACIA PELA BASE! QUEM MELHOR NOS REPRESENTARÁ SENÃO NÓS MESMOS NOS DEBATES? POR ASSEMBLÉIA GERAL JÁ!

(por: Vitória Régia*)

 

Lemos no portal do Sind-justiça (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro) a chamada para o Conselho de Delegados Sindicais para o dia 3 de julho às 12 h.

Pergunta-se: Quais comarcas possuem delegados sindicais? Quantas comarcas estarão representadas? Como delegados sindicais, das comarcas que os possuem, poderão travar um debate legítimo se não há chamada de assembléias gerais ou locais para o trato de tão importante assunto que definirá toda uma carreira por longos anos?

A comarca de São João de Meriti está sem delegado sindical, pois não houve a escolha quando se faria a reunião para tanto.

A comarca de Belford Roxo tem delegado sindical eleito nesta gestão?
A comarca de Nova Iguaçu tem delegado sindical eleito nesta gestão? E Japeri? Mesquita? Belford Roxo? Nilópolis? Magé? Duque de Caxias? Quanto a Capital? Niterói e São Gonçalo? E nas comarcas da Região dos lagos? Do norte fluminense, e sul fluminense? E as demais comarcas? Em regra quando se terminava a jornada de reuniões para escolha de delegados sindicais em cada gestão sindical, se lançava aqui a relação dos eleitos, mas nesta ainda não houve. Ainda que não tenham mais o poder decisório junto com a sua base local, o que desestimulou muitos a participarem, ainda há esta referência pelo Estatuto.

Com certeza algumas Comarcas terão seus representantes, mas sabemos que em outras, que são muitas, não houve interessado e não há delegado. Então como se darão os trabalhos deste Conselho de Delegados. A que se destina? Quem decidirá pelas propostas ali apresentadas? De novo só a direção sindical? E as comarcas sem representantes?

Para clarear algumas das indagações, que não são só minhas, mas de muitos colegas de nossa base, peço ao sindicato que nos disponibilize, como base, e como sindicalizados, a relação por comarca com o nome do delegado sindical e repostas das questões acima.

Contudo, apesar destes pesares,também precisamos que seja esclarecido: A chamada para o dia 3 de julho é aberta à demais dos colegas da categoria? Como fica a representatividade das comarcas qeu não possuem delegados sindicais? Qual o caráter decisório deste debate, se a diretoria retirou no último Cogresso o direito decisório dos delegados sindicais?

Para que serve hoje, com a atual alteração do Estatuto, que diminuiu a figura de um delegado sindical que repesentaria sua base, a sua presença num conselho de Representantes de Delegados Sindicais, se não há mais seu poder decisório que antes era outorgado por sua base? Quando atuava como delegada sindical em Agra, sempre nos reuníamos no Forum, e deliberávamos coletivamente as propostas que queríamos ver defendidas para aprovação no conselho de Delegados Sindicais, em que a vencedora seria remetida como indicativo à Assembléia Geral. Agora como será? Quando a categoria deliberará para que se leve para negociação junto à Administração?

Como se encaminhar um debate tão importante se não se pode decidir como base seja nestes Conselhos de Delegados ou em Assembléias, porque se nega a categoria o direito de se reunir e debater em Assembléia? Por que se negar o direito à reunião em Assembléia ? Parece coisa do passado, onde faltava democracia e imperava a ditadura, e se cassou vários direitos, inclusive o de reunião.
Que sindicato estamos construindo ou destruindo perante sua base? Como se dará a formação de consciências de novos ativistas de base perante a opressão que sofremos, quando temos novos colegas concursados chegando ao Tribunal?

Não é possível que a diretoria do nosso sindicato não tenha a sensibilidade de que esta grande questão não pode ser tratada desta forma, só no virtual e sem ASSEMBLÉIAS PRÉVIAS DE BASE NAS COMARCAS E SEM ASSEMBLÉIAS GERAIS! Em que sempre tudo querem decidir por nós!

O método de se definir o que o sindicato quer dar por resolvido, impondo soluções tão somente de sua diretoria a todos, como se fossem grandes vitórias, que não são construídas com o debate coletivo, como tantas outras demandas da categoria, não pode continuar se repetindo. Fatos importantes de nossa vida funcional, não pode ser tratado sem que se abra um amplo debate na categoria. Estamos perdendo a democracia sindical! Depois vem a crítica que a categoria não quer participar de nada e é acomodada, mas quais mecanismos estão sendo oportunizados para que isto não acontecça? A cada demanda que se posta à categoria, cada vez mais se nega a sua participação efetiva. Postar numa semana uma proposta de PCCS e na mesma semana, com vários feriados, dizer que termina o prazo para proposta, não é uma postura séria e responsável que se espera de um sindicato democrático.

Temos que lembrar que a diretoria de um sindicato é passageira, mas o plano de carreira não, é permanente por muitos anos e anos, e ainda que tenhamos amplo debate, sempre vem as propostas impositivas da Administração a nos ceifar. Isso tem sido uma tônica nos últimos Planos de Carreira. A diretoria não pode nos impedir de sonhar, que podemos tentar construir, com o debate coletivo, cedendo aqui ou ali, entre nós, uma opção possível e mais feliz , ou menos infeliz, para nossa categoria. Não podemos ficar limitados a querer cuidar só do nosso umbigo. Temos que pensar e repensar o todo. Não precisamos que a atual diretoria do sindicato se comporte como um braço da Administração a nos negar nosso direito ao menos de nos expressar, de liberdade de opinião, de ouvir e sermos ouvidos nos foruns legítimos de discussão e decisão sindical, em Assembléias! Em ASSEMBLÉIAS!
 
Da mesma forma que a diretoria sindical mencionou em seu portal de que tem a consciência de que o primeiro passo para que o Tribunal seja uma instituição respeitada é o respeito aos seus próprios servidores. Também entendo que o primeiro passo para que o sindicato seja respeitado é o respeito aos seus sindicalizados que clamam pela participação real nas decisões do sindicato, com vida democrática, e não só como leitores do Fala Servidor e emissores de propostas. Clamamos pelo direito de também ANALISARMOS JUNTOS E DECIDIRMOS JUNTOS PELAS PROPOSTAS APRESENTADAS, NÓS A CATEGORIA DOS SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA ESTADUAL .

Mais uma vez solicito a divulgação , por comarca, do nome com o local de lotação, de cada delegado sindical eleito nesta gestão!
Proponho aos colegas da comarca de São João de Meriti, que estejam dispostos a discutir melhor o novo Plano de Carreira, o rumo de sua vida funcional futura, iniciarmos debate em nossos locais de trabalho, com uma reunião geral na próxima 6@ feira. Local e horário a combinar, nos comuniquemos entre nossos ramais.

São João de Meriti presente no debate por um Plano de Carreira melhor com democracia pela base! Baixada Fluminense presente no debate!

(*Vitória Régia é serventuária sindicalizada há 24 anos e ativista de base.)